Itabira antirracista tem extensa programação para celebrar a negritude brasileira com o Fala Quilombo, com início nesta sexta-feira (24)

Imagens: Divulgação

A programação do festival inclui debates e oficinas temáticas sobre a cultura negra, cortejos, shows musicais com Maurício Tizumba e Tambor Mineiro, banda Mãe África, Sérgio Pererê – além da participação de mais de 50 comunidades quilombolas e indígenas da bacia do rio Doce

Nesta sexta-feira (24), quando acontece a abertura oficial do Festival Fala Quilombo, que se estenderá até 22 de junho, Itabira terá a maior e mais ampla celebração da cultura e do legado dos negros escravizados, trazidos pelo colonizador branco para garimpar o ouro de aluvião no córrego da Penha, no final do século 17.

A população preta itabirana teve – e mantém forte e permanente contribuição para a formação econômica, social e cultural deste município do Matto Dentro, que renegou o seu bucólico sobrenome, depois de deixar de ser Presidente Vargas (1943-1947), uma efêmera e triste homenagem ao ditador que instituiu o Estado Novo (1937-1945), para se tornar simplesmente Itabira.

Além de oficinas temáticas e eventos diversos que ocorrem no campus da Unifie, no distrito industrial Maria Casemira Andrade Lage (1828/1929), a programação do festival Fala Quilombo reserva para a noite desta sexta-feira, na praça do Centenário, o espetáculo Negro Sou, com os rappers Willian Maranata, Mc Keiron, Márfia NVS, Shall, Tiago Luiz.

Para o sábado (25), além de oficinas e cursos diversos, com contação de causos, haverá show cm a multi-instrumentista Nath Rodrigues, cantora e compositora, também à noite, na praça do Centenário. Na sequência, a grande atração será o espetáculo musical com Maurício Tizumba e Tambor Mineiro, com cânticos do congado mineiro, ao ritmo de tambores, gungas e pantagomes.

Mãe África

Para encerrar a programação do fim de semana, no domingo (26), na mesma praça do Centenário, às 8h, haverá cortejo de guardas de marujos saindo do paredão da rua Tiradentes, seguindo em direção à iIgreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e celebração Inter-religiosa com as guardas dos bairros Água Fresca, Vila Paciência e do povoado Serra dos Alves, distrito de Senhora do Carmo.

Ainda pela manhã, às 10h, ocorre a apresentação de outros grupos culturais de cidades vizinhas, com Caboclinhos do Mato, do quilombo de Águas Claras, Virgolândia, Mães da Terra, do quilombo São Félix, Cantagalo, Bumba Meu boi, do quilombo Moinho Venho, Senhora do Porto.

E mais as apresentações do Grupo Misto de Marujada e Dança Tradicional das Mulheres, Quilombo Purificação, Peçanha, grupo de Dança e Canto Tradicional da Aldeia Marueira, Guanhães, batuque do Barro Preto, Santa Maria de Itabira, História e Canto do Fogo Borum-Kren, Santo Antônio do Leite, Ouro Preto, Filhos da Patrocínia, Moinho Velho, Senhora do Porto e as as Dandaras, do Quilombo Fazenda Esperança, Belo Oriente.

Reserva ainda a programação roda de capoeira, troca de sabores, tudo isso acontecendo pela manhã de domingo, na praça do Centenário, ainda pela manhã.

E para a noite de domingo, as atrações musicais ficam com a banda Mãe África, da comunidade do Barro Preto, Santa Maria de Itabira, a primeira da região reconhecida como quilombo.

Na sequência, Sérgio Pererê e banda fazem show, apresentando a sua poesia sofisticada com elementos do sagrado de matriz africana, como o culto à ancestralidade e aos orixás.

Saúde Quilombola

Durante toda a programação do festival Fala Quilombo, será distribuída a Cartilha Saúde Quilombola: dos direitos às práticas tradicionais, produzida pelo grupo de pesquisa e extensão OCDOCE/Unifei e pela Comissão Quilombola da Bacia do Rio Doce.

A cartilha é resultado de três anos de debates e pesquisa com moradores de quatro comunidades quilombolas da bacia do Rio Doce: São Félix, em Cantagalo, Moinho Velho, em Senhora do Porto, Morro de Santo Antônio e Capoeirão, em Itabira.

