A sentença suspensa sem aplicar profecias nem conjura numa Europa muito além do coronavírus
Veladimir Romano*
O destaque e o aviso chegam em simultâneo por meio da imprensa italiana, francesa, espanhola e da Inglaterra no momento qual o governo prepara nova estratégia após saída do mercado europeu. Consultores econômicos, sociais, academias financeiras insuspeitas já não surpreendem editando pautas, textos, estudos e comentários sobre sucessivos abalos do capitalismo e da sua mundialização ultraliberal.
Com países ocidentais dando o mote e a liderança norte-americana abonando crises por meio do jogo da moeda [faz tempo o BRICS aplicou no seu projeto deitar ao mercado nova ocorrência financeira justamente para combater a força e poder do dólar].
E os únicos que ganham são os donos da “verdinha”: traficantes, especuladores, bancos, oásis fiscais entulhando seus cofres. Com isso, as democracias andam acumulando défice permanente, ocasião “mater” no reaparecimento em força do populismo e nacionalismos tóxicos em multiplicação.
Não será unicamente na Europa em turbulência, mas o do planeta vem sofrendo mutações brutais com problemas tão variados como os refugiados, crescente xenofobia, ameaças do fundamentalismo religioso, novos anarquismos, racismo.
Até serviço dos “midia” andam entrando numa conjuntura perigosa de censuras redatoriais adulterando do prestativo ou uma tremenda dificuldade em combater obstáculos do fenômeno residual quando impactos voltam com energias devoradoras da verdade e realidade jornalística e fugindo a coragem.
Faltava mesmo só aparecer um vírus mortal na tremenda calamidade social que o planeta está atravessando. O destino europeu e a discussão [egoísta] das fronteiras, justiça falhando, programas sociais quebrando entre outros desaparecidos quando partidos políticos de maior sensibilidade social limitados.
Por via das parcerias moderadas [engolidos pelos conservadores e direita cristã], todos veem perdendo os seus valores, ficaram como minorias bloqueadas dando desinteresse nos votantes progressistas, criando absurdo desinteresse em abstinência eleitoral.
Depois, chega a soberania fiscal, comércio, transformação industrial, tudo relacionado com diferentes estilos econômicos; por outro lado, protecionismos entregue em alapardada perseguição do governo de Donald J. Trump: o rei enfadado da Casa Branca por todas as vias procurando federalizar uma extrema-direita europeia violenta, fanática, cega.
Inquietante verificar movimentos suspeitos prontos para exterminar a liberdade favorecendo teorias sobre segurança duvidosa e proteção patriótica perigosamente extremista.
O ruim ocupa e bem depressa lugar estranho enquanto a educação, crescimento inclusivo, confiança, integração, reforma laboral, pedagogia pública e valores ecológicos sofrem séria discriminação programada por políticos incompetentes, irresponsáveis, sem estratégias esclarecidas.
Aqui, entrando novamente reforçadas diferenças do peso excêntrico, estorricado de cada camada financeira escolhida nos planos predominantes, predatórios, obedecendo ao primitivismo capitalista mantendo tensões pelos bastidores, invertem bens legais no desaire anunciado pelos prisioneiros de vãs promessas e demagogia fácil.
Hoje em dia, falhas de cooperação, problemas industriais, financeiros, ambientais, tudo isso unindo conflitos comerciais e tecnológicos. E que logo se transformam em riscos globais não se dando conta de como pelo efeito colateral igualmente vamos destruindo organizações internacionais que merecem maior respeito e neutralidade.
Pirateando o “Facebook”, a experiência ensinou que a cibersegurança está indo muito além da finança como novas guerras se anunciam na tendência do “senão” europeu, como bem nítidas estão ondas de pânico, incerteza chegando contra a espécie humana na causa de um vírus.
Como a Natureza mostra ao Homem a sua força, inteligência e capacidade reprodutiva fabricando males mas ao mesmo instante suspendendo sentenças sem precisar consultar profecias nem conjurar.
*Veladimir Romano é jornalista e escritor luso-caboverdiano
E os chineses deveriam aprender logo um mínimo de puericultura, fazem lá a bagunça deles e pagamos nós a conta da porcariada.
incrível como um século depois 1920(?) (febre espanhola) 2020 (CORONA) o único método eficaz de cura é não se contaminar!
em 1920 quem se isolou nas fazendas escapou . Hoje teremos que nos isolar nas nossas casas para sobreviver.
O que mais incomoda não é a limitação da ciência, são pessoas sem noção em cargos que exigem noção!
O lugar contaminado por Vírus vindos da Europa, importa vírus dos USA!
haja panela