Retalhos Tipográficos – O começo
Pesquisa e reprodução: Cristina Silveira
Jornal Maio… Itabira, maio de 1918
Onda, por Wimpl
“O jornal que estampou este poema-em-prosa foi criado para sair somente uma vez, no mês de maio de 1918, pelo poeta itabirano Astolfo Franklin e por Altivo Drummond de Andrade, irmão de CDA. Foi impresso em cores diversas e as publicações eram assinadas por extravagantes pseudônimos. A matéria de CDA, publicada à sua revelia por iniciativa do irmão, recebeu do autor a classificação de “brincadeira infantil”, o que não o impediu, contudo, de transcrevê-la três vezes, cinco anos após, com alterações de texto que visavam a dar-lhe maior seriedade.
Segundo o poeta, é possível que date de uns dois anos antes (1916?); e é provável que haja escrito outras peças semelhantes, hoje inteiramente perdidas. O exemplar consultado pertence ao próprio CDA. Na reprodução em Revista Mineira vem junto com outros poemas-em-prosa: “Música”, “Bem-aventurados” e “Mãos”, sob o título genérico Teia de aranha; na publicação em Para Todos… está assinada apenas pela inicial C.” (Py).
O jornal Maio, foi uma composição do jornal O Raio, órgão humorístico e noticioso, editado em Itabira em 1910, por JB do Nascimento, Paulo Drummond e o poeta Astolpho Franklin.
Reprodução: Revista Mineira, BH, fevereiro de 1923; Para Todos, Rio, 23.3.1923; Diário de Minas, BH, 5.5.1923.
Retalhos Tipográficos – A força do destino na Fria Friburgo
Jornal Aurora Collegial (1905-1922).
“Em 25 de maio de 1905, os alunos da Divisão dos Maiores, do Colégio Anchieta escreveram o primeiro número do periódico quinzenal Aurora Collegial. Dedicado à notícia, fez referência na maioria das vezes aos acontecimentos internos, à recreação, voltada para a descontração por meio das “risotas”, e à instrução. Consagrou aos estudantes o estudo da língua pátria, tanto pela escrita, quanto pela leitura. Diante do respaldo recebido, o Aurora Collegial seguiu um percurso por 17 anos, encerrando sua produção em 1922, já com 235 exemplares. ”(LBM)
“Composto, na maioria das vezes, por quatro páginas “grandes”, no formato de tabloide e impresso em folha jornal, tinha diagramação em três colunas, com tiragem de 300 a 500 cópias, e com valor variando entre 3$000 e 4$000. Em 1911 passou a ter sua própria oficina tipográfica, uma máquina Nürnberg, de sistema cilíndrico, semi-rotativo, que pesava em todo conjunto 267 quilos. ” (LBM)