Tumbaitá, grupo parafolclórico itabirano, recruta dançarinos para o seu retorno triunfal após pandemia
A Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) abriu, nessa terça-feira (29), processo seletivo para recrutar dançarinos para o grupo parafolclórico Tumbaitá, que resgata e incorpora ritmos e danças do folclore tradicional mesclando com coreografias contemporâneas.
As inscrições podem ser feitas até o dia 10 de julho (sábado), por meio de formulário disponível no site da FCCDA.
Acesse por aqui: https://fccda.com.br/.
Podem participar jovens e adultos a partir dos 14 anos residentes em Itabira. O prazo de vigência do edital é de 12 meses.
A participação no grupo é voluntária, os integrantes nada recebem e não há vínculo empregatício
Tumbaitá é toque na pedra
Fundado em 1996, o grupo parafolclórico Tumbaitá é uma das mais significativas referências artísticas e culturais de Itabira.
Tumbaitá é antropofágico no sentido cultural. Apropria-se de diversas manifestações da cultura popular, geralmente de cunho folclórico-religioso, para gerar um espetáculo forte e percussivo. Apresenta-se com uma coreografia de rara beleza.
O próprio nome Tumbaitá é uma apropriação cultural – e é uma homenagem a Itabira, no dialeto africano. Tumba significa barulho, tambor, caixa. Ita é pedra. Logo, Tumbaitá significa toque na pedra.
Inspirações
O grupo busca inspiração no folclore mineiro, nas congadas, marujadas, com as batidas fortes dos tambores, das caixas.
Mas não deixa de apropriar de outras influências culturais, inclusive de danças profanas, não religiosas, brasileiras e de outros países.
Seus espetáculos são vivos, coloridos, vibrantes e contagiantes.
É difícil o espectador ficar parado e não interagir com o grupo em suas manifestações artísticas, que devem retornar em breve, assim que o grupo for recomposto e o fim da pandemia permitir.
Que seja em breve, para todo mundo dançar no ritmo forte dos tambores até que se tenha força nas pernas como São Gonçalo tinha.
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