Olimpíada da superação diz não ao preconceito, reconhece e respeita a diversidade
Luiz Linhares*
Para quem gosta de esportes, estamos vivendo dias mágicos já na segunda semana dos jogos Olímpicos do Japão 2020. Como a Terra é redonda, temos a variação de horário dos jogos com o fuso de doze horas, o que nos sacrifica um pouco o sono, além das baixas temperaturas com o frio intenso.
As Olimpíadas é um momento de integração dos povos, quando disputas e diferenças nacionalistas são esquecidas, ainda que momentaneamente.
É sempre muito emocionante a relação do atleta com a medalha, a conquista, as superações pessoais, a transposição de obstáculos e quebra de preconceitos. Essa tem sido uma olimpíada da afirmação da diversidade.
Como é gratificante ver uma menininha de 13 anos, treze anos, Rayssa Leal, a Fadinha do skate, conquistar uma medalha inédita e fazer da naturalidade e simplicidade algo encantador.
Como é bom ver um campeão mundial de surf se emocionar em uma conquista olímpica, jogar para o mundo uma história de vida simples de um ideal fantástico.
O Brasil como de costume vai se superando. São medalhas conquistadas pela bravura de seus atletas, seja na natação, ginastica olímpica, atletismo e outras tantas modalidades alimentadas sempre por grande dificuldade e mostrando a grandeza de nosso país.
Estou na espera de poder me emocionar ainda muito mais, de ouvir o hino nacional e a bandeira brasileira ao alto com mais conquistas.
Sem vencer, Cruzeiro corre risco de cair para a série C se não reagir imediatamente
Já por aqui o Cruzeiro continua vivendo seu inferno astral, sem vencer há nove jogos. É duro para o cruzeirense sentir na pele tudo isso que um time estrelado está passando por culpa, negligência inépcia de seus dirigentes.
A cada rodada vai se tornando mais improvável o retorno à série A do futebol brasileiro. E o pior é saber que a divisão abaixo vai ficando mais próxima como um castigo a tudo que em um longo período de malversações lhe fizeram.
Se servir de alento, o time celeste busca novo treinador após a renúncia do técnico Mozart após o empate contra o Londrina dentro do Mineirão. Se ele realmente pediu demissão ou se nos bastidores algum acordo foi feito, isso pouco importa.
Certo que o seu comando técnico não deu liga, não conseguiu contornar os problemas ou a falta de qualidade. Mais do que nunca o Cruzeiro precisa reencontrar o caminho da vitória e isso precisa ser urgente, nem que para isso tenha que se apegar a um milagre dos deuses.
O Cruzeiro está em busca de um novo técnico. Que venha Vanderlei Luxemburgo ou mesmo Celio Lúcio, da base. Mas mais que um bom comando técnico, o time precisa de união de forças e uma redução de problemas pontuais, a exemplo de salários em dia e apoio geral, da torcida, dirigentes e patrocinadores.
E de precisa de mais tudo que possa fazer algo diferente. Mas que venha logo, se não o objetivo no ano do centenário de retornar à elite torna-se mais difícil. Se isso não for possível, que pelo menos não ocorra o pior.
Já na vice liderança do Brasileiro, Atlético tem Copa do Brasil com partida eliminatória em Feira de Santana
Já o Atlético vive na paz geral. Chega a semana em que decide sua presença nas quartas de final da Copa do Brasil. Para isso, venceu bem o Bahia, em BH. E pode até perder em Feira de Santana pelo placar mínimo que se classifica.
Na prática e na normalidade vence fácil. Isso por ter um time e elenco imensamente superior ao tricolor baiano. Só não pode bobear, esmorecer em campo, achando que a vitória será fácil. A partida é eliminatória e não promove conserto para erros de percurso.
No Brasileiro venceu seu xará paranaense com méritos e sem poder contar com o Hulk, que acometido por conjuntivite não jogou.
Foi uma bela vitória que provou a força do time com ou sem o seu super herói. De tabela encostou no Palmeiras e espera em quinze dias, no máximo, assumir a liderança e nela permanecer até que venha a tão almejada conquista do bi.
*Luiz Linhares é diretor de Esportes da rádio Itabira-AM