A Covid-19 entra em campo e deixa o Atlético em estado de alerta

Luiz Linhares*

Mais de 40 atletas profissionais estão impactados e não entraram em campo na rodada do Brasileirão em consequência da Covid19, todos testando positivo em exame prévio.

Está claro que essa infecção vem ocorrendo e não é de hoje e que desde março atinge mais fortemente o país. Pelo perrengue já passaram o Flamengo, o Santos e outros times das divisões inferiores

Claro que já não é de hoje isto, esta pandemia já nos assola desde março do corrente, já passaram o Flamengo pelo perrengue, o Santos e outros times das divisões inferiores do nosso país, em especial aqueles do eixo nordestino.

E chega agora com mais força agora em Minas Gerais com vários casos confirmados no Clube Atlético Mineiro. Com isso, comissão técnica e atletas são afastados e terão que passar pela quarentena de quinze dias.

O resultado é que dentro de campo, além da ameaça pandêmica, pontos preciosos estão sendo perdidos – e podem ao final comprometer o objetivo de ser campeão brasileiro.

Achar a causa da origem do surto é missão difícil, pois não se sabe ao certo como tudo começou. Assim, tanto pode ser festa em grupo, como pode ser também vacilo de um ou outro atleta.

Pode ser atribuída também à imaturidade e à irresponsabilidade da juventude, como se observa fora dos gramados, em todo o país, com festinhas e idas às baladas como se a pandemia já tivesse acabado.

O certo é que o Galo perdeu em casa para o furacão paranaense no meio da última semana, deixando de deslanchar de vez, o que deixaria os demais concorrentes ao título para trás. Para piorar, empata no Nordeste, quando o normal seria a vitória. O time acabou perdendo forças em virtude de tantos desfalques.

Pega nesta semana, em casa, o fraco Botafogo, mas ainda sem sua força máxima. Mas o Atlético não pode mais tropeçar. Vencer em casa é primordial e que assim seja. O momento é delicado, mas é também oportunidade para mostrar a força de elenco. É hora de saber quem é quem para vestir o manto alvinegro.

Para o Cruzeiro, retorno à série A vira missão quase impossível e resta torcer para que o pior não aconteça

Felipão proíbe atletas de falarem em retorno à série A. (Foto: Igor Sales/Divulgação). No destaque, o Atlético ainda sonha com título no Brasileiro mesmo com a Covid-19 em campo (Foto: Pedro Souza/Divulgação)

O Cruzeiro tropeça em casa e não consegue vencer nem o fraco Figueirense. Após mais de uma semana de contato e trabalho direto do técnico Felipão com seu grupo, ainda não se vê no clube o passe certeiro, a articulação de jogadas e infiltrações ofensivas.

Mas nada disso se viu, mesmo com a chegada de reforços como Rafael Sobis que teve apenas modesta aparição. E lá se vão dois pontos que poderiam ser decisivos na dupla missão de se salvar e ao mesmo tempo sonhar com algo mais, que é volta à elite do futebol brasileiro, agora já bem improvável.

Nesse tema o repórter Luiz Fernando, da Radio Itabira, lhe fez a colocação da não vitória em casa. E já vê com preocupação a postura do time celeste para o próximo confronto, nesta semana, dessa vez contra o Chapecó, líder da disputa.

O treinador Felipão, em tom de insatisfação, praticamente proibiu os seus atletas de falarem em acesso à divisão primeira. A dura missão agora é se livrar do rebaixamento para a terceira divisão, o que seria uma catástrofe ainda maior. Só depois que se livrar desse pesadelo é que se poderia pensar em algo como o retorno à elite.

O que está claro e precisa ser assimilado pelo torcedor cruzeirense: o time, ou seja, o elenco do Cruzeiro         é muito fraco, está longe da tradição e da força da camisa celeste.

E resta essa tradição, pois sem dinheiro, sem poder de investimento e vivendo uma crise muito séria, só resta ao elenco trabalhar para evitar o pior. E aguardar a passagem dessa longa tempestade.

América segue na Copa do Brasil e tem possibilidade real de retorno à série A do Brasileiro

América tem time para voltar para a série A e também para conquistar título na Copa do Brasil (Foto: Maurão Panda/Divulgação)

Mas para o América, o sonho não envelhece. Nunca na história verde e branca americana se chegou tão longe nessa competitiva Copa do Brasil, como também nunca faturou tanto em uma competição.

Isso graças ao bom histórico do América na Copa do Brasil. Semifinalista com méritos e força, pena que aconteça uma pausa significativa para o início das semifinal contra o Palmeiras.

Hoje o América se coloca em melhor condição que seu oponente. Já para frente é esperar e prever o melhor. O Coelho segue bem na série B do Brasileiro, com reais chances de alcançar novamente a série principal. E tem todo direito de sonhar com a conquista da Copa do Brasil pelo que tem apresentado em campo.

Valério completa 78 anos e volta a sonhar com dias melhores pela frente

Valério faz 78 anos e volta a sonhar com dias de glória (Foto: Divulgação)

Não posso deixar de registrar a data de ontem, 22 de novembro: há 78 anos nascia o Valeriodoce Esporte Clube.

Nada para ser comemorado, ainda, o que é uma pena. Mas é possível sonhar que dias melhores virão. Afinal, Itabira vive um outro momento de esperanças.

E com o prefeito eleito, Marco Antônio Lage, vestindo a camisa do Valério em sua última aparição antes das eleições de 15 de novembro, reacende a luz no fim do túnel, que já estava se apagando.

A esperança é ainda maior uma vez que ele é ex-atleta e é da família valeriana. Vem com o brilho nos olhos. E para o torcedor volta a confiança de que algo possa ser diferente para o Valério e para o futebol local.

*Luiz Linhares é diretor de Esportes da rádio Itabira-AM

 

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