Genin reapresenta a exposição SOLO – Álbum das Glórias Musicais no Centro Cultura de Itabira a partir de quinta-feira

Montagem da exposiçao

Fotos: Divulgação/Reprodução

A exposição SOLO – Álbum das Glórias Musicais, com peças em cerâmicas retratando grandes nomes da música popular brasileira, do artista plástico Luiz Eugênio Quintão Guerra, o Genin, retorna a Itabira.

Reproducoes em resina para serem tocadas por deficientes visuais, acompanhadas de audiodescricoes

Desta vez com novas peças que serão expostas no foyer da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), com abertura às 19h30 de quinta-feira (6), devendo ficar até março.

As peças figuram também em livro homônimo, lançado no ano passado.

Na exposição em Itabira serão mostradas outras peças que não estão na primorosa publicação, com fotos de Marcelo Rosa, outro itabirano de grande talento.

As novas peças fazem parte de uma série, a ser lançada, em homenagem a músicos internacionais.

Na exposição em Itabira haverá ainda réplicas das peças em resinas.

Elas podem ser tocadas por deficientes visuais, acompanhadas de audiodescrições, acessadas por QR Codes, por meio de celulares.

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Exposição revisitada

Sucesso de público e de crítica, a exposição teve a sua primeira mostra em Itabira, em julho de 2017. Depois seguiu para o Museu da Imagem e do Som (MIS), em Belo Horizonte, em setembro do mesmo ano.

Foi exposta também no Espaço Usiminas de Arte (fevereiro de 2018), na galeria de arte Espaço Político Cultural Gustavo Capanema da Assembleia Legislativa de MG (agosto de 2019).

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Lô Borges

Em 2020, com a pandemia, ficou exposta no canal Youtube da Casa Outono, com lançamento em 30 de outubro, véspera do aniversário de Drummond.

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Posteriormente, no ano passado, entre 15 de setembro e 1º de outubro, ficou exposta na Galeria de Arte do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), com 48 peças do seu livro SOLO – Álbum das glórias musicais.

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Criação

Tavinho Moura

Na exposição, e no livro, estão caricaturas de Caetano Veloso, Tom Zé, Villa-Lobos, Raul Seixas, Jackson do Pandeiro, Dolores Duran, Rita Lee, Gonzaguinha, Milton Nascimento, Carmem Miranda.

E mais ainda Ary Barroso, Pixinguinha, Noel, Chiquinha Gonzaga, Tom Jobim, Chico Buarque, Caetano Veloso, Egberto Gismonti, Itamar Assumpção, João Bosco, além de vários outros artistas, cantoras e compositores brasileiros.

Segundo Genin, na escolha dos artistas retratados foi levado em conta a originalidade, a comprovada brasilidade, a riqueza musical e poética, além de retratar a diversidade dos estilos musicais, usando técnicas seculares da cerâmica em três dimensões.

“Esse é um projeto contínuo, muitos nomes ficaram de fora, e espero continuar retratando tantos artistas incríveis que englobam nossa cultura”. E também internacional, como será mostrado na exposição em Itabira.

Genin a explica que o nome Solo, além de significar terra/chão, define o que é falado, tocado ou cantado por um só artista.

Já o subtítulo Álbum das Glórias Musicais é uma referência ao trabalho Álbum das Glórias, do ceramista e caricaturista português Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905), constituído de uma série de caricaturas acompanhadas de uma folha avulsa a cada gravura, com respectivo texto alusivo ao personagem, trabalho publicado em jornal no fim do século XIX.

O artista

Genin em seu ateliê, em Belo Horizonte

Genin é colaborador deste site Vila de Utopia, tendo iniciado a sua carreira artística em 1979, com o lançamento do jornal O Cometa Itabirano, onde publicou as suas primeiras charges e caricaturas, muitas do poeta Carlos Drummond de Andrade, seu ilustre conterrâneo – e o seu maior homenageado em caricaturas diversas.

O projeto do livro foi realizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais – Secretaria de Estado de Cultura de MG. E foi patrocinado pela Cemig – teve apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA/MG). Já a exposição em Itabira está sendo viabilizada pela FCCDA.

 

 

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