Marcelo Paganini, músico franco-brasileiro, faz turnê para lançamento de seu novo álbum Identity crisis no Rio e Belo Horizonte
Fotos: Sergio Amzalak
Em junho, o guitarrista franco-brasileiro Marcelo Paganini faz uma nova turnê no Brasil para o lançamento do álbum prog rock jazz fusion “Identity crisis”. No repertorio estão também músicas do álbum “2012 Space Traffic Jam”, e do EP “B4ever now”, e algumas surpresas, promete o músico belorizontino, há anos residente na Europa.
O primeiro show vai ser no Rio de Janeiro, na Áudio Rebel, em Botafogo, no domingo (18), às 20h, com Marcelo Paganini no vocal, guitarra e teclados, Augusto Mattoso no baixo, Marcos Nimrichter nos teclados e Andre Froes na bateria.
O show é dedicado ao baixista Sergio Brandao, falecido em abril de 2021, aos 65 anos, e que tocou na Áudio Rebel durante a turnê de Marcelo Paganini em 2014. Essa turnê virou o rockumentary e álbum ao vivo “First time in Rio”.
Segundo e último show dessa breve turnê brasileira, na quinta (22), às 19h30, Marcelo Paganini se apresenta em sua cidade natal Belo Horizonte, no projeto Palco Livre no teatro do Conservatório da UFMG, local onde estudou violino e solfejo nos anos 1980.
Em frente ao teatro tem o ponto do ônibus que vai para a “Viela das Tangerinas” (“Tangerine Way”), título de uma música e álbum de Marcelo Paganini com o mesmo nome, e uma das faixas do álbum “Identity crisis”.
No palco Marcelo Paganini no vocal, guitarra e teclados, Ivan Correa no baixo, Carlos Ivan nos teclados e Bruno Aguiar na bateria. Participação especial de Tulio de Paula no vocal em “Blues de ninguém”.
Artista versátil, multinstrumentista
Em dezembro de 2020 Marcelo Paganini lançou o álbum “Identity crisis” com a participação de Billy Sherwood (YES), Adam Holzman (Miles Davies/Steve Wilson Band), Rachel Flowers, Lenny White (Miles Davis/Return to Forever), Chad Wackerman (Frank Zappa/Allan Holdsworth), entre outros.
O álbum recebeu 4.5 estrelas da revista francesa Highlands Magazine, entre outras críticas elogiosas em várias publicações na imprensa internacional especializada. Paganini fez um curta metragem para a canção “Bacteria” usando imagens da NASA.
Durante o confinamento na Catalunia, Espanha, Marcelo Paganini rodou “Learn to love to wait” baseado na canção com o mesmo nome, que ganhou o prêmio de melhor curta experimental no Portugal Indie Festival em fevereiro 2023.
Compositor. Instrumentista (violão, guitarra elétrica, guitarra MIDI, cavaquinho, baixo, teclados, bateria acústica, bateria MIDI e harmônica), Paganini é também arranjador., programador Midi. Sound designer. É também produtor e cineasta.
Franco-brasileiro nascido em Belo Horizonte em 11 de dezembro de 1964, Marcelo de Miranda Brandão adotou o nome artístico Marcelo Paganini em 1979.
Autodidata em vários instrumentos, estudou violino e solfejo no Conservatório da UFMG, em Belo Horizonte, fez curso de composição com Lindembergue Cardoso no Festival de Inverno da UFMG, em 1979, em Diamantina, recebeu aulas particulares de piano e violino no Institut Musical de Paris, fez cursos de aperfeiçoamento no IRCAM e cursou dois anos de Musicologia na Sorbonne, em Paris.
Um dos pioneiros da música eletrônica no Brasil, tendo sido o primeiro artista brasileiro a utilizar sequencers em cena em Minas Gerais, e também na França, onde participou, com Zex Pitron, do LP “Four French Forms” (Delphes Records), Marcelo Paganini foi citado na Discografia do Rock Francês e em vários livros sobre música eletrônica.
Ele é o único músico da ‘Marcelo Paganini is the Band’, banda virtual apoiada pela tecnologia e em atividade artística desde 1986, com um histórico de shows na França, Estados Unidos e Brasil, onde se apresentou em 1989, convidado por Lô Borges, de dois shows em Belo Horizonte. Depois disso se mudou para a França em 1989.
A banda de rock Kamikaze gravou duas músicas de Marcelo Paganini: “Blues de ninguém”, um dos seus maiores sucessos, lançado em 1990, na qual ele faz uma participação especial tocando teclados, e “Upstings”, no ultimo cd.
Em 1990, Paganini mudou-se para Nova York por três anos, onde tocou com o violonista Tibério Nascimento e com vários músicos de jazz americanos.
De volta na França, Marcelo Paganini lançou o álbum “2012 Space Traffic Jam” em 2014. Com a participação de Gary Hubbard na bateria (Allan Holdsworth/John McLaughlin), Billy Sherwood e Tony Kaye (YES), e do lendário Eumir Deodato (Jobim/Sinatra/Bjork), entre outros.
O álbum foi muito bem recebido pela imprensa internacional, Marcelo Paganini teve uma entrevista de página inteira na revista Guitar Player americana, entre várias outras publicações em diversos países. O álbum foi lançado no Brasil em 2014, durante turnê que foi registrada no rockumentary e disco ao vivo “First time in Rio”,
Em 2016, lançou o EP “B4ever now” com a corista do Pink Floyd, a americana Durga McBroom, que também participou do curta metragem baseado na canção “Crying with a smile”. Marcelo fez o show de lançamento na França em 2017. E no Brasil em 2018 com shows em Belo Horizonte no bar do Museu do Clube da Esquina e no teatro Solar de Botafogo no Rio de Janeiro.
Para saber mais e ouvir Marcelo Paganini com convidados especiais, acesse:
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Teaser “Crying with a smile”
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