Mesmo com o aumento de casos confirmados em Itabira, secretária não vê necessidade de voltar a fechar o comércio

Com 101 casos confirmados por meio de testes rápidos para o novo coronavírus (Covid-19) nessa quinta-feira (21) – um crescimento já exponencial que irá se repetir nos próximos dias pela interiorização da pandemia e também com o início da testagem pela mineradora Vale, hospitais e serviços de saúde –, a secretária municipal de Saúde, Rosana Linhares, não vê necessidade de fechar novamente comércio.

Rosana Linhares disse que Itabira está bem aparelhada para enfrentar a pandemia

Em Itabira, as atividades consideradas não essenciais permaneceram fechadas por 40 dias, após o primeiro decreto municipal de 18 de março.

“Vai ser mantida a flexibilização com o controle do fluxo de pessoas, sem aglomerações dentro do comércio ou onde quer que seja”, afirmou a secretária em pronunciamento na noite de ontem pela rede social.

“Temos que ter consciência e os cuidados de proteção. Só assim iremos manter o comércio aberto e as empresas funcionando. O que não pode é haver aglomeração de pessoas. Essa é a regra não só para agora, mas também para o futuro com esse ‘novo normal’ , até que desenvolvam a vacina.”

Segundo ela, o tempo que durou as medidas mais restritivas, com o fechamento do comércio e das demais atividades não essenciais,  foi suficiente para o município se preparar para o pior cenário da pandemia, que espera não chegue a ocorrer. “Mas temos que estar preparados”, disse ela, justificando os gastos que a Prefeitura tem tido com o enfrentamento ao novo coronavírus.

Conforme Rosana Linhares salientou, no início do isolamento a cidade contava com 78 leitos disponíveis para receber pacientes com a Covid-19.  “Hoje estamos com 124 leitos com a instalação de 38 novos, que correspondem a quase um novo hospital, além de abrir mais uma UTI”, relacionou entre as melhorias que foram feitas para melhor aparelhar o sistema de saúde no município. “Isso significa quase a montagem de mais um hospital”, frisou.

“Esperamos que (os novos leitos) não sejam necessários, assim como o hospital de campanha.” Além disso, ela disse que a decisão de não se fazer mais restrição ao comércio, mas mantendo fechadas as atividades que não foram flexibilizadas, leva em conta o fato de ainda não haver situação de agravo entre os pacientes já testados positivos.

“Temos hoje (quinta-feira) um leito de enfermaria ocupado e nenhum leito de paciente grave ocupado”, ressaltou a secretária de saúde. Mas ela lembrou que essa relativa tranquilidade não significa que se deve baixar à guarda. Isso porque o pior cenário pode estar por vir.

Mas que pode ser evitado se as pessoas mantiverem a vigilância necessária, permanentemente. Isso se traduz em ficar em casa e só sair às ruas em caso de extrema necessidade – e de casa para o trabalho para quem está empregado em atividades e serviços considerados essenciais, retornando sem paradas pelo caminho.

É preciso também que não ocorram aglomerações, mantendo-se o cuidado com a higiene das mãos com água e sabão ou lavando-as com álcool em gel. Para a secretária de saúde, a participação de todos é a garantia de sucesso no enfrentamento à pandemia, que é a segurança da coletividade.

“Com todo mundo se protegendo, usando máscaras, lavando as mãos e mantendo o distanciamento social vamos vencer esse confronto. Essa é a regra para o ‘novo normal’ que passamos a viver.”

 

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