Virada Criativa do Memorial Vale – Boa Noite Memorial celebra 10 anos com 12 horas de programação ininterrupta neste fim de semana

Foto: Reprodução
Informe Cultural

Está de volta e comemora 10 anos a Virada Criativa do Memorial Vale – Boa Noite Memorial. A 10ª edição será neste sábado, dia 16 de setembro, a partir das 13 horas, completando 12 horas de programação ininterrupta, dentro e fora do Memorial, com shows musicais, performances, intervenções, circo, teatro, cinema, ações do Educativo voltadas para as crianças e discotecagem para colocar o público para dançar.

A diversidade é a marca do evento e este ano o destaque será a participação de artistas indígenas: uma das atrações será o grupo de rappers Brô MC, único grupo de hip hop indígena do Brasil, reconhecido internacionalmente. Os integrantes são do Mato Grosso do Sul, de famílias guaranis e kaiowás.

Eles vão fazer o show Retomada (às 19 horas) e farão também exposição de sua videografia. Outro destaque será o show de Getúlio Abelha, que mistura o forró tradicional, o pop e o eletrônico, com uma explosiva performance ao vivo.

Todas as apresentações são gratuitas e a entrada nos ambientes internos depende da ocupação do espaço.

Confira a programação

1) DJ Palomita – 13h, 17h30 e 20 horas –– área externa do Memorial Vale

A DJ Palomita abrirá a festa na área externa do Memorial Vale, em três horários – 13h, 17h30 e 20 horas – com um repertório musical bastante eclético. Na playlist estão músicas como: A caravana do delírio (Mãonogamia), Hermes Trismegisto (Jorge bem), A balada da bailarina torta (A banda mais bonita da cidade), Saudade (Otto), Primavera (Ana Clara Horta), Música para ouvir (Arnaldo Antunes), entre outras.

Palomita é produtora cultural, curadora musical e comunicadora visual atuante há 25 anos em Belo Horizonte. Ela pesquisou a cultura popular e de rua por mais de uma década e já trabalhou em todas as áreas da cultura, mas seu amor sempre foi a arte, a comunicação e a música.

Gosta de privilegiar o público, tem ampla pesquisa em música brasileira e paisagens sonoras. Palomita se atenta a provocar com a música, um conforto além dos corpos e ouvidos presentes em suas apresentações.

2) DJ Eddy – das 13h às 14h e das 17h às 19h – Sala de Leitura do Memorial Vale

Com muita performance e discotecagem DJ Eddy vai movimentar a Sala de Leitura do Memorial Vale das 13h às 14h e das 17h às 19 horas, criando um ambiente de pista de dança, fazendo dançar o público ao som de diferentes estilos musicais.

No seu estilo open format, ele manuseia dois toca discos explorando as técnicas e recursos groove, remix e scratch na criação e apresentação de um long set cheio de swing e energia. DJ Eddy construiu uma carreira sólida como DJ, atuou em grandes festivais como: Festival Rap Game, Festival de Arte Negra (FAN), Planeta Brasil e outros.

Já abriu shows em diversos cantos do Brasil, como dos artistas Neguinho da Beija-Flor, Gabriel O Pensador, Diogo Nogueira, Planet Hemp e Raimundos.

Bro MC rap indigena (Foto: Luan Iturve e Fabi Fernandes)

3) Brô MC’S (rappers indígenas) – exposição de sua videografia das 13h30 à 1h30 (do dia 17) – Sala Espetáculo Mineiro

O público poderá ver a exposição da videografia do primeiro grupo de rap indígena (integrantes guaranis e kaiowás) do Brasil, o Brô MC´s, na Sala Espetáculo Mineiro, das 13h30 até 1h30 da madrugada de domingo.

São eles Bruno VN (Bruno Verón), Charlies (Charlie Peixoto), Clemerson Batista (Clemerson Batista Verón) e Kelvin Mbarete (Kelvin Peixoto). A direção artística é de Fabi Fernandes.

O Brô MC’s reúne um misto de músicas tradicionais indígenas com a batida pulsante do rap que atravessa mais uma fronteira e traz consigo toda a força da cultura indígena Guarani e Kaiowa.

