Elisa Loncón, acadêmica indígena mapuche, é eleita presidente da Convenção Constitucional do Chile

Rafael Jasovich*

O país redigirá nova Constituição em resposta institucional à crise que deflagrou uma onda de protestos em outubro de 2019, em busca de igualdade de direitos e bem-estar social. A atual Constituição é um resquício da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

A acadêmica indígena, da etnia Mapuche, Elisa Loncón, foi eleita em segunda votação como presidente da Convenção Constitucional, instalada neste domingo (4), no país andino, após obter 96 dos 155 votos dos convencionais.

“Esta Convenção vai transformar o Chile”, disse Loncón, enfatizando que esse “sonho” representará a pluralidade do país e que trabalhará para estabelecer os direitos sociais, de cuidar da Mãe Terra, incluindo o direito à água.

Mulheres, jovens, mapuches, aposentados: o Chile foi sacudido de baixo para cima

Depois da maior eleição desde a retomada da democracia, no plebiscito de domingo, a assembleia Constituinte testará a força do Chile para enterrar o legado da ditadura de Augusto Pinochet (1973-90).

É mais um sinal de que a América Latina acorda e começa a derrubar o neoliberalismo como se observa no Peru, Bolívia, antes Argentina e agora Chile.

Logo será a vez de o Brasil fazer o mesmo, pondo fim a este genocida governo brasileiro, com a derrota de Jair Bolsonaro (sem partido) por impeachment ou nas urnas em 2022.

*Rafael Jasovich é jornalista e advogado.

No destaque, a acadêmica indígena Elisa Loncón, eleita presidente da Convenção Constitucional instalada no Chile (Foto: Elvis Gonzáles/EFE).

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