Trata-se, segundo os seus organizadores, de uma ferramenta de grande importância na luta por efetivação de direitos, como também um instrumento dos trabalhadores do SUS para entenderem melhor as características desses usuários, aprimorando o serviço público de atenção em saúde.

Passagens gratuitas para os eventos

Para facilitar a participação do público-alvo do festival, a organização disponibiliza tickets para transporte coletivo gratuito em todas as linhas de ônibus no final de semana.

Os tickets-passagens já podem ser retirados na Casa da Cidadania, situada na praça Acrísio de Alvarenga, centro, no horário comercial.

Patrocínio

O festival Fala Quilombo conta com patrocínio da Prefeitura Municipal de Itabira, por meio das Secretarias de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Educação e Esporte e Lazer.

Confira a programação do festival Fala Quilombo

24/05/24 – Praça do Centenário

Negro Sou

Hip Hop Old School

Willian Maranata: Rapper com letras tocantes,voltadas a conscientização e ao resgate relacionado ao crime e drogas

Mc Keiron: Mc versátil com várias vertentes em suas letras,funk,rap e Trap,vem trazendo a realidade das favelas, e exaltando sempre que se pode vencer por meio da arte

Márfia NVS: Pioneiros do Rap Itabirano, são um dos primeiros grupos de rap da cidade, com mais de 20 anos de carreira, trazem em suas músicas a realidade das favelas, denunciando também o racismo e a estrutura que gera desigualdade social.

Shall: Rapper com 11 anos de carreira vem denunciando as atrocidades do Estado em suas músicas, sempre aconselhando o jovem a fugir das amarras do crime. Seu foco é o rap com letras fortes, relacionado ao racismo e o que ele causa, e críticas ao sistema

 Tiago Luiz

Nascido na cidade de Itabira, sua jornada na música já ultrapassa os 17 anos. Sua paixão por essa arte começou nos festivais da escola, onde teve a alegria de conquistar alguns prêmios que foram muito valiosos para ele.

Em 2006, teve a oportunidade de participar do primeiro programa “Ídolos” do SBT. Ao longo dos anos, Tiago fez parte de diversos grupos de pagode em Itabira e região. No entanto, hoje tem um projeto solo que leva seu próprio nome.

25/05/24 – Praça do Centenário

Zilvan Lima

Zilvan Lima é arte-educador, bacharel e licenciado em teatro pela Universidade Federal de São João del Rei.  Desenvolve trabalho apoiado na arte como ferramenta para “transver” o mundo.

Causos Enredados tem como mote as reflexões de um andarilho que vende suas redes pelo Brasil. Com tom popular, jocoso e poético, o monólogo tem encantado públicos diversos há 18 anos.

O Trabalho foi tecido homeopaticamente, auxiliado por Wagner Dias, que como bom educador (formado em letras, ator e diretor) alimentou o interesse de Zilvan Lima por literatura e o instigou a conhecer escritores brasileiros de Carlos Drummond de Andrade à  Carolina Maria de Jesus, entre outros.

Nath Rodrigues

Nath Rodrigues é multi-instrumentista, cantora e compositora. Com uma sonoridade que define como brasileira-jazzy-pop, a artista oferece ao ouvinte uma imersão poética na canção brasileira contemporânea, passeando por diversas referências culturais.

Ganhadora do prêmio Flávio Henrique, do BDMG Jovem Instrumentista, do Festival da Canção Todos os Sons e do Festival da Canção da Aliança Francesa, tem participação em trabalhos de músicos renomados no cenário musical brasileiro, como Luedji Luna, Chico César, Maurício Tizumba e Sérgio Pererê.

Lançou seu primeiro álbum solo em 2019 (Fractal) e seu segundo trabalho em 2022 (Fio), além de diversos singles. Seu último lançamento, em outubro de 2023, é o single “Luna”, com participação de Mangaia. Na canção, Nath explora suas raízes latinas ao mesclar português e espanhol.

Maurício Tizumba e Tambor Mineiro

Maurício Tizumba e o Grupo Tambor Mineiro, formado por artistas negras que acompanham Tizumba há 15 anos, se apresentam em uma performance tipicamente mineira, com o objetivo de difundir a cultura afro enraizada nas gerais de minas por meio do canto e da dança, ao som de seus tambores, despertando o interesse do público pela cultura brasileira.

No repertório, Tizumba apresenta cânticos do congado mineiro e música popular brasileira entoados aos ritmos de tambores, gungas e patangomes.

