Adolescentes de 12 anos já podem vacinar nesta semana em Itabira com repescagem para outras faixas etárias

Foto: Evandro Leal/Estadão Conteúdo

Nesta segunda-feira (8) até quarta-feira (10), nos drive-thrus da Prefeitura e da Funcesi, no horário de 8h30 às 15h30, a Secretaria Municipal de Saúde de Itabira dará prosseguimento à imunização de jovens itabiranos, dessa vez para os que têm 12 anos.

Todos receberão o imunizante da Pfizer/BioNTech, que utiliza tecnologia de RNA mensageiro, única vacina autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até agora para aplicação em adolescentes com idade acima de 12 anos.

Nesses dias ocorre também a repescagem para adolescentes na faixa entre 13 e 17 anos que não tomaram a primeira dose. E também para adultos que ainda não foram vacinados ou que que não receberam a segunda dose do imunizante.

Haverá ainda reforço para trabalhadores da saúde e para quem tem mais de 60 anos, desde que tenham completados seis meses após tomarem a segunda dose.

Para se vacinar, o adolescente deve estar acompanhado por um adulto, além de apresentar cartão de vacina, documento com foto, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS), além de comprovante de endereço.

Quem estiver enquadrado nessas faixas etárias, e não puderem comparecer aos drive-thrus, podem agendar a vacinação em na unidade do Programa Saúde da Família mais próxima de sua residência.

Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda a imunização de adolescentes

Mesmo após o anúncio do Ministério da Saúde mandando suspender a vacinação contra a Covid-19 para adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades, a maioria das prefeituras segue com a campanha, como é o caso de Itabira.

A recomendação ministerial recebeu severas críticas de especialistas por não ter respaldo científico.

Também não é verdade que a OMS tenha se posicionado contra a vacinação de adolescentes, como foi divulgado erroneamente nas redes sociais por meio de fake news. O que a entidade defende é a priorização dos grupos mais vulneráveis.

Uma junta de 70 profissionais de saúde analisou o caso de um óbito de uma adolescente ocorrido em São Paulo e concluiu que que ela tinha doença autoimune rara – e sem relação com a vacina, segundo informa reportagem do R7.

Especialistas de todo o mundo são unânimes em defender uma maior cobertura vacinal, inclusive de adolescentes, para que se possa debelar a pandemia.

No Brasil, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou nota defendendo a imunização de jovens entre 12 e 17 anos com ou sem comorbidades. Diz trecho da nota divulgada pela entidade:

“Apesar de diversos estudos oriundos de vários países estimarem que o número de casos de covid-19 na faixa etária pediátrica seja de 1% a 5% do total de casos confirmados, ainda que na sua maioria apresente formas leves ou assintomáticas, crianças e adolescentes não estão isentos da ocorrência de formas graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e a Síndrome Inflamatória Multissistêmica, além de casos de covid-19 longa e suas consequências, especialmente em relação aos aspectos cognitivos envolvendo o aprendizado.”

 

 

 

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