Clássico do cinema brasileiro, “Dona Flor e Seus Dois Maridos” retorna às telonas em versão remasterizada
Foto: Divulgação
Quase cinco décadas após sua estreia, o icônico filme Dona Flor e Seus Dois Maridos volta aos cinemas em cópia remasterizada, reafirmando seu lugar como uma das obras mais emblemáticas da cinematografia nacional.
A iniciativa é fruto da parceria entre a Cinecolor Brasil e a produtora LC Barreto, que pretende reacender o brilho de grandes sucessos do cinema brasileiro. O relançamento acontece nesta quarta-feira, 11 de setembro, com exibição em circuito nacional até o dia 17.
Baseado no romance homônimo do mestre Jorge Amado, o longa dirigido por Bruno Barreto, então com apenas 21 anos, conquistou o público com sua mistura de sensualidade, humor e dilemas existenciais.
Ambientado na Salvador dos anos 1940, o filme narra a história de Dona Flor (Sônia Braga), uma professora de culinária que, após a morte do marido boêmio Vadinho (José Wilker), se casa com o pacato farmacêutico Teodoro (Mauro Mendonça).
A tranquilidade do novo matrimônio é abalada quando o espírito irreverente de Vadinho retorna, criando um triângulo amoroso entre razão e desejo, corpo e alma.
Sucesso absoluto de público e crítica
Lançado em 1976, Dona Flor e Seus Dois Maridos vendeu impressionantes 10,7 milhões de ingressos, tornando-se o filme de maior bilheteria da história do cinema brasileiro por mais de três décadas, tendo sido superado apenas por Tropa de Elite 2 em 2010.
A obra também foi reconhecida pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) como um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. Sua popularidade transcendeu fronteiras, rendendo adaptações para teatro, televisão e até uma versão norte-americana intitulada Meu Adorável Fantasma (1982).
Por que assistir ou reassistir
Rever Dona Flor e Seus Dois Maridos é mais do que um exercício de nostalgia: é uma oportunidade de reconectar-se com a riqueza da cultura brasileira, com personagens que continuam pulsando na memória coletiva.
Para quem nunca viu, trata-se de uma porta de entrada para o universo vibrante de Jorge Amado e para o talento visceral de Sônia Braga, cuja atuação consagrou-a como estrela internacional.
Para os que já assistiram, a versão remasterizada oferece uma nova experiência estética, com qualidade de imagem e som que valorizam ainda mais a beleza da produção original.
Celebrando o legado do cinema nacional
A reestreia do filme inaugura uma série de relançamentos promovidos pela LC Barreto, que levará outros clássicos às salas de cinema em sessões especiais e por tempo limitado.
“Trazer de volta obras como Dona Flor e Seus Dois Maridos é não apenas um resgate histórico, mas também uma celebração da memória do cinema brasileiro”, afirma Fabíola Cherice Venerando, do marketing da Cinecolor Brasil. “É um convite para que o público viva novamente a experiência coletiva da sala escura com títulos que marcaram a cultura nacional.”
Seja pela força narrativa, pela excelência artística ou pelo impacto cultural, Dona Flor e Seus Dois Maridos permanece como um monumento do nosso cinema — e sua volta às telonas é um evento imperdível.
Sobre a Cinecolor do Brasil
Presente no país desde 1998, a Cinecolor do Brasil faz parte do Cinecolor Group, que atualmente é líder em serviços audiovisuais na América Latina, e a única empresa presente no México, Colômbia, Argentina, Chile, Peru, Venezuela e Brasil.
A empresa possui quatro ramificações: Cinecolor SAT (distribuição de conteúdo via satélite), Cinecolor Films (coprodução, produção, distribuição para cinema e home vídeo), Cinecolor Digital (pós-produção) e licenciamento.
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Vi no cine Atlético, na época! Interessantíssimo.