Eles carregam consigo a força da palavra, a força da fala Nhe`e. Fazem apresentações sem igual, reverenciados por onde passam e são reconhecidos internacionalmente, com agenda de shows na ONU e com Alok.

4) Intervenção Mistério no Museu: Onde Está o Baobá? – sessões às 13h, 14h30, 16h – dentro do Memorial Vale

O Educativo do Memorial Vale convida as crianças e seus acompanhantes a explorarem as salas do museu para descobrirem onde está o baobá perdido.

Nesse desafio, haverá charadas deixadas nos ambientes para serem solucionadas e que servirão de pistas para que o baobá seja encontrado.

Para participar é preciso retirar os ingressos gratuitos na recepção do Memorial 30 minutos antes de cada sessão, que acontecem às 13h, às 14h30 e às 16h. Será distribuído um ingresso por pessoa, pois os lugares são limitados.

5) Cortejo Grandes Figuras, com grupo Atrás do Pano – das 13h30 às 14h – na Praça da Liberdade

O grupo teatral Atrás do Pano vai atravessar a Praça da Liberdade com o Cortejo Cênico Musical que é composto por seis bonecos gigantes que homenageiam a diversidade do povo brasileiro (cozinheira, guarda de marujo, cientista, professor, entre outros). O desfile será acompanhado de uma banda de sopros e percussão. A atração acontece das 13h30 às 14h.

O Grupo Teatro Atrás do Pano comemorou seus 30 anos de existência atuando nas áreas do teatro, da arte educação e das artes integradas. Traz em seu currículo, além de espetáculos premiados, importantes ações no campo da formação humana através das artes, com destaque para a atuação em mais de 7 anos no distrito de Mercadinho- Carbonita, no Vale do Jequitinhonha. Saiba mais sobre o grupo no Instagram: @atrasdopano.

6) DoroTEA – A Peixinha Autista – das 14h às 15h – Sala de Leitura

Os escritores Bruno Grossi e Daniele Muffato vão ler às 14 horas, na Sala de Leitura, o livro Doro TEA – A Peixinha Autista, e fazer uma roda de conversa sobre autismo e inclusão. Bruno e Daniele também são autistas e buscam mostrar, de uma forma lúdica, o que acontece no dia a dia das pessoas com deficiência.

A obra ajuda e ensina a todos a entenderem cada vez mais sobre o mundo neurodivergente. DoroTea tem amigos bem legais e quer apresentá-los a todos para que juntos possam construir um mundo mais inclusivo e acessível. Com isso, é possível entender de forma lúdica que o diferente é normal. O evento faz parte do Festival Acessa. Bruno Grossi e Daniele Muffato abordam as questões relacionadas ao dia a dia da pessoa com Transtorno do Espectro Autista e como isso afeta seus familiares.

Bruno Grossi tem 44 anos, é escritor e artista visual. Escreveu 6 livros e já ilustrou mais de 40. Daniele Muffato tem 41 anos, é escritora e educadora. Escreveu 3 livros, dois ainda em fase de lançamento. Os dois promovem capacitação, cursos e palestras para escolas, faculdades, profissionais da educação e saúde, e para espaços abertos para a sociedade. São presidentes da Aspas, Associação Pró-autistas sediado na cidade de São João del-Rei/ MG.

7) “Cantando a Vida”, com o Coral das Lavadeiras de Almenara e Carlos Farias”, às 14h30 até 15h30, na Praça da Liberdade

O Coral das Lavadeiras de Almenara e o cantor Carlos Farias irão atravessar a Praça da Liberdade às 14h30, acompanhados por músicos profissionais, com o cortejo-espetáculo “Cantando a Vida”, em que apresentarão canções representativas dos seus CDs “Batukim Brasileiro” (2002), “AQUA” (2005), “Devoção” (2014), “Riozinho” (2019) e “Canções da Aldeia” (2022).

São batuques, sambas, modinhas, beira mar e histórias que mostram a rica diversidade cultural do Vale do Jequitinhonha e que tornaram o Coral das Lavadeiras conhecido e aplaudido em todo o país.

