Brasil conquista mais medalhas nas Olimpíadas do Japão que no solo pátrio, mas precisa de mais investimentos nos esportes

Luiz Linhares*

Foi bacana viver 15 dias de intensas disputas esportivas. Mesmo com o adiamento de um ano na disputa com toda a certeza o Japão deu mais uma vez um show, organização de país impecável, rigidez nas normas de segurança e muito mais. Um país que não abraçou totalmente as Olimpíadas por motivos mil, óbvio ainda retocadas pela pandemia e receosos de uma vida ainda mais difícil.

Verdade que poderia ter não acontecido. Acredito ainda que sua realização não tornou nada muito mais difícil, ao contrário, mexeu com o mundo, trouxe momentos de felicidade e fez mais se ater a paixões e reflexões que nos tem ajudado em muito no momento em que vivemos.

O Brasil até que foi bem. Fracassou em algumas modalidades em que se fazia dominante, mas, por outro lado, brilhou em novas como no skate e no surfe. No futebol foi bom ver nosso escrete conquistar a medalha de ouro e deixou uma ótima impressão.

Se fez justiça, com a experiência do veterano Daniel Alves e uma garotada qualificada que teve foco e jogou para a conquista. Pena que no voleibol fomos surpreendidos, no feminino e masculino. Favoritismo tem que ter a contrapartida na quadra, o que nos faltou nos momentos de decisão. Chegou a hora de ambos se reinventarem.

Foram 18 medalhas conquistadas pelo Brasil em casa em 2016 e 21 agora em solo japonês, duas a mais, pela boa condição alcançada em novas modalidades de disputa.

Não errei quando anteriormente analisei que esperava perda de força olímpica pelo Brasil em virtude de dificuldades de muitos nos treinamentos pela pandemia que vem ainda nos assolando.

Perdemos força na natação, no atletismo, voleibol e outras mais. Hora de buscar crescentes investimentos esportivos e mirar Paris que chega para daqui a três anos.

 Com Vanderlei Luxemburgo, Cruzeiro quebra jejum e vence de virada

O Cruzeiro troca mais uma vez de treinador e chega o experiente e vitorioso Vanderlei Luxemburgo com novo discurso, pregando uma união entre dirigentes, torcedores e equipe.

Espera que cada um cumpra integralmente com os seus papéis, mantendo os salários em dia e cobranças à altura do oferecido. E teve o técnico uma cartada decisiva para um final feliz, de início uma vitória fora de casa com certo grau de dificuldade.

Foi um reencontro com a vitória após longo período de jejum. Com isso, o astral ficou menos carregado e com uma boa expectativa para os próximos confrontos até o final do turno, com dois jogos seguidos em casa e um último fora contra o atual líder. Cenário ideal para a reação tão esperada. Tomara que tudo venha a contento, não custa acreditar, ter fé e acreditar em milagres.

Na liderança do Brasileiro, Atlético agora volta a mirar a Libertadores

O Atlético chegou a liderança isolada do Brasileiro, após oito vitórias consecutivas, marca esta imensamente expressiva. Já era e agora ainda mais se torna o time a ser batido.

Em breve tem duelo contra o Palmeiras bastante esperado, em Belo Horizonte. Partida extremamente importante para o time que tem pretensão final de conquista mesmo que ainda seja muito cedo para cravar o favoritismo.

Semana importante para celebrar a liderança do Brasileiro, mas sem se descuidar do confronto na Argentina desta vez contra o River Plate pelas quartas de final da Libertadores.

Será mais uma pedreira com certeza. Fazer um bom resultado por lá significa ter a tranquilidade para buscar em Belo Horizonte a vaga rumo as semifinais continental.

É fato que o time tem vencido com muitas dificuldades e muito dependente de ações praticadas pelo seu super-herói Hulk ao longo do jogo, que até então tem sido importantíssimo.

Entretanto, espera-se que possa o time mostre mais eficiente no coletivo, tornando tudo mais fácil e não sacrificando por demais seu mais importante atleta.

Nesta semana, a crônica esportiva destaca a já quase contratação pelo Atlético de Diego Costa, brasileiro naturalizado espanhol que por muitas temporadas se fez protagonista do Atlético de Madri.

Contratação cara, disputada por muitos clubes pelo mundo. Se realmente for contratado pelo Galo, será uma nova grande aposta para abocanhar tudo em disputa.

Trata-se de um jogador de estilo parecido ao do Hulk, que utiliza muito o porte físico e que tem grande presença de área além do faro de gol. O torcedor fica eufórico e sente o tamanho da grandeza em que o Atlético vai se firmando. É aguardar para ver.

América vence e foca agora na partida contra o Chapecoense para deixar a zona de rebaixamento

A rodada esportiva foi também importante para o América na luta para se manter na elite do futebol brasileiro. Venceu o Fluminense pro 1 a 0 no Independência, com gol de Ademir.

Com o comando técnico de Vagner Mancini, o Coelho também quebrou o jejum de vitórias que se arrastava há mais de um mês. Foram três derrotas e dois empates nas partidas anteriores.

A expectativa agora é que o time deixe a zona de rebaixamento na próxima segunda-feira (16), caso vença o Chapecoense na Arena Condá, em Chapecó (SC).

Com a vitória contra o Fluminense, o América ganhou uma posição na tabela e chegou ao 17° lugar, com 14 pontos.

*Luiz Linhares é diretor de Esportes da rádio Itabira-AM

 

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