Além de suas realizações artísticas, Tizumba é um defensor incansável da democratização cultural, buscando disseminar a arte em todas as esferas da sociedade.

Seus trabalhos frequentemente alcançam as ruas e comunidades, promovendo a sensibilização para a arte e para a riqueza da cultura negra e brasileira como um todo.

26/05/24 – Praça do Centenário

Banda Mãe África

A Banda Mãe África é formada por 12 integrantes moradores da comunidade quilombola do Barro Preto, localizada em Santa Maria de Itabira. A Banda foi criada em 2015 por músicos da percussão Mãe África, que também é da comunidade do Barro Preto. Propõe levar alegria por meio da música, divulgando a cultura e talentos dessa comunidade quilombola.

Sérgio Pererê e banda

Sérgio Pererê é cantor, compositor, multi-instrumentista, ator e diretor musical. Seu trabalho autoral é reconhecido pelo diálogo que estabelece entre a tradição e a experimentação, pela profusão de sonoridades – com destaque para as referências afro-latinas, e pelo timbre peculiar de sua voz.

Sua poesia sofisticada entrelaça temas cotidianos a enunciados metafísicos e elementos do sagrado de matriz africana, como o culto à ancestralidade e aos orixás.

Já se apresentou em várias regiões do Brasil e em países como  Canadá, Áustria, Espanha, Moçambique, China e Argentina. Sérgio Pererê considera-se amadrinhado pelas raízes banto de Minas Gerais. “Sou um devoto da arte, um artista negro brasileiro”, diz Pererê.

Aninha Felipe e banda

Em uma explosão de talento e paixão que transcende os palcos, Aninha Felipe vem conquistando corações e espalhando a alegria do samba por todo o estado de Minas Gerais.

Com uma carreira brilhante que já somam sete anos anos, essa sambista extraordinária, oriunda de São Bernardo do Campo e criada no Vale do Aço, decidiu não apenas cantar o samba, mas vivê-lo intensamente, levando a todos uma experiência única de música e cultura.

Cortejo e Grupos Culturais

26/05/24 – Praça do Centenário

Manhã

8:00 – Cortejo saindo do Paredão da Tiradentes em direção à Igreja de Nossa Senhora do Rosário e Celebração Inter-religiosa com as guardas

  • Guarda de marujos Nossa Senhora do Rosário – bairro Água Fresca
  • Guardas de Marujo Nossa Senhora Do Rosário – Serra dos Alves
  • Guarda Nossa senhora do Rosário – bairro Vila Paciência

10h – Apresentação Grupos Culturais

  • Caboclinhos do Mato – Quilombo de Águas Claras, Virgolândia
  • Mães da Terra – Quilombo São Félix, Cantagalo
  • Bumba Meu Boi – Quilombo do Moinho Velho, Senhora do Porto
  • Grupo Misto de Marujada e Dança Tradicional das Mulheres, Quilombo Purificação, Peçanha
  • Grupo de Dança e Canto Tradicional da Aldeia Marueira, Guanhães
  • Batuque do Barro Preto, Santa Maria de Itabira
  • História e Canto do Fogo Borum-Kren, Santo Antônio do Leite, Ouro Preto
  • Filhos da Patrocínia, Moinho Velho, Senhora do Porto
  • As Dandaras, Quilombo Fazenda Esperança, Belo Oriente

11h30 – Roda de Capoeira

Troca de Saberes

PROGRAMAÇÃO

25/05/24 – Unifei – Campus Itabira

07 – Café da manhã e cadastramento dos participantes

08:30 – Apresentação cultural

09:00 – Mesa de abertura e boas vindas

9:30 – Mesa Política “Luta por Titulação de Territórios Tradicionais” – Mediação: Josi

11:30 – Abertura para o debate

9:30 – 12:00 – Oficinas para crianças e juventude

  • Abayomi: aprendendo e construindo nossa história
  • Vivência de Capoeira
  • O lugar onde vivo…: Pertencimento, valorização e resgate cultural. Construção de políticas e poéticas por meio de zines.
  • Rap :detalhes que enriquecem o enredo
  • Ciranda das crianças

12:00 – 13:00 – Almoço

13:30 – 16:00 – Oficinas temáticas (salas)

  • Terapias naturais: saberes ancestrais que curam
  • Ingresso à universidade
  • Instrumentos de gestão territorial e ambiental
  • Economia Quilombola: projeto para criação de rede de produção e comercialização das comunidades quilombolas da Bacia do Rio Doce
  • Engenharia Quilombista:  Montando painéis elétricos aplicados à agricultura familiar.
  • Tranças Nagô
  • Ciranda das crianças

16:00 – 16:30 – Café e apresentações culturais

Oficinas Fala Quilombo

Organização das oficinas: As oficinas ocorrerão no dia 25/05, nos períodos da manhã e da tarde. Durante a manhã as oficinas serão focadas no público infantil/juventude. E na parte da tarde para as demais faixas-etárias.

