Com a nova onda covid-19, Itabira volta a tornar obrigatório o uso de máscaras em ambientes fechados
Imagem obtida pela Fiocruz, com ampliação de 200 mil vezes, mostra a ação do novo coronavírus infectando células
Reprodução/Agência Brasil
Mesmo sem a gravidade verificada no início do ano passado, a pandemia com o novo coronavírus (Sars-Cov2) continua preocupando as autoridades em saúde. Em Itabira, na semana passada foram registrados 221 casos confirmados, um aumento de 121% em relação à semana anterior, fora as subnotificações e os assintomáticos.
A taxa de transmissão (RT) de 1,19 nos últimos sete dias também está em nível preocupante. Isso significa que cada pessoa infectada pode transmitir o vírus para mais 19 pessoas, contaminação que pode ser agravada no caso de a pessoa se encontrar em ambiente fechado e com aglomeração.
Diante desse quadro, o prefeito Marco Antônio Lage (PSB) deve restabelecer, por meio de decreto a ser assinado ainda nesta quarta-feira (15), o uso obrigatório de máscaras em ambientes fechados (bares, restaurantes, academias, salão de festas, igrejas), pelo prazo de 15 dias, que pode ser prorrogado, caso persista o alto índice de contaminação no município.
Precaução
A recomendação é para que esse equipamento de proteção individual (e que é também coletivo) seja usado também em ambiente aberto, embora não seja obrigatório. “A situação em Itabira não é alarmante, mas é preocupante”, disse o prefeito em vídeo compartilhado na rede social.
“Temos o aumento de contaminação e de internações, inclusive na UTI”, preocupa-se o prefeito, para quem a medida é preventiva, mas que todos devem seguir para a sua proteção e da coletividade.
Segundo a secretária municipal de Saúde, Clarissa Santos Lages, nos próximos dias as pessoas devem evitar aglomerações para reduzir o ritmo de propagação do vírus. “Com o clima seco e frio, muitas pessoas têm procurado o Pronto-Socorro com doenças respiratórias e também com Covid-19.”
Ainda de acordo com ela, a situação só não é pior graças ao grande número de pessoas já vacinadas no município. “Mesmo assim temos pessoas não vacinadas e idosos que podem contrair a doença e ter complicação indesejada”, alerta a secretária, que recomenda a higienização frequente das mãos, o uso de máscara e o distanciamento social.
