A exposição Fala, Falar, Falares entra em suas últimas semanas no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo

Contação de histórias Se Essa Rua Fosse Minha

Foto: Divulgação

Atrações para crianças, visitas temáticas e novas edições do Sarau no Museu e Plataforma Conexões também estão programadas para o mês de agosto

Em agosto, o Museu da Língua Portuguesa começa a se despedir da exposição Fala Falar Falares, que celebra a diversidade de sotaques no Brasil. Com curadoria de Daniela Thomas e Caetano W. Galindo, a mostra, que ficará em cartaz até 14 de setembro, é um dos destaques da programação do mês. Localizado no histórico prédio da Estação da Luz, o Museu é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo de São Paulo.  

Com mais de 105 mil visitantes desde a sua abertura, em março deste ano, Fala Falar Falares contém instalações audiovisuais e participativas que jogam luz no ato de falar, este superpoder do ser humano, e na variedade de sotaques em nosso país. Há experiências que exibem o que acontece dentro do nosso corpo quando falamos versos de algumas músicas brasileiras. Outras desafiam o visitante a acertar de qual estado é uma pessoa que aparece falando em um vídeo no formato de quiz. 

Visitas especiais

Primeira edição do Zap Slam após período de isolamento social imposto pela pandemia do Coronavírus, em 8 de junho de 2022 (Foto: Sérgio Silva)

O Núcleo Educativo do Museu prepara visitas especiais à exposição principal e ao prédio da Estação da Luz em agosto. No dia 9 (sábado), às 10h, é a vez do passeio Quem civiliza quem? em que os educadores abordam a presença da cultura indígena no Brasil por meio de uma imersão em experiências como Português do Brasil e Palavras Cruzadas, ambas presentes na exposição principal do Museu. 

Integrando a programação da Jornada do Patrimônio 2025, cujo tema é Tempo em Sentidos, o Museu faz no dia 16 (sábado) as visitas temáticas A Estação da Luz na transformação de São Paulo, às 11h, e Estação da Luz: história em todos os sentidos, às 15h. A primeira traçará um diálogo entre a construção do prédio da Estação da Luz e a urbanização da capital paulista, e a segunda permitirá que o público explore os elementos arquitetônicos do histórico edifício sede do Museu por meio de estímulos táteis, auditivos e olfativos. 

As visitas são gratuitas. Os grupos são formados 15 minutos antes do início do passeio, no Pátio A, perto da bilheteria. 

Língua falada

Visita temática ao prédio da Estação da Luz, sede do Museu (Foto: Guilherme Sai)

As linguagens do rap e da improvisação vão ganhar espaço na Plataforma Conexões com o espetáculo Gíria Não, Dialeto, e no Sarau no Museu, que, em agosto, será comandado pela ZAP! – Zona Autônoma da Palavra. Ambas as atividades são gratuitas. 

A performance Gíria Não, Dialeto ocupa o Saguão Central da Estação da Luz no dia 23 (sábado), às 12h. De autoria do coletivo Rimadores do Vagão – WuTremClan, o projeto se vale do improviso no rap para chamar a atenção para a pluralidade da língua portuguesa e a variedade linguística que emerge em bairros distantes do centro da cidade de São Paulo. 

Ao comandar o Sarau no Museu no dia 30 (sábado), às 12h, a ZAP! – Zona Autônoma da Palavra, do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, vai promover batalhas de poesia falada no Parque Jardim da Luz, localizado em frente ao Museu. O microfone, claro, ficará aberto para quem quiser mostrar as suas rimas.

Campeãs de competições no Brasil, as poetas King e Mileny serão algumas das convidadas especiais. O poeta Malokeko também estará presente no Sarau, que terá como mestres de cerimônia as artistas Roberta Estrela D’Alva e Dani Nega, com Eugênio Lima no comando da trilha sonora, e Claudia Schapira e Luaa Gabanini no placar da disputa. 