As oficinas são organizadas e ministradas, em geral, por pessoas negras e quilombolas, abordando temas de interesse das comunidades e coletividades participantes do evento.

Local: As oficinas ocorrerão na Unifei com duração de 2 horas e 30 minutos.

Título: Plantas Medicinais

Objetivo: Fornecer conhecimentos sobre as plantas medicinais, dentro de uma linguagem acessível. O conteúdo se divide em explanação teórica-oralidade, seguida de aula prática, dando ênfase à utilização das plantas. Confluências de conhecimentos entre mestras e mestres. Associada à oficina tem o espaço de cura

Responsáveis:  Marlene Mateus, Iberê Martí, Maria do Carmo SIlva, Maria do Carmo dos Santos e Juvenira Maria da Silva

Título: Ingresso à Universidade

Objetivo: Relato e passo a passo/instrução ao ingresso à universidade (Pública e Privada), através do Enem e da bolsa permanência, uma política pública voltada a concessão de auxílio financeiro aos estudantes, sobretudo, aos estudantes quilombolas, indígenas e em situação de vulnerabilidade socioeconômica matriculados em instituições federais de ensino superior e assim contribuir para a entrada, permanência e a diplomação das/dos quilombolas.

Responsáveis: Mariane Araujo Pereira e Tuani Guimarães de Ávila Augusto

Título: Instrumentos de Gestão territorial e ambiental

Objetivo: A oficina tem por objetivo discutir e apresentar alguns instrumentos que podem auxiliar as comunidades quilombolas na gestão de seus territórios, tais como associativismo, organização produtiva, certificação, laudo antropológico, dentre outros.

Responsáveis: Agda Marina e Jesus do Rosário

Título: Economia Quilombola: projeto para criação de rede de produção e comercialização das comunidade quilombolas da bacia do rio Doce

Objetivo: Promover estratégias para produção e comercialização de produtos quilombolas, criação e manuseio de redes sociais. Parceria com órgãos públicos.

Responsáveis:  Dirce Gonçalves, Vinícius Aparecido de Souza, Amadeu Antônio da Silva, Ricardo Ribeiro, Francisca Prates, Priscila Cotta e Frederico Siman

Título: Rap :detalhes que enriquecem o enredo

Objetivo: Promover a reflexão crítica de processos étnicos-territoriais-identitários dos jovens urbanos e rurais, por meio da promoção de escrita e oralidade/musicalidade de rimas e poesias.

Uso e manuseio de equipamentos musicais, eletrônicos. Batalha de rap ou slam logo após a oficina com elementos, frases, pensamentos, reflexões dos jovens participantes.

Responsável: N22

Título: Abayomi- aprendendo e construindo nossa história

Objetivo: Conectar, de forma lúdica, com as  raízes e conhecer mais sobre a cultura afro-brasileira.

Responsáveis: Daiana Silva Araújo e Sirlene Aparecida Araújo Cruz

Título: O lugar onde vivo…: Pertencimento, valorização e resgate cultural. Construção de políticas e poéticas por meio de zines.

Objetivos: Incentivar os participantes a escreverem pequenas histórias, sobre o cotidiano, seus locais e o que os atravessa. Sendo uma prática educomunicativa, impacta diretamente no desenvolvimento da escrita, criatividade, expressão, percepção; e além habilidades manuais. Introduzir a oficina por meio de um exemplo do que é um zine, sua história e finalidade.

Em seguida, ensinar a dobradura e iniciar a produção de zines com pequenas histórias ou poesias, a serem desenvolvidas pelos participantes sobre suas comunidades e seu cotidiano. Os mesmos também farão as ilustrações.

