Vale abre processo seletivo dando prioridade a profissionais com deficiência

Minas Gerais terá cerca de 70 vagas. Serão aceitas candidaturas feitas até 14 de maio pelo site da Vale ou por meio do perfil da mineradora no LinkedIn

A Vale abriu processo seletivo com cerca de 200 vagas para profissionais com deficiência. Há oportunidades para diversos cargos, em áreas operacionais e administrativas, incluindo o trabalho remoto.

A seleção é voltada para profissionais com deficiência faz parte do movimento da empresa de se tornar mais inclusiva e ampliar a diversidade. As oportunidades presenciais (em que não será possível o trabalho remoto) estão distribuídas nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Maranhão e Pará.

Em Minas Gerais há cerca de 70 vagas, que abrangem os municípios de Barão de Cocais, Brumadinho, Catas Altas, Congonhas, Itabira, Itabirito, Nova Lima, Ouro Preto, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo. As inscrições devem ser feitas até 14 de maio em www.vale.com/oportunidades ou pelo perfil da empresa no LinkedIn.

No site da Vale, o candidato poderá verificar qual vaga está mais alinhada ao seu perfil, realizar a inscrição e participar do processo seletivo 100% online. A avaliação de cada candidato acontecerá durante todas as etapas do processo seletivo, conforme modelo global de recrutamento, iniciando pela análise de enquadramento.

“Estamos em uma jornada de transformação e acreditamos que a evolução da Vale exige contribuições de múltiplas perspectivas e experiências. Somos uma empresa feita por pessoas e para pessoas e atrair talentos diversos é fundamental para que possamos inovar e construir uma companhia cada vez mais sustentável”, explica Mira Noronha, gerente global de Atração de Talentos da Vale.

Evoluindo juntos

Rafael Souza já passou pela operação da Vale na Companhia Portuária Baía de Sepetiba (CPBS), em Itaguaí (RJ). Hoje está em regime de home-office

A evolução conjunta, movida pelas pessoas que fazem a Vale, está presente na trajetória de Diego Cardoso, que ingressou na empresa em 2005 como estagiário de nível técnico.

Ele cursou Engenharia, seguiu se desenvolvendo e, atualmente, trabalha como coordenador de operação de mina do Complexo Paraopeba, nas unidades de Fábrica e Viga, em Congonhas.

Diego, que perdeu parte da visão de um olho e lesionou uma perna em um acidente de carro, também teve a oportunidade como gestor de receber em sua equipe profissionais com deficiência.

“Uma delas tem Síndrome de Down e nos ensinou muito, principalmente sobre a importância de ter um diálogo aberto e transparente, que é um dos pontos fortes dela. Quando uma empresa promove a diversidade, contribui para que as pessoas despertem alguns entendimentos que naturalmente não tinham e aprendam com outros perfis e realidades”, afirma.

Na Vale desde 2014, o psicólogo Rafael Souza é analista de Recursos Humanos e lembra de, no início, ter que explicar para os colegas que precisava levantar com frequência para não sentir dor. Ele sofreu um acidente quando tinha 15 anos e, como sequela, teve um encurtamento na perna esquerda que trouxe dificuldade de locomoção. “Minha presença e o diálogo ajudaram a mudar a visão dos colegas”, lembra.

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