O Coral das Lavadeiras de Almenara é um grupo artístico musical coordenado pelo cantor e pesquisador cultural Carlos Farias. Foi criado em 1990, na cidade de Almenara (MG), no Vale do Jequitinhonha.

É considerado um dos mais originais e inovadores de Minas Gerais, ao unir a tradição com a modernidade, tanto nos discos quanto nas apresentações ao vivo, em que, além das canções, as cantoras compartilham experiências pessoais de superação das adversidades. São 11 lavadeiras/cantoras (incluindo avó, filha e neta).

8) Pré-lançamento do Jogo Tralalá, do Educativo do Memorial Vale, em 2 sessões, às 15h e às 17h30, na Sala de Leitura

O Educativo do Memorial Vale vai lançar o Jogo Tralalá, em duas sessões – às 15h e às 17h30, na Sala de Leitura, com as coautoras Nancy Mora e Neuma Rosa.

O jogo propõe uma viagem pelos caminhos de Minas Gerais através do conhecimento que se tem sobre os diversos lugares. A atividade será direcionada para crianças, adolescentes e seus acompanhantes. É preciso retirar ingressos na recepção do Memorial 30 minutos antes do evento, um ingresso por pessoa.

9) Rua de Brincar, com o Grupo Atrás do Pano – das 15h30 às 17h – Praça da Liberdade

O Grupo Atrás do Pano apresenta das 15h30 às 17 horas a Rua de Brincar, ação lúdica de ocupação da Praça da Liberdade com oficina de percussão, roda de histórias, pintura em cavalete, confecção de balangandãs, birutas, pirulitos mágicos e muitas brincadeiras.

O Grupo Teatro Atrás do Pano comemorou seus 30 anos de existência atuando nas áreas do teatro, da arte educação e das artes integradas. Traz em seu currículo, além de espetáculos premiados, importantes ações no campo da formação humana através das artes, com destaque para a atuação em mais de 7 anos no distrito de Mercadinho- Carbonita, no Vale do Jequitinhonha. Saiba mais sobre o grupo no Instagram: @atrasdopano.

10) Academia Filarmônica – três apresentações de 15 minutos: Flauta Solo das 15h30 às 15h45 na escadaria do Memorial; Violino e Violoncelo das 16h00 às 16h15 na Casa da Ópera e Violas de Orquestra das 16h30 às 16h45 na Casa da Ópera

Os alunos da Academia Filarmônica se apresentam em três momentos de 15 minutos dentro do Boa Noite Memorial: Flauta Solo das 15h30 às 15h45 na escadaria do Memorial; Violino e Violoncelo das 16h00 às 16h15 na Casa da Ópera, e Violas de Orquestra das 16h30 às 16h45 na Casa da Ópera.

Participam da apresentação os músicos e musicistas André Inácio (viola), Isadora Vilela (violoncelo), Josafá Ferreira (viola), Marcos Fernandes (flauta) e Thiago Barros (violino).

Eles vão tocar obras de Georg Philipp Telemann (1681-1767), Paul Jeanjean (1874-1928), Reinhold Glière (1874-1956), Ernani Aguiar (1950), Johann Sebastian Bach (1685-1750) e Béla Bartók (1881-1945). Em 2021, estes e outros instrumentistas, com idades entre 15 e 30 anos, tiveram a chance de ingressar na primeira turma da Academia, que tem como mentores os músicos da Filarmônica de Minas Gerais.

11) Guadakan – O Pantanal é dos Originários –das 16h às 17h – Auditório

A atriz e escritora Gleycielli Nonato e o músico Gian Markes farão performance poética e musical com contação de histórias, adentrando no universo dos povos originários e comunidades ribeirinhas da região do Pantanal (MS).

Gleycielli é indígena do povo Guató, e faz de sua apresentação a voz ancestral de sua família e comunidade. Ela é uma das autoras indígenas da exposição “Araetá: A Literatura dos Povos Originários”, que está em cartaz no Memorial Vale. A apresentação será dividida em três blocos: contação de histórias, música e poesia.

