Merci beaucoup Messi, Di Maria, Emiliano Martínez: Argentina vence a França e é tri-campeã mundial

Foto: Divulgação/
Seleção Argentina

Futebol é como nuvens e muda com o tempo. O que parecia se transformar em uma vitória avassaladora dos lós  Hermanos sobre os irredutíveis gauleses miscigenados, se transformou no “imponderável futebol clube”, em uma batalha campal sem igual em que só valia vencer e vencer. Aos vendedores, as batatas, troféu de campeões. À seleção francesa, com a derrota debaixo da trave, o título de vice-campeã que pouca relevância tem nesse esporte bretão mundial.

Com a conquista deste domingo (18), Messi, Di Maria, Emiliano Martinez e companheiros asseguraram o tri-campeonato mundial à seleção Argentina. A taça se soma às conquistas mundiais de 1978 e 1986. Com ela, lós Hermanos só estão agora atrás do Brasil, com cinco títulos (para consolo de Galvão Bueno), da Itália e Alemanha, com quatro títulos cada.

A França terá que aguardar mais quatro anos para tentar também conquistar esse feito. Mas perde quem lutou até o fim, valorizando o título da seleção argentina, conhecida carinhosamente como La Albiceleste.

Foi uma partida histórica, que serviu para mostrar evoluções no mundo do futebol, sem violência e até mesmo sem a tradicional catimba dos lós Hermanos. A Argentina foi a mestra no primeiro tempo, com show do veterano Di Maria e a precisão de Messi ao bater o duvidoso pênalti, depois compensado por outro igualmente duvidoso em favor dos franceses.

O que se viu foi uma lição de futebol para todo mundo, em uma disputa leal, de alto nível, como deve ser o esporte bretão, e não essa briga vale tudo pela bola que temos visto por aqui, não importa se para isso precisa trucidar o adversário em campo em jogadas desleais. Nada disso se viu no estádio Lusail, em Doha, no Catar, nem mesmo a tradicional catimba argentina.

A Argentina foi uma Argentina soberana no primeiro tempo. Depois, no retorno para o segundo turno, a gripe que assolava a disposição dos franceses, dissipou-se. E os gauleses voltaram ao campo de batalha dando o melhor que tinham a oferecer. Foi assim, com a dipirona para amenizar a febre causada pela gripe, que a França deixou de ser encaixota, passando a oferecer perigo até empatar o confronto.

Daí que no tempo regulamentar, e mais a prorrogação, ficou tudo igual. Para se fazer justiça, o melhor até então seria dividir o troféu entre as duas seleções, se isso fosse possível. Mas como não pode, a decisão veio pelos pênaltis. Debaixo da trave, brilhou outra mão de deus, sob a benção de Maradona, que rendeu ao goleiro Emiliano Martínez o troféu Luvas de Ouro.

Nos pênaltis, o “fálico” Martínez impediu o grito de gol do Coman, depois de Mbappé e Messi triunfarem na marca do cal. Dybala marcou o segundo para a Argentina, enquanto Tchouaméni mandou a pelota para fora e Paredes marcou mais uma vez para a seleção Albiceleste.

Na quarta cobrança, Kolo Muani até marcou para os franceses, mas o gol de Montiel deu o título aos argentinos, para festa geral no Cone-Sul das Américas – e também no Catar e mundo afora.

Foi assim que Galvão Bueno encerrou a sua carreira de locutor da Vênus Platinada nas copas do mundo tendo de reconhecer que a vitória da Argentina foi a partida mais fantástica que ele já narrou, ao engolir as “lágrimas de crocodilo” de sua emoção na voz de quem tanto contribuiu para aumentar a rivalidade bairrista entre brasileiros e argentinos.

No estádio no Lusail, os torcedores argentinos se sentiram em casa, como se estivessem no Monumental de Núñez, em La Boca, em Tucumán, “a madre de las ciudads”, na Terra do Fogo ou em qualquer outra parte de seu país.

Estavam em casa. Com justificada alegria triunfal, fizeram a festa dentro e fora de campo com a companhia de lós Hermanos indianos, bengaleses, árabes, todos apaixonados por Messi, o rei da Copa do Mundo 2022.

 

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1 Comentário

  1. Agora, a imprensa brasileira devia parar com a falação negativa, contra os jogadores brasileiros. É a sindrome de viralata, que dizem por aí, ou, o mais provável são pagos pela Europa pra difamar o futebol do Brasil, que os europeus jamais chegarão aos pés. Jogador europeu entra em campo pra tirar sangue e drible e chute certeiro eles nao têm. Em fim, é nóis!

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