Palestras do Procon, em parceria com o MPMG, vão apresentar aos idosos dicas de como não cair em golpes cibernéticos
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Em parceria com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Procon-MG promove na próxima quinta-feira (19), às 9h30, no auditório da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), na avenida Duque de Caxias, 830, bairro Quatorze de Fevereiro, na Esplanada da Estação, palestras com o tema “60+ Revelando Direitos, Desarmando Golpes”.
O objetivo das palestras, destinadas prioritariamente ao público com mais de 60 anos, é apresentar os principais golpes financeiros ocorridos no mercado de consumo, assim como as formas de se prevenir dessas práticas criminosas.
O público que comparecer às palestras receberá informações sobre os seus direitos em relação aos serviços de créditos, assim como explicações pormenorizadas sobre os golpes mais comuns que lesam o consumidor.
E, o mais importante, como esse mesmo consumidor pode reclamar os seus direitos no caso de cair em algum golpe por meio de aplicativos de mensagens e de outras formas pelas redes sociais.
Segundo dados do MPMG, 70% das reclamações recebidas durante a pandemia pelas instituições vinculadas à Procuradoria de Justiça foram apresentadas por consumidores com idade acima de 60 anos, público considerado mais vulnerável e que acaba sendo atingido pelo superendividamento.
Esse público responde por 23% do consumo familiar. E é responsável pela geração de 13% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Daí que os criminosos, sabedores dessa situação, e da vulnerabilidade, têm dirigido os seus golpes, preferencialmente, às pessoas dessa faixa etária.
Além disso, a Organização das Nações Unidas (ONU), desde 2021, tem destacado que é prioridade mundial dar apoio e mais informações aos idosos, para que possam se prevenir contra os diversos tipos golpes cibernéticos.
“Em posse de dados pessoais, estelionatários falsificam documentos e realizam empréstimos em nome da vítima”, alertam os organizadores das palestras.
Portanto, nunca feche um negócio sem antes verificar a soma total das parcelas, o valor de cada prestação e o custo efetivo total (CET) de cada transação comercial.
Leia atentamente o contrato e solicite o documento descritivo do crédito. Procure entender cada cláusula, se necessário peça ajuda. E, sobretudo, verifique a sua capacidade de pagamento, para não ficar inadimplente.
E se alguma pessoa enviar mensagens, dizendo ser algum parente, ou algum conhecido, pedindo que se faça transferência de dinheiro, desconfie. Invariavelmente é golpe. Antes de fazer o depósito, ligue para esse parente, ou conhecido, para se certificar que é ele mesmo quem está pedindo o auxílio financeiro.