No primeiro bloco a atriz entrelaça as narrativas dos moradores caboclos do pantanal, a vivência de suas comunidades e as histórias da oralidade regional; no segundo bloco, a atriz e o músico Gian Markes trazem através de canções da música popular pantaneira, a voz ribeirinha boêmia histórica e natural dos típicos moradores de um vilarejo pantaneiro; no terceiro bloco, a música também se faz presente junto a poesia, ecoando a ancestralidade e o território pantaneiro como chão originário.

O evento terá acessibilidade em libras. É preciso retirar os ingressos na recepção do Memorial 30 minutos antes do evento, um ingresso por pessoa, pois os lugares são limitados.

12) Samba de Terreiro – das 15h30 às 17h30 – Praça Carlos Drummond de Andrade (ao lado do Memorial Vale)

O grupo Samba de Terreiro, de Camilo Gan, vai fazer apresentação de dança, música afro, umbigadas e muita participação do público na praça Carlos Drummond de Andrade, espaço externo ao lado do Memorial Vale, das 15h30 às 17h30.

O grupo Samba de Terreiro faz apresentações recheadas de elementos essenciais pertencentes à matriz do samba, buscando se multiplicar e expandir por meio de shows, vivências, palestras sambadas e experiências musicais, proporcionando uma viagem de volta, objetivando rememorar aspectos peculiares da origem do samba, como a corpo oralidade da umbigada, toques ancestrais de tambores, ludicidade e canto responsorial.

“O Samba de Terreiro é dançado no mesmo plano onde o público está, assim, inevitavelmente estimula as pessoas a interagirem com a banda, que induz os presentes a se tornarem sambadeiras ou sambadores”, explica Camilo Gan, criador do grupo.

A base instrumental do Samba de Terreiro é estruturada nos tambores, na viola caipira, e em alguns momentos chamadas de clarins, grande parte do repertório é composta de cantos do universo afro popular, presentes em estilos que permeiam: samba de roda, samba de viola de caboclo, samba de velho, samba de senzala, samba corrido, samba duro, samba caipira, samba junino.

13) Parque Temático Casa Circo Gamarra – das 18 horas de sábado até 0 hora de domingo – nos ambientes do Memorial Vale

A partir das 18 horas diversos ambientes do Memorial Vale vão ser tomados por artistas circenses que vão fazer uma performance coletiva que associará técnicas e modalidades cênicas diversas.

O público poderá encontrar personagens mascarados, maquiados, caracterizados, distribuídos em solo, duplas ou trios interagindo nos diversos ambientes temáticos do Memorial Vale, em contato com o público e artistas do Boa Noite Memorial.

A Casa Circo Gamarra é um espaço alternativo, multicultural, localizado na Vila Dias no bairro Santa Tereza, em BH. Diego Gamarra, artista argentino, radicado em Belo Horizonte, idealizou e construiu uma casa na Vila Dias, um local onde fosse possível acolher o artista de rua, principalmente estrangeiro, mas que também pudesse ser um espaço para produção artística, espaço de trocas e intercâmbio cultural, além de espaço de apresentações.

14) Invasão de Palhaços, com o Grupo Trampulim – das 18h às 19h – Praça da Liberdade

O Grupo Trampulim vai invadir das 18h às 19h a Praça da Liberdade com palhaços, palhaças, músicos, malabaristas e equilibristas para levar o público a um mundo de risos, magia e diversão. O objetivo é empurrar os limites da realidade cotidiana até o lugar da bobagem extrema. Esta invasão é um convite irresistível ao riso e à diversão ilimitada.

O Trampulim é formado por palhaços que fazem música, músicos que fazem palhaçaria, teatro e circo, seguindo roteiros e improvisando para seguir no movimento do riso.

O grupo tem 30 anos e já fez diversos espetáculos, números e performances, sempre com foco no riso, na música e no improviso. Realiza pesquisas, oficinas e workshops para artistas e profissionais diversos, que buscam no humor, na palhaçaria e no improviso recursos de comunicação, empatia, interatividade e criatividade para atuação em suas áreas específicas.

O grupo criou e realizou três edições do festival “Ímpeto – Invasão Mundial de Palhaços e Todos os Outros”.

