Todas vacinas previnem e impedem os agravos na grande maioria dos casos

Segundo pesquisas já realizadas, e endossadas pela comunidade científica, todas as vacinas que estão sendo aplicadas no país (AstraZeneca, CoronaVac, Pfizer e Jansen), aprovadas pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), são eficazes contra a variante P.1, originalmente identificada em Manaus – e que até então é a dominante no país.

Isso não significa que as pessoas vacinadas não vão contrair o vírus, mas em sua maioria não terá a evolução da doença, reduzindo o número de mortes pelo novo coronavírus. E é assim que todos ajudam a controlar a pandemia.

No entanto, ainda há dúvidas se essas vacinas são mesmo eficientes contra a cepa identificada na Índia, a variante Delta que tem avançado em várias partes do mundo – e já tem presença e transmissão comunitária em várias cidades brasileiras.

Mas mesmo nesse caso, os resultados observados cientificamente tem demonstrado efetividade dessas vacinas, segundo estudos científicos.

Proteção

Após a segunda aplicação, a AstraZeneca comprovou proteção de 76% contra sintomas da doença. Isso enquanto a Pfizer oferece proteção de 95%.

Para a CoronaVac, que tem sofrido campanha difamatória e negacionista, esse percentual oscila entre 65% e 83% de acordo com estudos recentes, que diferem de estudos anteriores, que apresentavam proteção de 51%, ainda na fase de pesquisas.

A Jansen, que prescreve única dose para assegurar a imunidade, oferece proteção de 67% após 15 da aplicação.

Profilaxia

Mas para assegurar mais eficácia, e avançar na campanha para debelar a pandemia, o Brasil vai também aplicar a terceira dose em grupos específicos, começando com os idosos acima de 70 anos e o imunodeprimidos.

A recomendação não tem a ver com a ineficácia desses imunizantes. É que em todo o mundo foi verificado que para esse público específico a terceira dose é recomendada como um estímulo a mais para o sistema imunológico produzir anticorpos.

Além disso, se não for agora de imediato, é bem provável que todas as pessoas, independentemente de idade, deverão tomar uma dose extra, até mesmo para prevenir infecções com novas cepas que certamente irão surgir.

Isso porque é bem provável que a pandemia não chegue ao fim tão cedo, mas pode ser controlada com vacinas e medidas preventivas e protetivas, individuais e coletivas.

Daí a importância de cada um fazer a sua parte. Nada de andar em locais públicos sem máscara, manter o distanciamento social, além de fazer frequentemente a higienização das mãos com água e sabão ou com álcool em gel.

Sem essas medidas, que precisam ser adotadas por todos indistintamente, não haverá controle da pandemia, principalmente com o surgimento de novas cepas.

Se esses cuidados forem negligenciados, não se descarta o retorno de medidas restritivas que possam novamente afetar o comércio não essencial, assim como a vida das pessoas, uma vez que ainda está longe de voltar ao “normal”.

 

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