Produção de cogumelo shitake é novidade no Recanto da Serra

O shitake é um cogumelo muito apreciado na gastronomia internacional e tem sido difundido no Brasil por apreciadores da culinária japonesa. Oriundo do Japão, é cientificamente conhecido como Lentinula edodes. O seu nome popular é formado pela junção de duas palavras japonesas: shii,  uma árvore parecida com carvalho, e take, que significa cogumelo.

Shitake é saboroso e nutritivo

Os cogumelos estão agrupados no reino fungi. Incapazes de sintetizar seu alimento como os vegetais, os fungos absorvem matéria orgânica de outras formas, por exemplo, decompondo a madeira e absorvendo seus componentes, como é o caso do shitake.

Trata-se de um alimento apreciado pelo sabor e por suas propriedades nutricionais, rico em sais minerais, proteínas, carboidratos e vitaminas, principalmente do complexo B e vitamina D.

“O cogumelo Shitake apresenta um conteúdo proteico próximo ao encontrado em alimentos de origem animal, com a vantagem de apresentar baixa concentração de gordura”, explica Igor Guerra, responsável técnico pela produção. Em sua formação, são encontrados aminoácidos essenciais (lisina, methionine, tripfano, treonina, valina, leucina, isoleucina, histidina e fenilalanina).

Estudos recentes também apontam ser uma excelente fonte de ácido fólico e possuir propriedades medicinais e terapêuticas atribuídas aos cogumelos em geral, que é a capacidade em potencializar a resposta imunológica do organismo.

Igor Guerra é o responsável pela produção

Apesar de exigir umidade e temperatura controlada, o shitake pode ser cultivado de várias formas. Existem cultivos em blocos de serragem, que são mais industriais e cultivos em toras de madeira, que são mais artesanais.

Além de ser mais tradicional, o cultivo em toras é mais ecológico e produz cogumelos com maior durabilidade. É dessa forma que é cultivado em Itabira no Recanto da Serra, situado na rodovia MG 126, a dez quilômetros do Parque de Exposições, sentido Santa Maria.

No Japão, o Shitake surge em madeiras de carvalho em certa época do ano. No Brasil a madeira mais usada para o seu cultivo é o eucalipto.

Cultivo em tora de eucalipto

No Recanto da Serra, a produção tem sido feita em toras de eucaliptos do próprio terreno e água nascente no pé da Serra Branca. Com produção totalmente orgânica e visando a agroecologia, os resíduos (toras e serragem que já se esgotaram) são destinados para o viveiro de mudas florestais, servindo como fonte de nutriente para o crescimento das mudas.

A aparência do Shitake é de um guarda-chuva marrom, com sabor rico e amadeirado, textura de carne e aroma singular. De sua composição, aproveita-se tudo, pois a parte de cima, o “chapéu” pode ser grelhado, refogado e compor massas e molhos ou acompanhar torradas e batatas. O cabo pode ser utilizado para compor caldos e sopas, dando um gostinho a mais.

Como comprar

Experimente o shitake, um alimento saudável, produzido sem agrotóxicos e com muitos cuidados no Recanto da Serra. 

As bandejas contêm 200g de cogumelos frescos

Para adquirir, ligue para: (031) 988038689 ou 988316321 ou 38348057.

Saiba mais sobre o Recanto da Serra

Espaço de lazer ecológico e restaurante

Em 1995, iniciaram-se os trabalhos de elaboração e construção de uma área de lazer campestre, na Fazenda da Serra. A atividade escolhida para o local envolvia um pesque pague e um restaurante.

Ao pé da Serra da Pedra Branca, este vale que antes era coberto apenas por pastagens, já mostrava aptidão para o lazer. Isso pela sua altitude e formações rochosas – um local aprazível e atrativo para contemplação da natureza.

Na sua construção foram utilizados materiais antigos, como telhas cumbucas e madeiras de antigas fazendas da região.

Após um ano de trabalho, as porteiras foram abertas as porteiras e o público começou a fazer parte dessa historia . Período marcado por aprendizagem, aperfeiçoamento e crescimento com a participação dos amigos, clientes e funcionários.

Restaurante fica próximo da rampa de voo livre

Hoje com 22 anos, o Recanto da Serra se transformou como um ser vivo: cresceu e amadureceu. Sua aparência se tornou mais rugosa, cheia de árvores que também já apresentam suas cascas mais grossas e que já abrigam pássaros e ninhos em seus galhos.

A sua história foi acompanhada pelos seus frequentadores, que ao longo desses anos viram e participaram de sua transformação. A boa música, a cozinha diversificada, o paisagismo e o respeito à natureza sempre foram seus maiores atrativos.

 

 

 

 

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