Maurício Campos, ex-prefeito de Belo Horizonte e deputado federal, morre aos 86, vítima de pneumonia

Falece neste domingo, na capital mineira, o ex-prefeito de Belo Horizonte, e também deputado federal, tendo sido majoritário em Itabira por muitos anos, com longo histórico de atuação na cidade.

Natural de Rio Pomba, Campos estava se recuperando em casa de uma pneumonia, tendo deixado há três semanas o hospital onde estava internado. Segundo o seu sobrinho, Antônio “Ticurico” Gonçalves, há 18 anos ele “lutava para se recuperar  de um acidente com carro.”

No acidente ele foi atingido por outro veículo quando se dirigia para a sua fazenda, em sua cidade natal, onde era pecuarista. Desde então, o seu estado de saúde se agravou.

Antes de se eleger deputado federal por diversas legislaturas, Campos foi chefe de operação do Departamento de Água e Energia (DAE) de Minas Gerais. Foi também presidente da Sociedade Mineira de Engenheiros.

Filiado à Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de sustentação do regime militar. Em 1978, concorreu pela primeira vez a uma cadeira na Câmara Federal, tendo sido eleito com mais de 90 mil votos, distribuídos em mais de 55 municípios. Foram cinco mandatos como deputado federal, tendo participado da elaboração da Constituição Federal, promulgada em 1988.

Nomeado pelo então governador “biônico” Francelino Pereira, foi prefeito de Belo Horizonte de 1979 a 1982. Na sua gestão, lançou em ‘982 o Projeto Cura, pelo qual realizou obras de urbanização na periferia da capital mineira. O parque Mangabeiras foi inaugurado em sua gestão.

Casado com a itabirana Selma Gonçalves Campos, o ex-prefeito deixa três filhos e três netas. Devido à pandemia do coronavírus, com a qual a sua morte não tem correlação, a sua família ainda não sabe onde o corpo será velado – e sepultado.

Foto: Charles Silva Duarte/O Tempo

 

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