15) Festa Transa – das 19h às 22h – Sala de Leitura do Memorial Vale

A Festa Transa! acontece das 19h às 22 horas na Sala de Leitura do Memorial Vale, com os djs Alfie, Bárbara & Apsū, que se revezam durante todo o evento, tocando desde os clássicos até as novidades do cenário independente.

Ao celebrar a diversidade da música brasileira, a Transa! se tornou uma referência na cena cultural de Belo Horizonte, proporcionando momentos de pura alegria e conexão através da música.

Em 11 anos de história, sua presença constante em eventos mensais, em festivais e eventos de rua é testemunho do seu sucesso e impacto duradouro na comunidade. Prepare-se para embarcar em uma experiência musical memorável, onde os ritmos e estilos se encontram e criam uma atmosfera única de celebração e união.

A Transa! está pronta para fazer você dançar, cantar e se emocionar ao som da música brasileira em sua plenitude. Para participar é preciso retirar um ingresso por pessoa 30 minutos antes do início, pois os lugares são limitados.

16) Brô MC’S (rappers indígenas) fazem show Retomada, das 19 horas às 20 horas, na Praça da Liberdade

O primeiro grupo de rap indígena (integrantes guaranis e kaiowás) do Brasil, o Brô MC´s apresentam o show Retomada, seu mais atual trabalho, às 19 horas, na Praça da Liberdade, com tradução em Libras.

São eles Bruno VN (Bruno Verón), Charlies (Charlie Peixoto), Clemerson Batista (Clemerson Batista Verón) e Kelvin Mbarete (Kelvin Peixoto). A direção artística é de Fabi Fernandes.

O Brô MC’s reúne um misto de músicas tradicionais indígenas com a batida pulsante do rap que atravessa mais uma fronteira e traz consigo toda a força da cultura indígena Guarani e Kaiowa.

O grupo carrega consigo a força da palavra, a força da fala Nhe`e. E faz uma apresentação musical sem igual, reverenciada por onde passa, reconhecido internacionalmente, com agenda de shows na ONU e com Alok.

17) Show Getúlio Abelha – das 20h30 às 21h30 – Praça da Liberdade

Getúlio Abelha: Getúlio Abelha: mistura do forró tradicional, o pop e o eletrônico (Foto: Silas)

Getúlio Abelha se apresenta das 20h30 às 21h30 na Praça da Liberdade. Ele é um dos mais representativos nomes da nova música brasileira, cujo trabalho transita livremente entre o forró tradicional, o pop e o eletrônico, amparado por uma explosiva performance ao vivo.

Questões atuais, políticas, corpos, gênero e críticas ao conservadorismo estão presentes na música, dança e audiovisual do artista. Nos palcos, Getúlio é explosão pura, seja por conta de seus figurinos coloridos e impactantes, seja por sua performance avassaladora.

Com letras ácidas, tom irônico e crítico, Getúlio Abelha nos faz dançar, refletir e resistir. Seu álbum de estreia, Marmota (2021), teve destaque na mídia nacional e internacional e lhe rendeu a turnê em grandes festivais do país. Além disso, desde o início da carreira já somou importantes feats como Pabllo Vittar (Remix Amor de Quê), Danny Bond (Dubye, Daniela) e Aretuza Lovi (Baião de Dois). Evento com acessibilidade em Libras.

18) Varka, ou olhos mortos de sono, com Inês Peixoto – das 22h às 23h – Casa da Ópera

A atriz Inês Peixoto irá fazer a leitura dramática do conto Varka, de Anton Tchekhov, na Casa da Ópera, das 22h às 23 horas. Através deste conto, Tchekhov nos leva a refletir sobre a vida miserável de uma menina de 12 anos, obrigada a trabalhar como babá.

Explorada pelos patrões, Varka se vê privada de dormir, e isso terá consequências surpreendentes.

Para assistir o evento é preciso retirar os ingressos na recepção do Memorial, 30 minutos antes do início, sendo um ingresso por pessoa, pois os lugares são limitados.

