Antes do audiolivro, Sant’Anna dos Ferros já conhecia o admirável homem-livro: Edgard Drummond de Alvarenga

Nesta postagem, a Vila de Utopia publica um achado da Revista Alterosa (BH) – edição de 15/1/1960 –, uma reportagem de Roberto Drummond e Jean Carteaux (fotógrafo). Conta a história de um fazendeiro-escritor da aprazível cidade de Ferros, depositária de mistérios e segredos da Serra do Espinhaço.

É a história de um homem que amava a leitura, amava a escrita, que amava livros; um dedicado e refinado professor voluntário fora da opressão de salas de aula, à luz ondulante da lamparina ou coberto por estrelas, iluminava o mundo para o povo de Ferros. Saravá! Edgard Drummond de Alvarenga. Saravá!

Quem é este peculiar fazendeiro? Terá apreciado o painel “A arvore da vida”, pintura de Yara Tupynambá na Igreja Matriz de Sant’Anna?

Procurei o caro amigo Marcus, de Cacá Amoroso e filho do seu Vinícius Moreira; seu Vinícius, o coroa já encantado, tinha uma vendinha no Mercado Municipal Caio Martins da Costa.

Além do afamado café ferrense, fornecia o melhor fubá do mundo, colheitas da imensidão de sua fazenda Duas Barras, em Ferros. Marcus Vinícius Lage Moreira, o primeiro advogado itabirano a demandar contra as ilegalidades da CVRD, sabe do Edgard, mas não ouviu os seus romances e novelas.

Na falta que faz o seu Vinícius Moreira, liguei para o Centro Cultural Roberto Drummond em Ferros. Falei com a Lena Miranda e Alexandra Matos, que não sabem do Edgard.

No meio do caminho, me sugeriram ligar para o dr. Colombo Alvarenga, que também não conheceu o fazendeiro-escritor. Entretanto, ouvi do itabirano da Cidadezinha, Colombo Portocarrero de Alvarenga, um lamento sentimental: a ausência na paisagem itabirana do Pico do Cauê, que guiava a sua vida na Itabira. Dr. Colombo é mais um adepto da Sociedade Inimiga do Progresso, criada pela escritora Rachel de Queiroz.

[“Cantaram alumes: Cauê é o esposo estoico e séptico. Itabira, a esposa infiel e venal”, prosa poética, “Cauê na Lenda”, de José Honório Betônico, publicado em 1934, no Jornal de Itabira.]

Da interlocução, de elegância a lá grega, a d. Eny, esposa do dr. Colombo, me indicou o nome de sua irmã, Celina Figueiredo, que também não sabe quem é o Edgard.

Celina é uma mulher bela, moderna, voz altiva, escritora de haikai, trova, escreve ensaios sobre textos bíblicos, porque ela é militante da Igreja Católica, presta serviço como catequista.

Da conversa com a d. Celina, anotei informações preciosas sobre mulheres escritoras de Itabira. Saúdo e louvo, Eny e Celina.

E a Vila de Utopia agradece à Lena-Alessandra-Celina-Eny-Colombo e Marcus Vinícius. E sem mais conversa. Siga para a leitura da reportagem de Roberto Drummond. (Cristina Silveira)

Amor é o segredo de fazendeiro que faz romances

[Sant’Anna dos Ferros até 1923 quando reduz seu nome para simplesmente Ferros]

Reportagem de Roberto Drummond (editor)

Fotos de Jean Carteaux

Com os romances que escreve à luz da lamparina e lê em voz alta, um fazendeiro de Ferros (MG). Edgard Drummond de Alvarenga, de sessenta anos e que só possui dois de curso primário, faz chorar de emoção homens e mulheres que o ouvem.

O fazendeiro Edgar Drummond de Alvarenga gosta de passarinhos, mas até hoje nunca quis escrever sobre pássaros. Aqui o vemos apreciando um dos belos exemplares de sua coleção.

Seus ouvintes variam de médicos a trabalhadores de enxada, e para agradá-los, usa um processo simples: – inventa histórias de amor. Diz ele que prefere ler alto os seus livros porque assim “agrada mais”, e nunca pensou em publicar as suas produções. E explica:

– Editar um livro fica caro e sinto medo de que ninguém compre o que escrevo.

