Arte e introspecção: exposição de Jayme Guerra permanece aberta na Fazenda do Pontal até 5 de setembro

Fotos: Carol Veloso/
Ascom/PMI

Mostra artística propõe um mergulho no invisível da experiência humana

A exposição A forma do invisível, do artista itabirano-santamariense Jayme Martins Guerra, permanece aberta ao público na Fazenda do Pontal, em Itabira, até o dia 5 de setembro.

Com curadoria de Adriana Scartaris, a mostra foi aberta em 17 de julho, integrando a programação do 51º Festival de Inverno de Itabira. E vem atraindo a atenção de visitantes pela força expressiva e pela complexidade simbólica de suas obras.

A visitação ocorre em horário comercial, além de receber grupos escolares por meio de agendamento, proporcionando um espaço de fruição e reflexão.

A exposição reúne esculturas que fogem da representação tradicional de paisagens ou retratos. Com formas simbólicas e provocadoras, Guerra convida o público a interpretar as obras a partir de suas próprias vivências. “O que é invisível para alguns pode tornar-se visível a outros, num exercício de introspecção que revela dimensões subjetivas da existência.”

Segundo o artista, suas peças buscam expressar aquilo que é oculto no íntimo de cada ser humano. “A matéria, modelada com sensibilidade, torna-se ponte entre mundos, entre o sensível e o simbólico, entre o que somos e o que podemos imaginar. Cada escultura é um convite ao silêncio e à contemplação.”

Jayme Guerra, na abertura da exposição: arte modelada com sensibilidade e simbolismo

Fragmentos e grafismos

A curadora Adriana Scartaris define as criações de Jayme Guerra como arquiteturas do espírito, compostas por fragmentos humanos, estruturas geométricas, grafismos ancestrais e formas quase orgânicas.

Para ela, as obras desafiam a linearidade e despertam múltiplas leituras, transitando entre o humano e o arquetípico. Evocam uma matriz criadora que se manifesta em contrastes como cor e ausência, peso e leveza, ancestralidade e invenção.

“As peças não retratam o mundo como ele é, mas como poderia ser – ou como já foi, em algum tempo profundo da consciência coletiva. São mapas poéticos do invisível, retratos do pensamento, da fé, da dúvida e da memória. Espelhos fragmentados nos quais cada espectador pode entrever suas próprias formas latentes”, ela convida para essa imersão cultural e interativa na obra de Jayme Guerra.

Serviço

Exposição: A forma do Invisível

Artista: Jayme Guerra

Local: Fazenda do Pontal (Rua Maria Julieta, s/nº, Campestre)
Data: Até 5 de setembro de 2025
Horários: Terça a sexta: 8h30 às 12h | 14h às 18h
Sábados, domingos e feriados: 10h30 às 16h30
Agendamento para grupos: (31) 3835-2131
🎟️ Entrada gratuita

Galeria

 

 

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