Responsável: Lidyane Souza Querino e Tayna Boaes Andrade

Oficina: Formação Engenharia Quilombista:  Montando painéis elétricos aplicados a agricultura familiar

Objetivo: Ensino do manuseio de painéis elétricos de acionamentos das bombas. Transmissão e compartilhamento de conhecimentos sobre agroecologia e irrigação.

Responsável: João Lucas e Elton Silva

Oficina: Capoeira

Objetivo: A capoeira é uma arte originalmente brasileira, foi criada na época do Brasil colônia pelos os negros escravizados, como forma de expressão da resistente cultural e como uma luta de libertação.

Objetivo da oficina, é levá-la para vários públicos. Atualmente a capoeira é reconhecida como patrimônio imaterial da humanidade.

Responsável: Contramestre Guaiamum e Jéssica Morais

Oficina de tranças

Objetivo: Fazer com que as pessoas aprendam a cuidar do cabelo, explorando  estilos criativos, tendências e inovações. Através do conhecimento da história  das tranças, promover a auto confiança,  a auto expressão, a diversidade e a inclusão.

Responsável: Jordania Aparecida Zacarias Taveira

Ciranda

Objetivo: promover espaços lúdicos e pedagógicos para as crianças, retomando brincadeiras e dinâmicas educativas tradicionais das comunidades, possibilitando a integração do público infantil à proposta do evento e a participação de seus responsáveis, de forma integral e despreocupada, nas diversas atividades da programação.

Responsáveis: Rosa Helena Rodrigues da Silva, Raissa Helena Rodrigues da Silva, Anselma Evangelista Afonso Araújo e Patrícia

Agenda das Oficinas

OficinaPeríodo
AbayomiManhã
CapoeiraManhã
ZineManhã
RapManhã
Planta MedicinalTarde
Projeto Economia QuilombolaTarde
Ingresso à UniversidadeTarde
Instrumentos de Gestão territorialTarde
Engenharia QuilombistaTarde
TrançasTarde

Espaço de Cura

O Espaço de Cura será um cantinho reservado ao cuidado pessoal através de benzimentos, terapias holísticas a partir de saberes tradicionais quilombolas, terapias com plantas medicinais, massagens e atendimento médico da Acolham (Associação Comunitária Liamba Agroecológica da Mata) Agroecologia e Cannabis Medicinal – Viçosa – MG.

Feira

A Feira é um espaço de trocas entre as comunidades com a venda dos produtos que são produzidos nos próprios territórios.

Os produtos serão expostos todos os dias, na Praça do Centenário.

COMUNIDADEMUNICÍPIOPRODUTOS
  1. Torra
SabinópolisArtesanato e alimentos
2.            São PedroSanta Maria de ItabiraDoces, geleias, molho de pimenta e flores naturais (Helicônias)
3.            AscaxarDom JoaquimDoces, artesanatos, conservas, banana frita, pimenta, azeite de mamona e óleo de côco
4.            São FélixCantagaloTemperos, carne de panela, banana frita, doces, farinha torrada, mel e quitandas
5.            EsperançaBelo OrienteProdutos apícolas, quitandas, vinho de jaboticaba, cachaça com banana e abacaxi e defumados
6.            EsperançaBelo OrienteFubá, canjiquinha, quitanda, produtos apícola e tempero
7.            HiginosSão Pedro do SuaçuíDoces, corantes, quitandas, queijo, linguiça e geléia
8.            HiginosSão Pedro do SuaçuíFrango, linguiça, corantes, tempero, torresmo, doces, queijo e banana frita
9.            IvoBraúnasDoces, queijo e corante
10.         IndaiáAntônio DiasCafé, azeite de mamona, extrato de própolis, farinha de mandioca, banana frita e artesanato
11.         Aldeia Mirueira/ PataxóGuanhãesArtesanato indígena
12.         PurificaçãoPeçanhaArtesanato em barro, escorador de porta e pano de prato
13.         Barro PretoSanta Maria de ItabiraArtesanatos e cachaça
14.         FelipeBom Jesus do AmparoArtesanato em palha de milho, de bananeira e quitandas
15.         MaitacaSabinópolisGamelas e doces
16.         Jorge da Água BrancaPeçanhaArroz vermelho, paçoca de amendoim, tempero com kitoco, corante, requeijão, melado e rapadura
17.         QueirozAntônio DiasDoces, farinha de amendoim e artesanatos de fibras e cipó
18.         BaúAntônio DiasArtesanatos, doces e quitandas
19.         IndaiáAntônio DiasQuitandas

 

 

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