Defesa Civil de Itabira atualiza mapeamento das áreas de riscos e já planeja ações para mitigar impactos no período chuvoso
Foto: Carlos Cruz
Depois de enfrentar a seca mais prolongada e severa de sua história, com o início do período chuvoso (ainda atrasado) toda atenção em Itabira deve ser dada aos riscos inerentes, com as enchentes e deslizamentos de encostas.
Embora não tenha rios caudalosos (aliás, o rio de Peixe está secando e quase não dispõe de mata ciliar) e o Tanque não corta a cidade, na cidade as condições desfavoráveis são decorrentes do relevo montanhoso, com construções edificadas em regiões de topografia acidentada, dificultando o gerenciamento de risco e a segurança patrimonial e ambiental.
Daí que a vigilância deve ser constante e permanente, tanto por parte dos moradores para que fiquem atentos aos primeiros sinais de rupturas e ou deslizamentos, como também dos agentes da Defesa Civil. É um período que requer muito cuidado, atenção redobrada – e também muita solidariedade.
Planejamento
Para planejar as ações preventivas de possíveis e dos indefectíveis deslizamentos de terra, com risco de levar junto as residências edificadas a montante, o grupo de Gestão Integrada de Riscos e Desastres (GGIRD), coordenado pela Defesa Civil de Itabira, se reuniu nessa quinta-feira (17) para dar início ao planejamento de ações com foco no período chuvoso.
De acordo com o Plano Municipal de Contingência (Plancon), publicado pela gestão municipal em 2023, o grupo tem como objetivo reunir os principais atores capazes de prevenir e mitigar os impactos causados pelas tempestades, como enchentes, alagamentos e deslizamentos.
Com cronograma anual, o GGIRD reúne secretarias municipais, Polícia Militar, Samu, Cemig, Corpo de Bombeiros, Itaurb e Saae.
A coordenadora da Defesa Civil de Itabira, Nilma Macieira, informa que foi atualizado o mapeamento e reconhecimento das áreas de risco do município, além do planejamento de ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação a possíveis desastres.
Prevenção
“Já temos uma logística para o grupo agir nesse período chuvoso. Sabemos o que deve ser feito em cada situação considerando os níveis de alerta (verde, amarelo, laranja e vermelho), sendo que o verde é nível brando de atenção e o vermelho alto grau de alerta”, explica a coordenadora da Defesa Civil.
O gerenciamento de desastres é considerado imprescindível no planejamento das ações e integração dos diferentes autores envolvidos e comprometidos com a segurança da população.
“Seguimos implementando estratégias e políticas para lidar com situações adversas, além de articular as forças, recursos e sensibilizar a comunidade”, acentua Nilma Macieira.
O monitoramento de alerta é feito pela Defesa Civil de Itabira permanentemente, buscando prevenir os riscos e mitigar os danos causados à população em caso de desastres.
Serviço
Defesa Civil, telefones: 199 e 3938-2147 (das 7h às 17h)
Plantão/ Whatsapp: 98294-6273