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    Luta Antimanicomial tem início nesta semana em Itabira com extensa programação contra a volta dos hospitais psiquiátricos

    viladeutopiaBy viladeutopia17 de maio de 2021Nenhum comentário
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    Neste momento em que o país vive sucessivas ameaças de perda várias conquistas da sociedade democrática, quando cresce a preocupação com um possível retorno dos hospitais psiquiátricos (manicômios) e de tratamentos violentos, Itabira começa a refletir e a debater, com intensão programação nesta semana, a luta histórica pelo fim dos manicômios, tendo o ápice da programação no Dia da Luta Antimanicomial, nesta terça-feira (18).

    Profissionais de saúde mental de Itabira têm grande participação nesta luta que é permanente e histórica. O município foi o primeiro da região a implantar o Centro de Atenção Psicossocial (Caps), em 24 de novembro de 1992, para atendimento de pessoas com sofrimento mental.

    Foi quando deixou de ser a cidade mineira que mais encaminhava pacientes para internação em hospitais psiquiátricos de Belo Horizonte (Galba Veloso e Raul Soares), tornando-se referência regional no atendimento mais humanizado, colocando fim às internações compulsórias.

    Transcorridos 28 anos de sua implantação, atualmente o município e microrregião contam os Caps adulto, Infanto-juvenil (Capsi) e Álcool e Drogas (Capsad), mantidos com recursos do SUS repassados pelo município.

    A rede inclui também o Programa de Saúde da Família/Núcleo Ampliado de Saúde da Família (PSF/ NASF) e o Centro de Convivência Interagir.

    A psicóloga Moema Guerra com alunos da oficina de cerâmica, em exposição no CEEA Mata do Intelecto, em 2019 (Fotos: Carlos Cruz) No destaque, internos no hospital psiquiátrico de Barbacena, de triste lembrança (Foto: Luiz Alfredo/O Cruzeiro

    A luta continua

    O espectro da volta dos hospitais psiquiátricos ronda o país e é grande ameaça a pairar com uma possível volta dessa forma truculenta de tratamento psiquiátrico.

    Interesses de grandes redes hospitalares privadas, a ameaça se volta contra os princípios que norteiam ainda hoje a luta antimanicomial, que ganhou expressão nas últimas décadas ao concentrar as suas práticas terapêuticas no combate às violações de direitos humanos nos hospitais psiquiátricos (leia mais aqui., aqui e aqui.

    Portanto, comemorar o dia 18 de maio é antes de tudo necessário para reforçar essas conquistas históricas, para que não ocorram retrocessos. A luta antimanicomial é para consagrar essas conquistas, com o fim das relações estigmatizadas, o preconceito e a exclusão social de quem apresenta algum sofrimento psíquico.

    “O movimento antimanicomial reforça o cuidado em liberdade, em serviços de saúde abertos que vão além de muros, hospícios e manicômios”, afirma a diretora da Saúde Mental de Itabira, Jacira Helena Silva.

    Segundo ela, a luta antimanicomial inclui o combate aos preconceitos direcionados à causa, assim como a desmitificação da proposta de isolar socialmente a pessoa que precisa de atendimento psiquiátrico. “Todo cidadão tem o direito à liberdade e à garantia de viver em integração com a comunidade e com os seus familiares.”

    Programação

    O assistido Helton Marques Oliveira vai participar do debate on line com profissionais de saúde

    A partir desta segunda até quinta (20), os profissionais da saúde da saúde mental, em parceria com a Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), participarão com os assistidos da programação Os Caminhos Drummondianos ao lado da Saúde Mental na conquista do pertencimento social e o cuidado com Liberdade. Serão visitados esses pontos turísticos, com todos os protocolos de prevenção à Covid-19

    Na terça (18), às 11h30, será entregue ao prefeito Marco Antônio Lage (PSB) uma carta de aproximação dos profissionais da saúde, usuários e familiares. O objetivo é simbolizar a aliança e o compromisso na luta antimanicomial, assegurando recursos para os serviços de atendimento humanizado.

    Até o fim do mês ficam expostas na galeria da FCCDA as obras de autoria de Francisco Martins, Renata Figueiredo, Júlio Sampaio. E, também, de todos os alunos e artistas que participam da Oficina de Cerâmica, incluída na programação. Trata-se da mostra artística Eu desejo que você se cure daquilo que não fala com ninguém.

    Para finalizar a semana de luta, que deve ser permanente, a programação inclui um bate-papo on-line na quarta (19), às 19h30, com o tema Democracia Sim! Manicômio Não! Do direito ao Acesso e o Cuidado com Liberdade.

    Participam os psicólogos Lúcio Vaz Sampaio, Moema Pereira Guerra, Tatiana Silva Gavazza, o usuário da saúde mental Elton Marques e Alessandra Bragança.

    Para participar e acompanhar os debates clique no link http://link%20https//meet.google.com/jti-qfmd-iyx, no dia e na data marcados.

     

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