19) Show em homenagem à Cássia Eller com Marcelo Veronez – das 23h à 0h – Jardim de Inverno do Memorial Vale

Marcelo Veronez faz o show “Cássia, te amo”, das 23h à zero hora de domingo, no Jardim de Inverno do Memorial Vale. A ideia do show “Cássia, te amo” nasceu quando Veronez estava em férias no Rio de Janeiro, hospedado na casa de amigos no bairro das Laranjeiras.

Numa das caminhadas matinais pelo bairro, ele passou em frente ao prédio onde morava Cássia e sentiu uma saudade imensa, uma falta gigante. Naquele momento, abriu o Instagram e perguntou que músicas as pessoas gostariam de ouvir num possível show em homenagem à cantora, para marcar também a passagem dos 20 anos desde que Cássia nos deixou.

A adesão foi enorme e instantânea. Escolhido o repertório a partir dessa consulta e de volta a Belo Horizonte, Veronez formou o trio de violões que o acompanharia, convidando Cláudio Moraleida, Táskia Ferraz e Luiz Rocha, e marcou o show para o dia 10 de dezembro de 2021, dia do aniversário da cantora.

A venda de ingressos foi tão rápida que precisaram abrir outra sessão no dia seguinte. Então, a pedidos, o show vem sendo repetido de tempos em tempos, sempre com a lotação esgotada. Da estreia até agora foram dez edições, sendo seis na Gruta!, uma no espaço C.A.S.A. em Nova Lima, outra na Casa Outono e mais duas no Memorial (seria uma, mas os ingressos também se esgotaram em minutos e precisaram abrir uma extra na mesma noite).

O show “Cássia, te amo” a cada apresentação vai se tornando uma experiência mais emocionante, um grande coro de vozes que se unem numa homenagem coletiva a essa artista que é absoluta referência para o trabalho de Marcelo Veronez. É preciso retirar os ingressos na recepção do Memorial 30 minutos antes do evento, sendo um ingresso por pessoa, pois os lugares são limitados.

20) Cabaré Divinas Tetas – Da 0h à 1h (do dia 17) – Auditório

O Cabaré Divinas Tetas acontece de meia noite à 1 hora da manhã de domingo (dia 17) no auditório do Memorial Vale.

Criado pela Divinas Tetas, uma plataforma de criação interessada pela construção de novas dramaturgias cómicas que valorizem os protagonismos femininos e LGBTQIAP+ dentro do universo circense e teatral, o Cabaré das Divinas Tetas é um espetáculo em formato de variedades que passeia pelos universos do grotesco, da palhaçaria e do burlesco, num jogo intimista com o público.

Composto por três atos, costurados dramaturgicamente por uma mestre de cerimônias, a cada nova apresentação, o Cabaré convida artistas diferentes para integrar o seu elenco junto ao elenco fixo.

Os números apresentados no Cabaré das Divinas Tetas têm como premissa tensionar os modelos normalizados de gênero e feminilidade através de linguagens transgressoras e vanguardistas.

O espetáculo re-humaniza o jogo do encontro para falar sobre a fatalidade de ser quem se é, aberta ao mundo, falível e imperfeita. É preciso retirar os ingressos na recepção do Memorial 30 minutos antes do evento, sendo um ingresso por pessoa, pois os lugares são limitados.

21) Exibição do filme “À Meia-Noite Levarei Sua Alma” do Zé do Caixão – da 1h30 às 2h45 (do dia 17) – Auditório

O filme “À Meia-Noite Levarei Sua Alma”, de José Mojica Marins Filho, o Zé do Caixão, será exibido à 1h30 (madrugada do dia 17), no auditório do Memorial Vale. Ele faz parte da mostra itinerante “A Cinemateca é Brasileira”, que passa por Belo Horizonte com três filmes exibidos no Memorial Vale.

Na história, o sádico e cruel coveiro Zé do Caixão (José Mojica Marins) pretende gerar um filho perfeito para dar continuidade ao seu sangue. Mas sua mulher não consegue engravidar e ele acaba violentando a mulher do seu melhor amigo. A moça violentada pelo coveiro quer se suicidar para regressar do mundo dos mortos e levar a alma de Zé do Caixão.

22) Exposição “Araetá a literatura dos povos originários”

Está em cartaz até 5 de novembro a exposição “Araetá a literatura dos povos originários”, que apresenta a produção literária de 40 diferentes povos dentre as 305 etnias existentes no Brasil.

