Marco Antônio Lage diz que pedido de impugnação de sua candidatura a prefeito de Itabira é “factoide” da situação

Para o candidato da coligação Marco Novo, o jornalista Marco Antônio Lage, o pedido de impugnação de sua candidatura a prefeito de Itabira, juntamente com a do candidato a vice-prefeito, o médico Marco Antônio Gomes (PL), não passa de um “factoide” político.

Diz que foi criado pela situação para tentar desgastar a sua candidatura, justamente no momento em que vem crescendo como principal alternativa oposicionista.

“Foi pedida a nossa impugnação sem embasamento. O juiz apenas aceitou, em despacho, os documentos apresentados, que serão avaliados e julgados. Estamos tranquilos com relação à continuidade de nossas candidaturas”, afirma.

Conforme conta o candidato, ele teria se desligado da diretoria de Comunicação, Sustentabilidade e Relações Institucionais da Cemig ao aceitar o cargo de conselheiro do Cruzeiro Esporte Clube. E que, também em tempo hábil, teria se desligado do Instituto Minas Pela Paz, do qual foi um dos fundadores.

Assegura ainda que Marco Antônio Gomes, da mesma forma, teria se desincompatibilizado do cargo que exercia na Unidade de Terapia Renal Substitutiva (hemodiálise) do Hospital Nossa Senhora das Dores.

“O pedido de nossa impugnação ainda não foi julgado e não procede. Estamos tranquilos e seguindo com a nossa campanha normalmente. A nossa defesa irá apresentar todos os documentos comprobatórios”, assegura.

Para ele, o pedido de impugnação tem por objetivo municiar os radialistas, que seriam apoiadores da candidatura à reeleição de Ronaldo Magalhães (PTB), para tentar minar a sua coligação.

“Estão fazendo ôba-ôba com esse pedido. O juiz eleitoral irá analisar os documentos, que iremos apresentar, para só depois julgar o pedido de impugnação. Estamos muito bem fundamentados em nossa defesa.”

Saiba mais

Na sexta-feira (16), o juiz eleitoral Dalmo Luiz Silva Bueno, da 132ª Zona Eleitoral de Itabira, deu prazo de dois dias úteis para que sejam apresentados os documentos que comprovam a desincompatibilização dos candidatos da coligação Novo Marco.

O pedido de impugnação foi apresentado pelo Partido Social Cristão (PSC), que faz parte da coligação Frente Itabira – Ação e Desenvolvimento,  que apoia a reeleição de Ronaldo Magalhães.

Após esse prazo, o juiz eleitoral terá mais dois dias para julgar os pedidos de impugnação das candidaturas da coligação oposicionista, que tem polarizado a disputa com o prefeito, candidato à reeleição. Esse julgamento deve ocorrer até sexta-feira.

Alexandre “Banana” (PT) e Ronaldo Magalhães já estão com as candidaturas deferidas pela Justiça Eleitoral. Os demais candidatos, inclusive Marco Antônio Lage, ainda aguardam julgamento pela Justiça Eleitoral.

São eles: Cleverson Boim (Republicanos), Jânio Nunes (PSOL) e Marcinho “da Loteria” (Avante).

Errata: Diferentemente do que foi informado acima, o PSC não integra a coligação Frente Itabira – Ação e Desenvolvimento, conforme esclarece Dalton de Albuquerque: “O PSC, Partido Social Cristão não faz parte da coligação do candidato à reeleição, Ronaldo Magalhães. O PSC lançou candidaturas somente para vereadores e independente. Portanto, onde na sua matéria diz: ‘O pedido de impugnação foi apresentado pelo Partido Social Cristão (PSC), que faz parte da coligação Frente Itabira – Ação e Desenvolvimento, que apoia a reeleição de Ronaldo Magalhães’ está errado”. 

Fonte: TRE-MG

 

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