Dia do Folclore: cinco motivos para manter vivas as lendas brasileiras

Arte: Divulgação/
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Professora explica como surgiu a data e de que forma preservar a memória cultural

Nesta quinta-feira (22) é comemorado o Dia do Folclore, data que ressalta a cultura popular brasileira, seus personagens, lendas e histórias. Apesar de o folclore acompanhar a história de desenvolvimento do país, desde o seu descobrimento, existem movimentos que se preocuparam em manter sua divulgação em alta, como a Semana da Arte Moderna em 1922, por exemplo.

Na época, muitos artistas se inspiraram em lendas e personagens para criar as suas obras. Em 1947 nasce a Comissão Brasileira de Folclore. E em 1965, o então presidente-militar Humberto Castello Branco oficializou a data por meio de um decreto oficial.

Para a coordenadora do Ensino Fundamental Anos Iniciais do Colégio Marista Paranaense, Sheila Lippmann, as representações folclóricas exaltam a identidade cultural de um povo e precisam ser mantidas vivas para as novas gerações.

“As canções, lendas e personagens do folclore brasileiro acompanham a nossa história desde o princípio. Valorizar esse conhecimento é essencial para não perdermos nossa identidade e também para termos uma ligação com nossa cultura”, avalia.

A coordenadora reforça também a importância da modernização e da tecnologia para o folclore. “Nossas histórias são muito ricas e podem ser adaptadas a jogos virtuais, desenhos, seriados, entre outros formatos. Nossa cultura histórica pode e deve ser transmitida tanto de formas tradicionais, como contação de histórias, como também em novos formatos, abrangendo um público cada vez maior”, sugere.

Confira 5 motivos para manter vivo o folclore 

Preservação cultural: o folclore serve como uma forma de preservar e transmitir tradições, histórias, costumes, crenças e valores de geração em geração. Ele mantém viva a memória coletiva de um povo, garantindo que suas raízes culturais não sejam esquecidas. É o caso de personagens como Saci Pererê, Negrinho do Pastoreio, o Boitatá e o Mapinguari, por exemplo.

Educação: por meio de contos, lendas, mitos e canções, o folclore educa sobre normas sociais e lições morais. Muitas vezes, ele utiliza personagens e histórias para ensinar o que é considerado comportamento correto ou incorreto dentro de uma comunidade.

Identidade e coesão social: o folclore ajuda a construir e reforçar a identidade cultural de um grupo. As histórias promovem a coesão social ao criar um senso de pertencimento e unidade entre os membros de uma comunidade que compartilham as mesmas histórias e tradições.

Entretenimento: histórias, danças, músicas e festivais folclóricos são formas de diversão e celebração que mantêm a cultura viva e envolvente. As festas juninas, a Folia de Reis e a Festa do Boi-Bumbá são exemplos dessas tradições que unem diversão e cultura.

Interpretação do mundo: muitos elementos do folclore tentam explicar fenômenos naturais, a origem do mundo, e os mistérios da vida de maneira que seja compreensível para as pessoas. Ele oferece uma forma de interpretar o mundo e os eventos cotidianos através de uma lente cultural específica.

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