Saindo de ônibus de Belo Horizonte, via Itabira, uma pessoa chega a Ferros, sete horas depois.

Autentico homem dos passarinhos Edgard Drummond de Alvarenga, o fazendeiro de Ferros que escreve romances, dedica, todos os dias, um pouco de seu tempo para tratar dos “bichinhos”, como ele chama.

É uma cidade pequena, que tem três igrejas e uma riqueza: o café. Numa fazenda distante uma légua e meia, sempre viveu Edgar Drummond de Alvarenga, mas agora, para descansar, transferiu residência para a cidade, onde possui um bar.

De cavanhaque, óculos e sem paletó, surge diante dos repórteres um homem alegre que diz ser católico praticante (nunca perde missa aos domingos). Embora jamais passasse do segundo para o terceiro ano primário, conta que esteve nove anos no grupo.

– Eu não tolerava a escola, por isso não estudava direito.

O escritor-fazendeiro é amante do café, enquanto escreve os seus livros de amor, faz de vez em quando, uma pausa, e toma uma xícara.

Já sentia, porém, a vocação literária: inventava histórias (para contar aos amigos) e mentiras (para contar aos pais). E gostava de ler, preferindo Júlio Verne.

Cresceu, casou-se e mudou para uma fazenda e tornou-se pai de nove filhos. Quando em 1937, sentiu que a vida na fazenda, embora lhe calejasse as mãos, ainda lhe deixava momentos em que “não tinha o que fazer”, decidiu escrever romances.

– Queria matar o tempo. Tinha alguma leitura: conhecia livros de Verne, Michel Zévaco [escritor, cineasta e anarquista francês] e Alexandre Dumas, sendo por isso levado a pensar:

– Sou capaz de escrever histórias assim.

A outra experiência que tinha, ele a conseguiu como juiz Municipal. Presidira 400 processos, quando foram ouvidas centenas de testemunhas que, de qualquer modo, “contavam histórias”.

Homem simples, ele não se importa de contar a (como mostra a foto) a sua história a apenas uma pessoa: seu prazer é o mesmo.

Assim, Edgar Drummond diz que aprendeu a ligar os acontecimentos. Tomando de uma caneta e um caderno, e aproveitando a noite e os dias de chuva, escreveu o primeiro romance: – “Uma tragédia começada em Bom Sucesso”. Gastou dois meses de trabalho.

Terminado o livro, o fazendeiro Edgard Drummond de Alvarenga só o mostrou à esposa, tinha certa vergonha e receio de que ninguém gostasse e assim fosse dizer:

– Esse homem não tem mesmo o que fazer.

A esposa gostou muito, e o encorajou a escrever um outro, a que deu o nome de “Valor de um cachimbo”.

Ao ler esse romance para uma irmã (professora) sentiu nela um entusiasmo que o surpreendeu. Desde aí, quando era solicitado a aplicar injeções nos trabalhadores da fazenda, tendo que passar a noite acordado, levava o “Valor de um cachimbo” e o lia em voz alta. Teve nova (e maior) surpresa:

– Os homens e as mulheres rudes me interrompiam para comentar a minha história. Eu tinha dúvidas quanto ao interesse que meu livro pudesse despertar neles.

Com um menino e um gato ao lado, Edgard Drummond de Alvarenga, sorri: é um homem simples e bom, e além de tudo alegre.

Sua fama correu rápida: chegavam-lhe convites de fazendeiros e trabalhadores de fazenda, de médicos e engenheiros, para que os visitasse e lesse os dois livros. Mais que as bebidas, doce, café e “agrados”, o que o tocava mesmo era o interesse geral. Interrompiam-no para dizer:

– Por que fulana não ficou noiva de beltrano, se ela gosta é dele?

– Calma – respondia o fazendeiro-escritor – pois faltam ainda sessenta páginas para eu ler. Mais tarde eles vão ficar noivos, mas se ficassem agora, o romance acabaria…

Por causa do sucesso, ele um dia, defrontou-se com um problema: exigiam outros livros, porque os dois já eram conhecidos de todos.

