Navegação no rio Santo Antônio, em Sant’Ana dos Ferros

*Foto: R. A. Pinto

Municipio de Sant’Ana dos Ferros – porto no rio Santo Antônio, início de 1900. Ao fundo é possível ver a antiga Igreja da Matriz. — em Ferros, Minas Gerais, Brasil

À medida que os primeiros exploradores do Brasil iam penetrando os vastíssimos sertões, estabeleceram-se canoas nas passagens mais frequentadas dos rios caudalosos.

E os indivíduos, nelas empregados, cobravam uma pequena retribuição voluntária daqueles que transitavam.

Com o aumento do fluxo de pessoas e mercadorias, o governo passou a arrendar o direito de passagem, instalando portos, cobradores e pilotos de barcos, canoas, balsas ou jangadas.

Em 1837, registros oficiais diziam que a navegação dos rios de Minas Gerais era muito arriscada, principalmente no tempo das grandes secas e nas cheias extraordinariamente fortes.

Os pilotos eram escolhidos entre os homens mais práticos da navegação dos rios que tinham conhecimento das suas cachoeiras e correntezas. Somente os pilotos mais experientes navegavam durante a noite.

Antes do pôr do sol, as embarcações eram encostadas nos leitos dos rios, amarradas às árvores em suas margens.

Fonte: História e Memória de Minas Gerais

 

 

 

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