Os direitos essenciais das mulheres sob a perspectiva dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU

No destaque, a delegada Raquel Gallinati, diretora da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil

Foto: Divulgação

“Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”, assim o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5 da Agenda 2030 da ONU se apresenta

Em 2015, chefes de Estado, de Governo e representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) se reuniram para a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável e lançaram a Agenda 2030, que inclui 17 objetivos para transformar o mundo: os conhecidos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

A igualdade de gênero não é apenas um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos, mas também um pilar para que todos os outros sejam alcançados, uma vez que meninas e mulheres são desproporcionalmente e sistematicamente afetadas por todas as formas de desigualdade que a Agenda 2030 busca combater.

Por se tratar de um direito humano fundamental, a igualdade de gênero também é um dos fundamentos essenciais para continuar construindo um mundo pacífico, próspero e sustentável, tal como afirma a ONU.

Em âmbito mundial, como sociedade, foi possível alcançar uma série de avanços em relação à igualdade de gênero desde o começo do século. No entanto, ainda resta muito trabalho a fazer.

Por isso, as metas para 2030 são:

  • Eliminar todas as formas de violência contra as mulheres e meninas, como o tráfico, a exploração sexual, o casamento infantil e a mutilação genital feminina.
  • Reconhecer e valorizar o trabalho doméstico não remunerado mediante serviços públicos, infraestruturas e políticas de proteção social.
  • Garantir a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades de liderança em todos os níveis de decisão na vida política, econômica e pública.
  • Aprovar e reforçar políticas e leis para promover a igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas em todos os níveis.

No mesmo sentido, a delegada e diretora da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil, Raquel Gallinati, entende que o combate à misoginia é uma batalha crucial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária no século XXI.

Assim, a delegada destaca a importância de ter em mente os direitos e as garantias das mulheres na sociedade, sendo os cinco principais:

  1. Direito à igualdade: As mulheres têm o direito fundamental de serem tratadas com igualdade em todos os aspectos da vida, incluindo oportunidades de emprego, acesso à educação, saúde, e participação na vida política e pública.
  2. Direito à segurança e proteção: Todas as mulheres têm o direito de viver livres de violência e abuso, seja físico, emocional, sexual ou econômico. Isso inclui o direito a serviços de proteção, como abrigos seguros, apoio policial e sistemas de justiça eficazes.
  3. Direito à autonomia e decisão sobre o próprio corpo: As mulheres têm o direito de tomar decisões autônomas sobre sua saúde reprodutiva, incluindo o direito ao acesso a contraceptivos, serviços de saúde sexual e reprodutiva, e o direito à interrupção da gravidez em circunstâncias seguras e legalizadas.
  4. Direito à igualdade de remuneração e oportunidades no trabalho: Todas as mulheres têm o direito de receber salários justos e iguais por trabalho de igual valor, bem como o direito de acessar oportunidades de emprego, treinamento e promoção sem discriminação de gênero.
  5. Direito à participação e representação: As mulheres têm o direito de participar plenamente da vida política, econômica, social e cultural de suas comunidades e nações, incluindo o direito de votar, concorrer a cargos públicos, liderar organizações e influenciar decisões que afetam suas vidas.

“Ao longo dos anos, vimos avanços significativos na conscientização e na luta contra o sexismo e a discriminação de gênero. No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer. É fundamental que continuemos a desafiar as normas e as estruturas sociais que perpetuam a misoginia”, convoca a diretora da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil, delegada Raquel Gallinati.

Posts Similares

1 Comentário

  1. nessa tal de ONU parece que só há piadistas lá, fora os antissemitas declarados e os omissos, e ontem saem com aquela declaração mais que atrasada a dizer que as mulheres judias sofreram importunação, mas não conseguiram de maneira alguma dizer que elas foram estupradas pelos estupradores terroristas assassinos degoladores de bebês do hamas terrorista!
    Gueterres passou da hora de pedir penico e sair de cena e se aposentar na terra dele, lá no Alentejo, terra dos antepassados judeus sefaraditas dele; um fraco, um omisso!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *