Bactéria rara encontrada nos EUA, contraída pela pele ou inalação, requer atenção médica

Foto: SBAC

Max Igor Banks diz que ela se instala normalmente no pulmão e, por ser uma doença rara e oportunista, pode atingir as pessoas com comorbidades como diabete, doença renal crônica, entre outrasPost categor

Por Sandra Capomaccio

Existe uma dificuldade dos médicos em diagnosticar porque, além dos problemas pulmonares, a bactéria causa também infecção no sangue –
Max Igor Banks – Foto: Reprodução/FM-USP

Jornal da USP – Uma bactéria que causa doença rara e perigosa, conhecida como melioidose, foi encontrada em amostras de solo,  no Golfo do Mississippi, nos Estados Unidos.

Pesquisadores do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos acionaram um alerta nacional.  Com a chegada de tantas doenças no mundo e principalmente no Brasil, nos últimos anos, especialista da USP explicou o que é essa doença e os riscos de ser contraída.

O  infectologista Max Igor Lopes Banks, coordenador do Laboratório de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP,  diz se “tratar de uma doença típica do Sudeste Asiático e norte da Austrália, mas, quando  encontrada em outros locais, como nos Estados Unidos, são “casos”  importados da doença”.

Pele e pulmão

A bactéria do Mississippi, como está sendo chamada, pode ser contraída tanto pela pele como através da inalação e se instala normalmente  no  pulmão, o que requer atenção especial dos médicos. Como é uma doença rara e oportunista, pode atingir as pessoas com comorbidades como diabete, doença renal crônica, entre outras.

Existe uma dificuldade dos médicos em  diagnosticar,  porque, além dos problemas pulmonares,  ela causa também infecção no sangue. Banks alerta que já existe remédio para combater a doença, que não é nova –  já foi registrado um caso no Nordeste do Brasil.

“Além disso, não é mais uma dessas novas doenças que podem se espalhar pelo mundo. Outra tranquilidade é que a  disseminação de uma pessoa para a outra é extremamente rara”, finaliza.

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