Itabira institui o Dia Municipal Professor José Antônio Sampaio

Por meio de projeto de autoria do vereador Marcelino Freitas Guedes (PSB) – e aprovado por unanimidade na reunião ordinária da Câmara Municipal de Itabira, na terça (4) – o dia 29 de abril passa ser, daqui para frente em Itabira, o Dia Municipal Professor José Antônio Sampaio.

Nascido em 1898 na vizinha Santa Maria de Itabira, na época distrito de Itabira, José Sampaio faleceu em 1975.

Em Itabira, onde passou a maior parte de sua vida, empenhou-se pela valorização e preservação da história e da cultura itabirana. Tornou-se referência para quem estuda e se interessa pelo passado do município.

Para o vereador Marcelino Guedes, o tributo tem como objetivo reconhecer o valor histórico-cultural de seus estudos e pesquisas sobre o passado desta urbe. “A homenagem é pelo legado por ele deixado”, justifica o parlamentar itabirano.

Entre esse legado está a idealização, fundação e implantação do Museu do Ferro, atual Museu de Itabira, no início da década de 1970. Foi o seu primeiro diretor.

José Sampaio recolheu e catalogou documentos históricos, tendo também reunido peças que compõem a maior parte do acervo desse espaço memorialístico itabirano.

Ele foi também inspetor municipal de ensino. Em sua vida profissional, sempre se mostrou aberto ao diálogo com os colegas professores que visitava no exercício de suas funções.

A homenagem é justa e é também uma forma de valorizar aqueles que trabalham em prol da preservação da história de Itabira que viveu o ciclo do ouro, já na fase final em Minas Gerais, para se tornar o primeiro município a abrigar a Companhia Vale do Rio Doce, criada para explorar a hematita do pico do Cauê, já exaurido.

No destaque, o professor José Antônio Sampaio com o economista Ceomar Santos (Foto: Reprodução)

 

 

 

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2 Comentários

  1. Que bom ter o vereador Marcelino lembrado do historiador e professor José Sampaio. Pessoa amável, culto e sempre afável. Gostava de conversar com ele, sempre que visitava o museu. Como bom historiador, Zé Sampaio levava a vantagem, se é que assim pode-se dizer, de ser um memorialista. Sabia de tudo do passado, e também do presente, do que acontecia na Cidadezinha. Tirava boas histórias do arco da velha, melhor, das minas. Sabia tudo e muito mais de Itabira. Não sou itabirana, mas principalmente morei em Itabira, até 1976. Nunca mais voltei, mas quero voltar. Para ver se uma nova Itabira renasce, ou se é só mais um sonho de verão que já passou, com as minas. Saudações atleticanas.

  2. que bela oportunidade me deu a Vila mostrar a face do memorialista José Antônio, tio do Lelinho Paulo Assuero.
    A carinha dele lembra a do professor Arp, tudo Garrucheiro…
    E depois o Ceomar, um pão!

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