Torcedor sofre com a situação do Cruzeiro, enquanto maus dirigentes permanecem impunes

 Luiz Linhares*

Dor, sofrimento, tristeza e angústia são situações vividas pelos cruzeirenses. A cada dia uma nova situação nebulosa aparece. Juntaram-se empresários de vários ramos e formaram uma espécie de conselho de notáveis, ou conselho gestor para comandar o processo de recuperação do Cruzeiro Esporte Clube.

Desses que reúnem uma boa parte do PIB (produto interno bruto) de nosso estado e nem assim parece dar conta de tirar dessa crise profunda que abateu o time celeste.

Mal chegou, já se mandou o Vitorio Mediolli. E agora, ao longo da semana que se encerrou, também debandou o maior investidor publicitário do clube, o empresário Pedro Lourenço, dono do Supermercado BH.

Já passa da hora de se tornar público qual é a real situação do clube. Cada hora uma notícia ruim, cada hora uma opinião desencontrada e nada de solução.

O Cruzeiro, pelo que se observa, está falido, com dívidas estratosféricas e nada em caixa para se tentar algum acerto. Um verdadeiro barco a deriva.

E entre gestores, conselheiros e pessoas de influência no clube, a palavra bate às vezes contrarias. São várias correntes lutando não se sabe se por si ou pelo clube.

A situação pode ser bem pior do que se imagina. Atletas que poderiam representar valores a negociar recorrem à Justiça e buscam seus direitos, o que compromete ainda mais as combalidas finanças do clube.

Fala-se em decretar falência, em se criar um novo clube ou outra situação que possa amenizar o tamanho do problema. Prós e contras são analisados e tudo pode acontecer.

O que é inaceitável é a imunidade. Culpados por tudo que fizeram ao Cruzeiro precisam ser punidos, não pode tudo ficar como está.

É triste constatar que tão cedo não teremos de volta aquele Cruzeiro competitivo de tantas glórias. É muita coisa errada a se debruçar, sem se esquecer de que é preciso formar um time e tentar ser o que deveria.

O Cruzeiro está esfacelado, procura-se urgentemente um milagre.

Volante dos sonhos, Allan qualifica o setor e Atlético busca novos reforços para a base já montada

O armador Allan chega para reforçar o meio campo do Atlético, que está a procura de mais reforços (Foto: Bruno Cantini/Atlético). 

O treinador venezuelano Dudamel já começou a sua era no futebol mineiro. Teve a primeira semana acompanhando – e avaliando – o que tem disponível entre os atletas atleticanos.

A partir daí, e de olho no mercado, o time alvinegro vai ser montado, ainda com a expectativa de contratações pontuais, para que se formar um time forte para este ano.

Uma boa e dura aquisição foi do jogador Allan, que chega para ser o volante dos sonhos. No ano passado ele fez um baita campeonato brasileiro pelo Fluminense. E agora tem tudo para se dar  bem no Galo e qualificar o setor do time.

Nos bastidores o diretor Rui Costa trabalha com a intenção de conseguir mais uns dois reforços de qualidade. Fala-se na possível volta de Roger Guedes, que joga na China, jogador que o torcedor gosta, além de outros atletas que estão em negociações.

O certo é que o Atlético tem uma base montada. Daí que o torcedor aposta em um bom ano, independentemente da escassez de grana e de nomes badalados. É esperar pra ver.

*Luiz Linhares é diretor de Esportes da rádio Itabira-AM.

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