Projeto Estação conecta memória, fotografia e inclusão em sete cidades de Minas Gerais
Fotos: Alex Iugh/ Divulgação
Com oficinas gratuitas e encontros presenciais, iniciativa fortalece identidade cultural, democratiza o acesso à arte e valoriza os territórios ao longo da Estrada de Ferro Vitória a Minas
Com apoio da Vale e realização da HORUS Planejamento e Gestão, o projeto Estação está promovendo oficinas presenciais de fotografia em sete municípios mineiros atravessados pela histórica Estrada de Ferro Vitória a Minas: Barão de Cocais, Belo Horizonte, Itabira, João Monlevade, Nova Era, Rio Piracicaba e Antônio Dias.
Voltado para o estímulo à produção cultural, a preservação da memória ferroviária e o fortalecimento de vínculos comunitários, o projeto oferece aulas gratuitas que unem arte, afeto e inclusão social.
Antes dos encontros presenciais, os participantes previamente selecionados vivenciam uma fase de formação online, na qual são apresentados aos fundamentos da linguagem fotográfica, estimulando a sensibilidade, a escuta visual e o olhar atento para os próprios territórios.
Após, os alunos se reúnem presencialmente para aprofundar o aprendizado técnico, trocar experiências e registrar o cotidiano e as histórias que cruzam os trilhos da ferrovia.
Educar, empoderar e preservar

Mais do que ensinar a tirar boas fotos, o projeto propõe uma experiência transformadora. As turmas são compostas por pessoas de diferentes faixas etárias, trajetórias e vivências, criando um ambiente plural e de troca intergeracional.
Cada participante recebe um kit pedagógico com materiais de apoio e é incentivado a utilizar o próprio celular como instrumento de registro, expressão e empoderamento visual.
“As aulas presenciais se destacam pelo contato próximo, pelo acolhimento e pelo estímulo à expressão individual e coletiva. O encontro entre diferentes gerações e olhares promove uma troca contínua de saberes, onde a diversidade e novas conexões não apenas enriquecem a experiência, mas reafirmam a importância de projetos que reúnem pessoas tão plurais no centro da narrativa”, afirma Preto Filho, coordenador geral da iniciativa.
Instalações, exposição e galeria virtual

Além das oficinas, o Estação prevê a realização de instalações artísticas temporárias nas cidades participantes, a produção de videoartes (minidocumentários com histórias locais), a criação de uma galeria virtual para exibição dos trabalhos e uma grande mostra presencial em Belo Horizonte.
Essa etapa amplia o alcance dos conteúdos produzidos pelos alunos, valorizando a potência das comunidades, assim como também incentivando a economia criativa regional.
O projeto é regulado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e sua execução se dá por meio de recursos destinados à preservação da memória ferroviária.
“Ao conectar passado, presente e futuro por meio da arte, o Estação reafirma a vocação dos trilhos não apenas como caminhos para o transporte, mas como rotas vivas de histórias, afetos e resistência cultural”, afirma o coordenador do projeto.
“Com o olhar para as pessoas, o projeto Estação transforma olhares, fortalece identidades e cria pontes entre gerações, culturas e territórios. É fotografia com propósito, escuta sensível e memória preservada em imagens e afetos”, reforça Preto Filho.
Serviço
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