Com o correr dos anos, escreveu mais 21 romances, 50 novelas, e uma peça de teatro, que nunca foi encenada, chamada “Cabra Cega”. Não há nenhum de seus livros que seja inédito para o círculo de seus leitores-ouvintes.

Contando as suas histórias como se as estivesse representando, mas sem gesticular, Edgard Drummond de Alvarenga lê os diálogos, ora dramático, ora alegre, conforme a situação de cada personagem.

Debaixo de um pé de manga, formando um círculo, mulheres, homens, moços e crianças, ouvem atentamente a leitura de um livro de Edgard Drummond de Alvarenga, que prefere ler em voz alta: “Dá mais força” – diz ele. E parece que dá mesmo, como se pode notar pela atenção dos ouvidos.

Tendo um público formado de homens e mulheres, moços e moças (e até crianças), ele consegue comover a todos. Certa vez, uma senhora de Ferros ficou a tal ponto comovida que foi preciso chamar um médico para prestar-lhe assistência.

O mais importante, porém, é que homens casados, pais de filhos, que ninguém seria capaz de supor ficassem comovidos, já lhe pediram:

– Pare de contar que já estou chorando.

Diz o fazendeiro-escritor que conhece como “a palma da mão” a sua gente, que é “boa e simples”.

– Nasci e fui criado aqui: escrevo pensando na minha gente. Meus livros comovem porque são tristes até certa parte. Falo de amor, de um amor marcado pelo sofrimento, mas gosto de um desfecho feliz: tudo acaba bem, como todos desejam que acabe.

Pensa Edgard Drummond de Alvarenga que uma pessoa boa se comove com a tragédia “dos outros”. Ele tece uma rede, cheia de peripécias e, quando todos julgam que uma personagem irá se casar com outra, acontece alguma coisa que impede.

Suas histórias são de amor, mas, no fim, tais personagens, que apaixonam seus leitores, acabam de fato se casando. Assim, o que escreve dá esperança a muitos, e, às vezes, acontece na realidade, com muitos, o que acontece com suas personagens.

O escritor revela:

– Meus livros dão esperança. Gosto do público feminino e sei que muitas histórias o agradam. As moças esperam que, na vida real, tudo lhes aconteça como nos meus livros: acreditam que mesmo que não fiquem noivas do rapaz de que gostam, ainda se casarão com ele, como acontece nos meus livros.

– E na realidade tem acontecido?

– Sim, mas não citarei exemplos.

– Porque os velhos e as crianças gostam de seus livros?

– Por que os velhos se lembram do passado, de sua mocidade e as crianças gostam de todo tipo de histórias.

O tempo e todas as revoluções que se operam na técnica do romance moderno, não influem em nada nas produções do fazendeiro de Ferros.

Assim, ele lembra os escritores antigos, tipo José de Alencar, não apenas na aparência física. Só leu um livro moderno: Vila dos Confins, de Mário Palmério. Confessa não gostar do modernismo, por lhe faltar fantasia.

– De histórias reais demais, todos estão saturados.

Já tentou ler a poesia moderna que, para ele, não presta “por que não possui rima nem métrica”. Nas suas histórias, nunca entram personagens da região (Vale do Rio Doce).

– Não acho graça escrever sobre coisas daqui: todos ficam sabendo o que se passa, e assim não é preciso ninguém escrever.

Sendo assim, os romances de Edgard Drummond de Alvarenga não possuem personagens de nomes comuns: José ou Maria. Eles se chamam Ventura, D. Carlos, Ana Cárter, Ágata, Mona e Lola.

Revela o escritor ferrense, que as mulheres lhe inspiram grande carinho e respeito, mas que esse sentimento “não está em mim”.

– Confio nos bons sentimentos das mulheres. Elas podem errar, mas sempre são boas. Nos meus livros, mesmo quando aparecem amantes, elas próprias são boas. Nunca falo mal das mulheres e as elogio sempre.

Todos dizem a Edgard Drummond de Alvarenga que, se ele tivesse estudado e arranjado um anel de doutor, seria um romancista de fama, quando nada, nacional.

