O fuso horário
Por Mauro Andrade Moura
Avancei quatro horas
e teria de retorná-las,
fiquei na intermediária
correndo pelas duas.
Nestes dias terei de adiantar uma hora,
daqui mais uns dias duas,
mas minha mente e meu corpo
ficou mesmo nas duas horas.
Tentei,
forcei,
e não teve jeito.
Qual nada, já são vinte e duas
e vá para cama.
Quatro horas?
Qual nada, já são seis
e ponga da cama.
Poeta Itabirano de primeira linha