Manifestação em Itabira pró-impeachment de Bolsonaro não reúne milhares, mas teve palavras de ordem contundentes contra o presidente
Em todo o país, nas capitais e também no interior, uma multidão saiu às ruas neste sábado (19) para protestar contra o que chamam de política genocida do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), por atrasar a compra de vacinas e menosprezar a pandemia, promovendo concentrações, desdenhando das medidas protetivas que salvam vidas.
Em Itabira, manifestantes se reuniram pela manhã em frente à rodoviária e saíram em passeata pela avenida João Pinheiro até a praça Acrísio de Alvarenga. A manifestação local não reuniu uma multidão, mas foi expressiva e contundente nas palavras de ordem ao pedir o impeachment do presidente.
Entre os manifestantes itabiranos, muitos ativistas carregavam bandeiras do PT, do PSOL, das Brigadas Populares, como também da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).
Passeata
Pela avenida João Pinheiro, a passeata recebeu manifestações favoráveis de populares com buzinaço, mas também houve quem expressasse apoio ao presidente Jair Bolsonaro, como se observou em algumas residências.
Bolsonaristas contrapunham à passeata com palavras duras contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cuja candidatura à presidência em 2022 já é tida como certa na disputa do segundo turno, provavelmente contra Bolsonaro.
As manifestações no país ocorrem em uma conjuntura que caminha desfavorável ao presidente.
A sua imagem está bastante desgastada diante do crescente número de mortes por Covid-19, já se aproximando de 500 mil – e também pelas revelações bombásticas da CPI do Senado.
Pauta de reivindicações
Além do pedido de impeachment do presidente, as manifestações em todo o país apresentaram uma pauta diversificada. Pedem mais vacinas e criticam o valor irrisório do auxílio emergencial que tem sido oferecido pelo governo federal, com atraso e sem que chegue a todos os que necessitam desse apoio por viverem em situação de vulnerabilidade social, agravada severamente com a pandemia.
Os manifestantes cobraram agilidade na aquisição de imunizantes e vacinação em massa de toda a população contra a Covid-19. Reivindicam também o pagamento de auxílio emergencial de R$ 600 – e não a quantia irrisória de R$ 150 “que mal dá para comprar um botijão de gás”.
E não deixaram de cobrar a apuração do assassinato da vereadora Marielle Franco, cujas investigações apontam para a participação de milicianos ligados à família e vizinhos do presidente. “Quem matou Marielle? Conte tudo, Witzel.”
Na manifestação em Itabira, os organizadores distribuíram máscaras PFF2 aos participantes. E a todo instante alguém oferecia álcool em gel para a assepsia das mãos, assim como também para higienizar o microfone que passava de mão em mão entre os ativistas e organizadores do evento. A recomendação para manter o distanciamento social foi também foi recorrente.
No final, na praça Acrísio de Alvarenga, os ativistas e organizadores discursaram com mais contundência contra “a política genocida do presidente”, pelo descaso com a pandemia e desrespeito aos mortos e a seus familiares.
Dirigiram também aos comerciantes: “se o seu comércio fechou, a culpa é de Bolsonaro que não comprou vacina para todo mundo, para o seu empregado trabalhar em segurança.”
O sindicato Metabase não estava lá porque agora são homens de lata!
o cara deitado no banco, na primeira foto, diz tudo.
símbolo da realidade que fez o país retroceder, depois de um avanço social e econômico.
voltamos ao patamar de antes
e que bom que itabira foi às ruas. isto é significativo.
e agora são 500 mil mortos pelo vírus.
e ainda vem o ministro da comunicação, fabio martins, dizer besteira. queria, diz a nota que ele divulgou, que o Brasil deveria comemorar os 18 milhões de brasileiros que foram infectados e se curaram.
repetiu o chefe-presidente e outros homens do presidente e os jornais das TVs, como record, rede tv, sbt.
ora, queriam o quê. que morressem todos os que se infectassem?
é justamente o alto número de infectados que causa o aumento de mortes.
hoje são mais de 500 mil.
meio milhão de pessoas.
triste, muito triste.
ah, fábio martins é casado com patrícia abravanel, filha de silvio santos.
parece que os dois disputam quem diz mais besteiras.
incrivel
Cristina, são de lata e de reza.
não se faz mais miltons buenos como antigamente
pelo que se vê, a luta deles é só na base do meu pirão primeiro
o resto interessa pouco ou quase nada