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    Vila de Utopia

    O rio

    viladeutopiaBy viladeutopia14 de janeiro de 20222 Comentários
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    Fotos: Arlete Bretas
    Poema inspirado pelo olhar fotográfico de Arlete Guerra Bretas e pelo rio Jirau. Deixo aqui o meu registro!

    Fátima Drummond

     

    Lá vai o rio Jirau

    seguindo o seu caminho,

    cumprindo um destino de águas,

    ora rasas,

    ora profundas,

    às vezes tintas de lama…

     

    Lá vai o rio!

    É triste e sombrio

    nas margens sob ingazeiras frondosas,

    mas cantante e alegre nas correntezas.

    Entre pedras, entre galhos

    vai refrescando dias quentes de sol!

    Vai lambendo barrancos,

    Irrigando os campos,

    matando a sede de bichos, pássaros

    e gente, dando peixes a quem tem fome!

     

    Lá vai o pacato rio

    no seu curso natural,

    sinuoso rio,

    só mesmo atormentado

    se desaba chuva pesada

    ou mesmo chuvas por dias seguidos.

    Então o rio se enche,

    se enche com águas barrentas

    e enfurecido transborda

    ou por vezes só ameaça sair do seu leito,

    que Deus nos livre de tal feito!

     

    Lá vai nosso rio sagrado,

    isento de culpa,

    vai carregando o que nele despejam,

    vai sendo profanado

    pela cruel poluição,

    pela qual somos todos culpados,

    pecado sem remissão!

     

    Lá vai o rio,

    Rio nosso, o Jirau!

    Não se cansa

    mesmo que mude de direção!

    Segue em frente

    e nesse movimento

    se renova.

    A água que corre agora logo passa!

    Já vai lá adiante,

    uma após outra vem e vão

    num vir e ir constantes!

     

    Lá vai o rio Jirau,

    depois de um longo percurso

    atravessa as terras de Santa,

    abençoado por Maria!

    Vai sinuoso e passa sob uma ponte,

    à qual pede conselho

    pra nunca perder sua força!

     

    Lá vai o rio, tem pressa,

    o rio lá vai…

    Depois da curva da estrada,

    eis que se lança

    e num abraço de águas,

    rio Tanque e Jirau

    se entrelaçam,

    rolam juntos,

    seguem os dois misturados!

    Um só destino, outros rios,

    novos encontros os aguardam

    e águas entrelaçadas

    Seguirão juntos até o mar, afinal!

    SMI, 04/02/18

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    2 Comentários

    1. Mauro Andrade Moura on 15 de janeiro de 2022 08:28

      Belo poema em homenagem ao nosso Rio Jirau.
      Parabéns, Fátima!

      Reply
    2. MOISES DAMIAO DE SOUZA on 24 de janeiro de 2022 11:17

      Oi, Fátima! Sempre que ouço ” Onde nasci passa um rio”, do Caetano Veloso,me vejo em Santa Maria vendo o Jirau passar, mesmo não sendo dessa cidade amiga. O nome do rio de vocês tem o mesmo nome de uma região que existia próxima ao Pé-de-pomba, ou Vila Sagrado Coração de Jesus, bairro que existia aqui de Itabira onde nasci e vivi até os dezoito anos. Essa região foi o cenário da primeira tragédia provocada por uma deslizamento de minério da CVRD, causando morte e destruição na década de 1960. Como canta Paulinho da Viola ” era menino mas me lembro muito bem’. Uma menina linda foi soterrada pela mistura de minério e lama.O seu lindo poema reavivou todas essas lembranças em mim. Que o Jirau continue a desaguar no coração de vocês e que se brotar dos olhos seja de felicidade por ve-lo seguindo a embalar as futuras gerações santamariense. Viva o Rio Jirau, viva o Morro Escuro.

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