Vazamento de esgoto na rua Ipoema, bairro Pará, foi provocado por rede clandestina, diz nota do Saae
De acordo com vistoria realizada por funcionários do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), de Itabira, na quarta-feira (2), foi constatada a origem do vazamento de efluente na rua Ipoema, bairro Pará, que seria proveniente de um imóvel cujos efluentes domésticos não estão ligados à rede pública coletora de esgoto.
Entretanto, após várias reclamações de moradores vizinhos, somente nesta sexta-feira (4) o problema foi mitigado, amenizando o transtorno para os moradores vizinhos e comerciantes.
Várias foram as reclamações encaminhadas à autarquia, segundo depoimento de moradores, mas o Saae, por meio do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), só tem apenas dois registros.
“Não tem entupimento e sim uma irregularidade”, salienta o diretor-presidente do Saae, Leonardo Ferreira Lopes. Segundo ele, a autarquia enfim solucionou parte do problema para evitar mais transtornos à população e à saúde pública.
O presidente do Saae explica que quando são constados imóveis sem ligação ou com conexão irregular à rede de esgoto, as ocorrências são encaminhadas para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU), que é responsável por notificar os proprietários para que tomem as providências necessárias para a correção.
Informa também que são 300 quilômetros de redes de esgoto para a autarquia municipal realizar manutenção na cidade. “A prioridade é sempre dada às redes de maiores proporções”, salienta.
Recentemente o Saae adquiriu um equipamento que, por meio de fumaça inodora e que não prejudica a saúde, permite localizar a existência de ligações clandestinas de esgoto, que são geralmente ligadas à rede pluvial, e que precisam ser erradicadas.
No ano passado, foram registradas 772 novas ligações de esgoto na cidade. No total, o município dispõe de 32.796 ligações ativas e 41.704 economias, que são conexões à rede de esgoto para atender várias residências, como em prédios.
