Ecofeminismo: você sabe do que se trata esse movimento?
E embora esse termo possa parecer novo para algumas pessoas, o conceito existe desde 1974, quando a feminista francesa Francoise d’Eaubonne publicou o livro Le Feminism ou la Mort, que em português significa Feminismo ou Morte. Ou seja, é um novo termo para uma causa antiga. Já se passaram mais de 45 anos e ainda são poucas as obras em português para compreender melhor esse conceito.
Para quem busca entender melhor essa filosofia, as redatoras do UniversoDelas indicam o livro “Sensível ao cuidado: uma perspectiva ética ecofeminista”. Esse é o primeiro – e mais completo – livro dedicado ao tema no Brasil, produzido por Daniela Rosendo. Ela aborda a questão da opressão e do domínio masculino sobre a natureza.
Em 2019, Rosendo lançou sua segunda obra: “Ecofeminismos: fundamentos teóricos e práxis interseccionais”. Esse livro “busca contribuir para ampliar esse debate sobre as inter-relações entre todos aqueles, humanos e não humanos, vitimados por situações de opressão”.
Outra leitura obrigatória para compreensão da relação entre o consumo da carne e o machismo – e ganhou tradução para português – é o livro de Carol J. Adams, “A política sexual da carne”. O livro une o feminismo e o vegetarianismo, mostrando a relação entre o consumo de carne e a dominação masculina.
Esses três livros – escritos por mulheres – aprofundaram o conceito trazendo uma compreensão bastante embasada sobre o ecofeminismo. Porém, em inglês, existem outras obras que detalham bastante o assunto. Se você domina o idioma, confira também os livros:
1. Ecofeminism de Maria Mies e Vandana Shiva;
2. Ecofeminist Philosophy: A Western Perspective on What It Is and Why It Matters de Karen J. Warren;
3. Ecological Politics: Ecofeminists and the Greens de Greta Gaard.
in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 09/07/2020
A mulher e a natureza são a força geradora de vida.
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