Festival de Inverno virtual tem início em Itabira, mas sem a presença do homem nu com a mão no bolso no Centro Cultural
Será um Festival de Inverno extemporâneo que, tradicionalmente acontece, desde 1974, no mês de julho. Neste ano, devido à pandemia com o novo coronavírus, a Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) decidiu que o 46º Festival de Inverno de Itabira terá início nesta sexta-feira (11), no fim deste inverno com dias mais quentes, já parecendo com o verão sem passar pela primavera, mas ainda com noites frias.
A programação será desenvolvida virtualmente, sem presença de público, por meio do canal da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) no YouTube. E se estende até o dia 20, domingo, três dias antes do fim do inverno.
O tema do festival deste ano versará sobre os 300 anos de Minas Gerais, reunindo na abertura exposição, contação de histórias, shows, oficinas e palestras.
Nesta sexta-feira, às 18h, haverá a abertura da exposição Retratando Itabira e Barão de Cocais numa Perspectiva Histórica e Geográfica, com fotografias da historiadora Staël Azevêdo e curadoria do jornalista Gustavo Linhares. A mostra pode ser visitada virtualmente até o dia 31 de outubro pelo Flickr.
Ainda na abertura, pelo canal da Fundação no Youtube será exibido um vídeo com o coral da FCCDA interpretando a música Oh! Minas Gerais, do santa-mariense José Duduca de Moraes em parceria com Manoel Araújo. Haverá ainda a apresentação ao vivo, mas sem público, de um recital poético com os Drummonzinhos.
O músico Matheus Macávima se apresenta em seguida, às 20h30, com releituras de músicas consagradas da MPB e autorais. Às 21h30 a atração do festival será apresentação de Maurício Tizumba com o espetáculo Tizumba em Concerto, com interpretação de obras de sua autoria e de Sérgio Pererê Vander Lee (in memoriam).
Felipe Bedetti e Tadeu Franco encerram a programação da abertura como show Parceiragem, interpretando canções próprias e do repertório cancioneiro mineiro.
Confira a programação do fim de semana e de segunda-feira
Sábado
A programação no sábado, 12 de setembro, começa às 17h com a palestra A Cultura Barroca no Ciclo do Ouro, que será ministrada pelo jornalista, advogado e curador de arte Angelo Oswaldo. O vídeo será disponibilizado no canal da FCCDA no YouTube.
Mais tarde, às 19h30, em live pelo YouTube, a banda Caco de Vidro se apresenta com repertório do rock dos anos 70, além do blues e músicas psicodélicas e progressivas. Às 20h30, o Congadar apresenta um mistura de rock com blues e da congada, com as canções entoadas em três vozes e com a junção dos toques cruzados dos tambores mineiros com bateria, baixo e guitarra.
Encerrando as lives da noite de sábado, às 21h30, o Brasil in Conserto interpreta clássicos da música brasileira, além de prestar uma homenagem a Minas Gerais por meio de canções de compositores e bandas mineiras, além da releitura de clássicos da MPB.
Domingo
Às 14h30, em live pelo canal da FCCDA pelo YouTube,Tales Jaloretto apresenta a contação de histórias Meu Avô Costura Versos. A atração é para o público infantil.
Também por meio de live no YouTube, a banda Groove Minas interpreta as músicas do disco Som de Minas. Já às 19h, a banda A Palo Seco apresenta o show O Suco Tang Sabor Chá, que reúne músicas autorais carregadas de críticas sociais.
Segunda-feira
Às 19h, no canal da FCCDA no YouTube, Mauro Werkema ministra a palestra O Tricentenário das Capitanias das Minas do Ouro. No vídeo, será feita uma abordagem sobre os 300 anos de da criação da Capitania das Minas do Ouro, ocorrida em 2 de dezembro de 1720. A proposta é também fazer uma revisão histórica, econômica e social do tricentenário mineiro.
Clique aqui e faça o download da programação completa do 46º Festival de Inverno de Itabira.
Clique aqui e faça o download da programação de oficinas do 46º Festival de Inverno de Itabira.
Mais informações pelo hotsite http://www.fccda.com.br/festivaldeinverno telefone (31) 3835-2102.
Muito louvável a iniciativa de levar ao público a um canal como o YouTube. “O artista tem que ir aonde o povo esta”… Assim disse o BITUCA. Mas fica a dica: que seja perene, não parem, façam mesmo depois que acabar a pandemia transmissões ao vivo, sempre!