Europa de olho vivo no Brasil eleitoral

Foto: Reprodução/TSE

Veladimir Romano

Foram duas semanas com Londres mostrando o melhor do Brasil. Produtos agro de alta qualidade e 16 empresas privilegiadas [outras vão ter sua oportunidade] mostrando qualidade, variação industrial de várias regiões brasileiras.

Estagnou o Mercosul brasileiro sem tirar nem pôr, quando cada país europeu, uns mais atentos e outros, nem tanto; pelo menos no centro do furacão europeu, Bruxelas quanto Estrasburgo, acompanham com atenção. mas apreensivos, a campanha eleitoral brasileira.

Mantendo silêncios sobre o desastroso regimento bolsonarista, não será tanto a surpresa de volta ao palco político o reaparecimento de Lula da Silva, o que colocou a União Europeia de olho no Brasil.

Na era das criaturas programáveis, expandir bases conscientes prevendo futuros no virar da esquina, só tem provocado quebra na força científica da mentalização diferenciada.

Métodos humanos ficaram padronizados vendo vários fenômenos acontecer arrastando aforismos onde as sociedades apenas regrediram, perdendo igualmente paixão cultural, autorrealização, harmonia, cosmos pensador, para não dizer algum “Projeto Sabedoria”, motivador das transformações urgentes pelo tanto que a Natureza está agonizando e sofrendo.

Na Europa, se foi assistindo na vastidão geográfica do território brasileiro uma forte angústia vivida pelo povo refém do seu próprio sistema político onde o processo democrático apenas favoreceu inércia, bloqueamentos, oportunismos, grupos terceiristas fechados em suas cápsulas desviando recursos e, mais uma vez, criando ruína ao país.

Com a Europa vivendo seu momento complicado, não esquece como Jair Bolsonaro e o seu governo quase destruíram o grande projeto comercial, prejudicando exportadores, empatando produções.

Trocas valiosas com grandes mercados internacionais sendo o Brasil o maior parceiro, mesmo encontrando pontos divergentes, o rescaldo final tem sido positivo quando comparado com últimos anos, quando o Brasil desceu de 29% para 19%.E mais, quando faturava 22.9 bilhões de dólares, esse patamar despencou para 13.5 bilhões de dólares.

Foram 30 anos aperfeiçoando trocas, agora empacados, embaraçando a realização das exportações brasileiras.

Em política, realizar é um dos primeiros propósitos e assim, servir à comunidade nunca esquecendo a essência da ética, convicções, influências e lideranças saudáveis.

Uma coisa fica certa, líderes europeus e a Comissão estão de olho no próximo plebiscito eleitoral, anda seguindo cada passo de quem melhor no Brasil irá defender a justiça, paz, liberdade e racionalidade estratégica sem desmanchar a Democracia.

*Veladimir Romano é jornalista e escritor luso-cabo-verdiano.

 

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