Assassinato de Pato Rouco em quarto de motel, em Itabira, foi por vingança de quem ele deixou tetraplégico, conclui inquérito policial

Foto: Divulgação

Por J. J. de Deus

Foi com base na lei de Talião, (“olho por olho, dente por dente”), citada pela primeira vez no Código Hamurabi, em 1780 a.C, na Babilônia, que Weverson “Pato Rouco” Gomes Pastor, 30 anos, foi morto a tiros em um quarto de motel, em Itabira, na noite de sábado (28/5), por volta de 20h30.

Foi o que apurou o inquérito policial conduzido por investigadores da Delegacia Regional de Itabira, encerrado nesta quinta-feira (7). Pato Rouco foi morto por vingança, concluíram os investigadores.

A sua morte foi encomendada por um mandante de 22 anos, que teria sido vítima de uma tentativa de homício que o deixou tetraplégico. O autor teria sido o Pato Rouco. Para a vingança foi contratado o serviço de um pistoleiro de aluguel, um jovem de 28 anos.

O assassinato de Pato Rouco teve nuance de literatura Noir, embora sem muito suspense pelas evidências recolhidas pelos investigadores, mas pelas características desse subgênero do romance policial francês.

A vítima foi atraída pela coautora do crime, uma mulher de 22 anos, para uma relação sexual. Foi ela quem abriu o portão da garagem do motel para o autor dos disparos.

Atabalhoado, o pistoleiro ao entrar no motel caiu e bateu a cabeça ao chão. Na fuga por uma trilha que dá acesso ao bairro Santa Bárbara, em decorrência da forte pancada craniana, ele desmaiou e bateru novamente a cabeça ao chão. E morreu.

“O exame de necropsia constatou que a causa da morte foi asfixia por sufocação, em razão da posição que caiu ao solo”, informa o delegado regional Helton Cota.

O nome do pistoleiro não foi informado pela polícia civil. Como também não foram divulgados os nomes do mandante e a coautora, que já estão presos preventivamente e à disposição da Justiça.