Mateus Drumond, estudante de engenharia, faz versos nas horas vagas para fugir da lógica

Estudante de engenharia mecânica pela Universidade Federal de Itajubá, campus de Itabira, Mateus Drumond, 20 anos, abandona momentaneamente o estudo da lógica, assim como os laboratórios e os estudos dos sistemas termodinâmicos, para se dedicar à arte da poesia.

Ele acaba de publicar pela Caravana Editorial o seu primeiro livro de poesia Adágio, com  20 poemas distribuídos em 32 páginas impressas em papel reciclável.

Mateus tem poesia no sangue: é filho de Gioconda Drumond e sobrinho neto do poeta Marcos Drumond Procópio e da escritora e também poeta Joana D’Arc Tôrres de Assis, ambos de Santa Maria de Itabira.

Para o estudante, escrever é antes de tudo um solilóquio, um meio de estar consigo mesmo para expressar o sentimento do que sente e vive.

“Este livro é um adágio, um breve, mas eterno sonoro recado ao se que apedreja, transforma-se, que domina as formas d’água que renasce no mais leve tom”, define.

Agágio  está à venda e custa apenas R$ 20. Para adquirir acesse https://www.facebook.com/gigi.drummond.9

Confira um de seus poemas:

Cheio

Hoje acordei menor do que ontem

e vi o sol nascer maior,

e a luz a me refratar,

e refletir no vazio

o meu ego

mesquinho.

Respirei

mergulhando no nada,

e me afoguei em sabedoria:

meu corpo molhado agora é leve

mais leve que esse vazio

 

 

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