Para as crianças

Mostra temporária Fala Falar Falares (Foto: Wellington Almeida)

Jogos e tabuleiros que a Caravana Lúdica espalha aos domingos, das 11h às 16h, no Pátio B, até dezembro, além das contações de histórias e demais apresentações artísticas, incluídas em projetos como a Estação Famílias e o É Hora de História, são as dicas para as crianças e suas famílias. Tudo de graça. 

No dia 3 (domingo), às 13h, acontece a leitura do livro O Cão e o Gato, de António Garrido. Em seguida, acontecerá uma oficina de dedoches, tendo como base os personagens da publicação. 

Se Essa Rua Fosse Minha é o nome do espetáculo do dia 5 (terça-feira), às 10h. Nessa contação de histórias, Patricia Bruschini e Raphael Zarella falam como as cidades podem ser mais humanas em um cenário feito de papel kraft – as crianças serão convidadas a desenhar e escrever nos papéis ao fim da performance. 

O livro Uma Chuva de Palavras Ilustradas, de Alexandre Oyamada, servirá de inspiração para uma oficina de desenho no dia 10 (domingo), às 13h. Já no dia 17, também domingo e no mesmo horário, o livro Da Minha Janela, de Otávio Júnior, ajudará as crianças a criarem o mosaico de um bairro imaginário. 

A Cia. A Santa Palavra é a responsável pela peça Rios Invisíveis, no dia 19 (terça-feira), às 10h, que revela histórias de rios da cidade de São Paulo e a de povos originários. 

No dia 24 (domingo), às 11h, a Cia. Eureka realiza a intervenção teatral e literária Pernacoteca – A Encantadora Biblioteca Sobre Pernas. O objetivo é apresentar o vastíssimo universo da literatura, com seus livros e autores. 

Para finalizar as atrações para a criançada, mais duas leituras de livro: Lá e Aqui, de Carolina Moreyra, no dia 24 (domingo), e Trocoscópio, de Bernardo Carvalhono dia 31 (domingo), ambas às 13h. 

A exposição temporária Fala Falar Falares conta com patrocínio máster da Petrobras e da Motiva; patrocínio da Vale; apoio do Instituto Ultra e do Itaú Unibanco – todos por meio da Lei Rouanet.  

Serviço 

Museu da Língua Portuguesa

Praça da Luz, s/n° – Luz – São Paulo
De terça a domingo, das 9h às 16h30 (com permanência até as 18h) 
R$ 24 (inteira); R$ 12 (meia) 
Grátis para crianças até 7 anos 
Grátis aos sábados e aos domingos 
Acesso pelo Portão A 
Venda de ingressos na bilheteria e pela internet: https://bileto.sympla.com.br/event/90834/d/299723  

 Sobre o Museu da Língua Portuguesa

Localizado na Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa tem como tema o patrimônio imaterial que é a língua portuguesa e faz uso da tecnologia e de suportes interativos para construir e apresentar seu acervo. O público é convidado para uma viagem sensorial e subjetiva, apresentando a língua como uma manifestação cultural viva, rica, diversa e em constante construção.  

O Museu da Língua Portuguesa é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, concebido e implantado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. O IDBrasil Cultura, Educação e Esporte é a Organização Social de Cultura responsável pela sua gestão.  

Patrocínios e parcerias

A Temporada 2025 do Museu da Língua Portuguesa conta com patrocínio máster da Petrobras e da Motiva; patrocínio da Vale; apoio do Instituto Ultra, do Itaú Unibanco, e do UBS BB Investment Bank. Conta ainda com as empresas parceiras Instituto Votorantim, Unipar, Machado Meyer, Porto, Alcaçuz, e Verde Asset Management. Revista Piauí, Guia da Semana, Dinamize e JCDecaux são parceiros de mídia. O Museu da Língua Portuguesa é uma realização do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, e do Ministério da Cultura – Lei Rouanet.   

Os projetos É Hora de História e Domingo no Museu contam com recursos do Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais da Prefeitura de São Paulo.  

 

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