Vila de Utopia
    Facebook Twitter Instagram
    Vila de Utopia
    • Últimas Notícias
    • Política
    • Economia
    • Educação
    • Drummond
    • Meio Ambiente
    • Cidade
    • Contato
    • Mais Notícias
      • Cultura
      • Charge
      • Editorial
      • Esportes
      • Expediente
      • Fatos diversos
      • Gilete-press
      • Informe
      • Memória
      • Mundo
      • Saúde
    Vila de Utopia

    Atlético vence o clássico, mas sofre pressão do Cruzeiro que fica mais compacto no segundo tempo

    viladeutopiaBy viladeutopia9 de março de 2020Updated:18 de maio de 2023Nenhum comentário
    WhatsApp Facebook Twitter LinkedIn

    Luiz Linhares*

    Gostei do que vi. É o que posso dizer do primeiro clássico do ano acontecido no sábado (7), no Mineirão. Resguardadas as proporções, pelo momento delicado, com relação a pouca qualidade apresentada tanto pelo Atlético como pelo Cruzeiro, achei que a vontade de acertar, a briga direta pela posse de bola ou mesmo a de não deixar o adversário jogar tornou o primeiro clássico do ano competitivo.

    E prendeu até prendeu a atenção para lances sem grande qualidade técnica e sim força de disputa. O torcedor atleticano foi ao estádio com força, quase 55 mil pessoas presentes, sendo noventa por cento de atleticanos.

    Não era para menos. Afinal era o clássico com possibilidade de ser o único do ano em virtude de desempenho apagado no estadual e a própria presença do Cruzeiro na série inferior do nacional.

    Além disso, havia a possibilidade de reestreia de Tardelli como acabou ocorrendo, o efeito Sampaoli para o comando do time. Enfim, tudo jogou favoravelmente para casa cheia.

    Quanto ao jogo considero que o primeiro tempo se fez em um ataque e defesa, sendo que o Cruzeiro sabedor de suas limitações atuais procurou se defender e neutralizar as ações atleticanas.

    E nesse ataque e defesa, o Galo não teve muita eficiência, tornou o jogo pegado na marcação pelo meio e teve pouco espaço pelas laterais para poder trabalhar.

    A ansiedade no querer propor o jogo em forma imediata fez aumentar consideravelmente os erros nos passes e nos lançamentos. Com isso, foi pequena a participação dos goleiros, em especial do cruzeirense Fábio no solo, sendo muito mais acionado em jogadas pelo alto sem correr grandes perigos.

    Foi com esse domínio inicial que o Atlético chegou ao seu gol do zagueiro Igor Rabello, que de “letra” desviou a bola para as redes, aproveitando-se de um escanteio cobrado e que o encontrou em boa condição na pequena área. Foi o gol como um prêmio para quem bem mais procurou. O Atlético até aí se impôs e fez por merecer a vantagem.

    Diferentemente disso foi o segundo tempo. Não que o Cruzeiro tenha melhorado e se exposto ao jogo, mas pelo fato de o Atlético, que muito cedo se abdicou de jogar, passou a trabalhar em tocar a bola e fazer valer a vantagem de um gol.

    Foi quando deu espaço para o Cruzeiro jogar. E o que se viu foi o crescimento individual de alguns atletas, tendo também Adilson Batista mexido no time, o que propiciou ao time celeste mais compactação ofensiva. As qualidades individuais ficaram com o garoto Tiago, que mostrou eficiência ofensiva ao aproveitar de um cruzamento, antecipando-se ao sonolento zagueiro atleticano para empatar o jogo.

    O Atlético passou aperto nos quinze minutos seguintes ao gol de empate ante a crescente motivação criada pela garotada cruzeirense. Foi o que obrigou ao Atlético mudar a postura. Com as entradas de Tardeli e Cazares voltou a sufocar o Cruzeiro no seu próprio campo e com a força de seu torcedor fez a diferença.

    Tudo levava a crer que o empate seria o final do primeiro clássico. Só que o venezuelano Otero mudou esse enredo no último minuto do tempo complementar ao emendar um balaço certeiro ao gol. Com a vitória atleticana, o torcedor entrou em êxtase.

    O Atlético venceu com justiça e pelo conjunto da obra. Mas o Cruzeiro foi bravo e lutador em campo com as forças que tem. Mas ambos os times precisam melhorar muito para fazer bonito no ano em curso.

    Copa do Brasil

    América lidera o Mineiro e tem desafio pela Copa Brasil na semana (Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press

    Para o Cruzeiro e o América têm Copa Brasil na semana. O Cruzeiro enfrenta o CRB das Alagoas no Mineirão.

    Isso enquanto o América, que vem liderando o Estadual sob o comando do técnico Lisca “Doido”, chega à terceira fase da Copa do Brasil jogando em Araraquara contra a Ferroviária. E irá decidir no Independência a sua sorte no segundo jogo.

    Ambos têm chance de faturar mais uma boa grana, superando os seus oponentes. Tomara que consigam fazer bonito neste jogo de ida da semana.

    *Luiz Linhares é diretor de Esportes da rádio Itabira-AM.

    Receba as notícias da Vila de Utopia, a sua revista eletrônica de Itabira, no Whatsapp!
    Compartilhe WhatsApp Facebook Twitter LinkedIn

    Notícias relacionadas

    Mesmo com contratações milionárias, Atlético decepciona ao perder competitividade por incapacidade ou incompetência

    15 de fevereiro de 2021

    A Covid-19 entra em campo e deixa o Atlético em estado de alerta

    23 de novembro de 2020

    O futebol está de volta aos estádios sem torcidas em tempos de pandemia

    3 de agosto de 2020

    Deixe um comentário Cancel Reply

    Receba as notícias da Vila de Utopia, a sua revista eletrônica de Itabira, no Whatsapp!
    © 2023 Todos os direitos reservados

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc para cancelar.