– Não acredito: se tivesse me formado, ficaria muito ocupado e não teria tempo para escrever.

 

 

 

 

 

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30 Comentários

  1. Como dizia o Chico Zuzuma, a vida é a vida… fiquei mais de uma semana em busca de informação sobre o genial Edgard Drummond de Alvarenga, e agora me informam que o meu amigo o Mauro Andrade, o dicionário da história de Itabira, conhece os netos do Edgard… tadinha de mim, tão burrinha…

  2. Muito interessante, Cristina, poder apreciar essa história do Edgard.
    Já a conhecia e tinha lido trechos de alguns livros dele, mas já os perdi.

    Na verdade eu conheço bisnetos do Edgard.
    Edgard Drummond de Alvarenga ou Edgard de Alvarenga Bicudo nascido em Ferros – Estado de Minas Gerais em 02/12/1899 e falecido em Ferros – Estado de Minas Gerais, era casado com ISABEL FURST LAGE DRUMOND, nascida em Itabira – Estado de Minas Gerais em 25/04/1894 e falecida em Belo Horizonte – Estado de Minas Gerais em 12/04/1976.
    Fazendeiro-escritor, sob o pseudônimo de Gagá. Casado, Ferros. 20.3.1924 (L.º 4.º, 39 – CP) com Isabel Furst Drummond, * Itabira, 20.3.1903, filha de Francisco de Assis Drummond e de Ocarlina Furst Drummond.
    Era filho de Teresa Monteiro Drummond, conhecida por Zizinha e de Adalberto Bicudo de Alvarenga, * Itabira, 1865, por sua vez neto paterno de Júlio Bicudo de Alvarenga e de Leopoldina Mendonça de Alvarenga. Ele era neto materno de Francisco de Assis Drummond e de Isabel Procópio de Alvarenga Lage.

    1. Mauro, que merde eu não ter procurado por você que sabe tudo, pois assim poderia ouvir netas e netos deste homem genial. Obrigada pela complementação. Você sempre pronto

  3. Eu conheci o Sr. Edgard. Meu tio Custódio Pires Guerra foi casado com uma filha dele, tem vários netos em Itabira, entre eles, Carminha Guerra, que trabalhou na Câmara de Itabira, que pode ter alguma coisa dele. Ele era primo-irmão da mãe da escritora Santa-mariense Joana D`arc, que o conheceu muito bem, com seus contos.

    1. Boa tarde Cristina Silveira. Eu sou Kennedy Guerra e sou (era) neto do vó Edgard. Nasci em Ferros e fui criado por ele até os meus 10 anos de idade. Meus pais Custódio ( Todinho ) e Ocarlina ( Lilina) moravam em Itabira e eu por problemas de saúde não me dava bem em Itabira, então fui morar com meus avós em Ferros. A vida anda e eu já fazem 30 anos moro nos USA 🇺🇸. Sou também cidadão americano. Mas e outra história. Acredito que minha Carmen ( Carminha) tenha todos os romances e poemas que ele escreveu pois ela era interessada no assunto. Ela reside em Itabira. Abraços 🤗

  4. Cristina, fiquei muito contente em ler essa história. Muito obrigada por compartilhá-la. Será que esses romances sobreviveram? Se você entrar em contato com os netos e descobrir, pode me contar? Meu e-mail é analuizadrummond@gmail.com. Sou ferrense, pesquisei sobre o Roberto Drummond na graduação e segui carreira nas letras. Hoje sou um pouco o que Edgar condenou (com certa razão): uma formada sem tempo para escrever rsrs. Muito obrigada!

    1. Boa tarde Ana Luiza. Eu sou Kennedy Guerra. Neto de vo Edgard. A minha irmã Carminha que atualmente creio que ainda e a proprietária da casa onde moramos em Ferros. ( Ela comprou as partes dos parentes ) ela quem herdou os romances, livros e tudo o mais dele. Ela reside em Itabira e se você procurá-la talvez ela te de informações a respeito. Mas SEI com certeza que ela os tem. Abraços.

