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    Forte calor eleva risco de desidratação para idosos

    viladeutopiaBy viladeutopia15 de novembro de 2023Nenhum comentário
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    Foto: Tomaz Silva/
    Agência Brasil

    Médico geriatra recomenda beber água mesmo sem sede

    Por Alana Gandra

     Repórter da Agência Brasil 

    Rio de Janeiro – O principal risco para idosos que enfrentam temperaturas muito elevadas que ocorrem em quase todo o Brasil está relacionado à desidratação, afirmou nessa terça-feira (14), no Rio de Janeiro, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Leonardo Brando de Oliva.

    O Rio registrou nesta terça-feira sensação térmica de 58,5 graus Celsius (°C).

    Oliva disse que “o idoso já é mais suscetível à desidratação do que pessoas de outras faixas etárias, tanto pela diminuição da quantidade de água no corpo, mas também por redução de alguns mecanismos que protegem da desidratação”. Nesse caso, o principal é o mecanismo da sede, frisou Oliva à Agência Brasil.

    O que faz as pessoas buscarem se hidratar é a sede. Só que, no caso dos mais velhos, esse mecanismo do sistema nervoso central envelhece à medida em que a idade avança. Por isso, há a tendência de os idosos não sentirem sede, mesmo precisando de líquidos.

    Hidratação

    “Se torna mais difícil buscar a hidratação, como aceitar a hidratação quando a gente a oferece”, explicou o médico. Há idosos, por exemplo, que se negam a beber água. Isso ocorre porque eles não têm sede. “Eles não têm um mecanismo que os jovens possuem, que sinaliza que é preciso se hidratar”, acentuou.

    Além disso, também envelhece no corpo humano, à medida que o tempo passa, o sistema de regulação da temperatura corporal.

    “A gente tem mecanismos que aumentam a capacidade de trocar a temperatura com o calor, isto é, ceder a nossa temperatura. Isso se dá, principalmente, pela sudorese. Quando estamos com febre e tomamos um antitérmico até a febre baixar, a gente sua muito. Esse é um dos mecanismos que temos para trocar calor, ceder calor para o ambiente. E esse mecanismo da sudorese também pode estar prejudicado nos mais idosos”, sinalizou o especialista.

    Vasodilatação

    Do mesmo modo, pode haver prejuízo na capacidade de o ser humano se vasodilatar para trocar calor. Esse mecanismo também pode estar prejudicado nos mais velhos. Ou seja, além de buscar menos a hidratação, há mais dificuldade de liberar o calor do corpo para o ambiente, ou seja, diminuir a temperatura do corpo.

    Segundo o médico, isso pode fazer com que o nosso sistema funcione mal. É preciso que haja uma temperatura regulada para que todos os órgãos e sistemas funcionem bem. Então, no momento em que a temperatura aumenta, há a chance de alguma coisa não funcionar bem e o idoso acabar adoecendo.

    Quando alguém está exposto a extremos de calor, Oliva chamou a atenção que se deve estar atento, em primeiro lugar, à hidratação. “Não pode esperar a sede vir. É preciso ofertar líquidos o tempo todo, mas líquidos com sabor. Não só água, mas uma água saborizada, água de coco, suco leve, chá gelado. São líquidos que podem facilitar a aceitação”, opinou.

    Temperatura

    O segundo ponto é prestar atenção em relação à exposição ao Sol. Deve-se evitar ficar exposto ao Sol, principalmente no período de mais calor entre 10h e 16h. Não se deve realizar atividades ao ar livre nesse horário, especialmente atividade física onde se produz calor no corpo. “Deve-se procurar um ambiente mais fresco para que a temperatura do nosso corpo não aumente”, sugeriu o médico.

    Em relação ao traje, ele disse que os idosos devem usar roupas mais leves e adequadas para a temperatura. “Essas são medidas que a gente pode fazer para evitar consequências ruins do calor extremo”, avaliou.

    Ainda segundo o médico, como o idoso não sente sede, uma forma de perceber se há desidratação ou não é na urina, tanto em termos de quantidade como de cor. “A urina que vai ficando escura é um sinal de desidratação e a gente precisa ter atenção com esse idoso que está com urina de coloração mais escurecida, para oferecer mais líquidos para ele”, finalizou.

    Edição: Kleber Sampaio

     

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