  5. Ana Luiza, até a hora presente não tenho notícias sobre a obra do Edgard, mas a tradição brasileira é eliminar “os papéis velhos”. Agora, sugiro a você nos dar a graça de sua escrita. Você encontrará mais resposta, sobre tudo que se guardou da Serra do Espinhaco pelo Mauro Andrade, um dos últimos da linhagem. Fale com o Mauro é você terá respostas interessantes. Beijoca

    1. Que história fascinante, sou bisneta . Deus deu a oportunidade que na minha infância eu o conheci, então tenho lembranças. Poucas mas tenho. Sou neta de Adalberto. Gostei muito de ler estas palavras

      1. Oi Gerly, Deus abençoe… saudoso vô Edgard…Sou Toni, Neto e Filho de Adalberto Furst de Alvarenga, Filho do Fazendeiro,poeta,escritor, Juíz de paz, enfim…jogava buraco também,pra esparecer… Vô Edgard Drummond de Alvarenga…na lembrança a saudade eterna..🙏

  6. Que ótima a iniciativa de voces👏👏 Sou sobrinha neta, Tio Edgard era irmao de vovó Maria Amália. Quando criança tive o provilegio de ler varios manuscritos, que ele mesmo me emprestava❤❤❤❤

    1. Boa tarde Elen. Eu sou Kennedy Guerra. Sua avó Maria Amália foi minha madrinha de batismo. Quando criança eu adorava ir na casa dela chupar mangas. Hahaha. Como era bom. Abraços.

  7. Cara, Cristina! Uma pena não ter podido complementar a sua pesquisa, mas que interessante publicação! Acredito ser o inicio, pois através dela poderemos alcançar novidades, que é seu objetivo e também o nosso a partir do momento que tão importante personagem da nossa história tenha lhe chamado tanta atenção. A Cultura de Ferros te agradece. Que venham novos capítulos!

    1. Muito interessante, Thallassa.
      Então, realmente ainda os cadernos com os escritos do Edgard ainda podem ser apreciados.
      Teria como copiá-los?
      Saudações,
      Mauro

  8. Nosso filho chama Edgard em homenagem a este grande homem avô do meu marido kennedy e bisavô do meu filho Edgard! Antes de me casar o conheci e me apaixonei por ele(uma longa historia. Agora lendo tudo isso…

  9. Edgard era meu bisavô. Estou muito feliz por ler essa história e saber mais sobre a minha origem…Conseguir identificar vários pontos em comum… Além disso, foi através do Edgard que meu pai Ricardo Lage de Alvarenga (neto dele) conheceu minha mãe Maria Imaculada também de Ferros.

    Minha mãe era muito amiga dele e sempre ouvia suas histórias, ele escriva cartas para minha mãe… Até que um dia minha mãe foi visita-lo em Ferros e ele apresentou o seu neto e disse a ela: vou te apresentar uma pessoa, mas é para vocês casarem se for pra enrolar melhor nem conhecer. E eles casaram e estão juntos até hoje. Fico emocionada só de pensar. Obrigada a todos que fizeram com essa história não fosse esquecida.

    Estou tentando resgatar mais. Meu pai acha que tem uma fitas dele e minha mãe vai tentar achar as cartas que ele mandava para ela.

    Caso alguém tenha algum conto, poema, por favor envie no meu e-mail: gabrielaalvarenga.publicade@gmail.com ou no meu WhatsApp (31)98988-2131. Obrigada!

  10. Adorei o oresmvulo de Cristina Silveira só te o misterioso fazendeiro escritor, parabéns, achei maravilhoso, até me lembrei dos livros do Roberto Drumond, um texto bem tecido embora não conseguisse descobrir o paradeiro de Dr. Edgar foi uma viagem legal ler este texto antes da reportagem do Roberto Drumond que vou ler com certeza. Parabéns!

  11. Pessoal sou Jose Antonio Furst de Alvarenga, filho de Adalberto Furst de Alvarenga e Aparecida Martins Lima de Alvarenga, ele filho de Vô Edgar…lembro q vô Edgard estava pra ensinar-me a jogar pôquer, ele sabia muto, mas nem deu tempo…e nem quis mais aprender de ninguém…Saudade não tem idade…aproveitar bem o hoje, amanhã é só história msm…abçs

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