Trata-se de uma produção literária composta por 335 títulos, de 110 escritores, publicados por 120 diferentes editoras brasileiras. É atualmente a maior reunião, em um espaço exclusivo, das produções de literatura indígena no Brasil feitas desde 1998. A exposição “Araetá: a Literatura dos Povos Originários” tem patrocínio do Instituto Cultural Vale.

23) Exposição Sob o Mesmo Céu, de Sylvie Moyen

O Memorial Vale recebe até 28 de janeiro a exposição de fotos “Sob o mesmo céu”, da belo-horizontina e filha de imigrantes Sylvie Moyen, clicadas quando ela esteve em viagem a países como Peru, Papua Nova Guiné, Mongólia, Myanmar e Índia. Países singulares que estão, ao fim e ao cabo, sob o mesmo céu do planeta.

O evento integra o projeto Mostra de Fotografia, que tem curadoria de Eugênio Sávio.

24) Exposição Rios de Lembranças: (en)Cantos das Lavadeiras de Almenara, de Jéssica Marroques

O Memorial Vale abre no dia 16 de setembro a exposição “Rios de Lembranças: (en)Cantos das Lavadeiras de Almenara”, de Jéssica Marroques. A abertura terá a participação do Coral das Lavadeiras de Almenara.

A exposição integra o projeto Novos Pesquisadores, do Educativo do Memorial Vale e mostra o resultado do trabalho acadêmico de Jéssica Marroques, que é licenciada em Artes Visuais (UEMG) e bacharel em Cinema e Audiovisual (UNA). É especialista em Arte e Movimento, mestra em Estudos do Lazer (UFMG) e doutoranda em Educação (UFMG). O trabalho de Jéssica destaca como as memórias constroem retalhos na costura de um rio largo de afetos.

“Onde eu nasci, passa um rio. Onde a maioria de nós nasceu, cresceu e viveu ainda passa um rio”, observa. Suas águas revelam as vidas de mulheres lavadeiras, que guardam a sabedoria dos cantos e dos sonhos à procura do tempo.

Jéssica Marroques nasceu nas margens do Ribeirão Arrudas, em Contagem/MG. Das águas que ali brotavam escutava de sua avó a memória de um rio vivo e forte. Esta é a paisagem que emerge na pesquisa da artista, em um diálogo entre o passado e o presente, buscando evidenciar a prática dos trabalhos manuais.

Serviço: Memorial Minas Gerais Vale

Endereço: Praça da Liberdade, nº 640, esquina com Rua Gonçalves Dias, Savassi.

Horário de funcionamento: Terça, quarta, sexta e sábado: das 10h às 17h30, com permanência até as 18h. Quinta, das 10h às 21h30, com permanência até as 22h. Domingo, das 10h às 15h30, com permanência até as 16h. Entrada Gratuita

Excepcionalmente no sábado 16/09/2023, o Memorial funcionará das 13h até as 2h da manhã de domingo.

Memorial Minas Gerais Vale

O Memorial Minas Gerais Vale, um dos espaços culturais do Instituto Cultural Vale, já recebeu mais de 1,1 milhão de pessoas, de todos os lugares do Brasil e de outros continentes.

São mais de 1.600 eventos realizados e cerca de 200 mil pessoas em visitas mediadas. Integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, um dos maiores complexos de cultura do Brasil.

Caracterizado como um museu de experiência, com exposições que utilizam arte e tecnologia de forma intensa e criativa, é um dos vencedores do Travellers’ Choice Awards do TripAdvisor.

Na curadoria e museografia de Gringo Cardia, cenários reais e virtuais se misturam para criar experiências e sensações que levam os visitantes do século XVIII ao século XXI.

Mais que um espaço dedicado às tradições, origens e construções da cultura mineira, o Memorial é um lugar de trânsito e cruzamento entre a potência da história e as pulsações contemporâneas da arte e da cultura, onde o presente e o passado estão em contato direto, em permanente renovação.

É vivo, dinâmico, transformador e criador de confluências com artistas independentes e com diversos segmentos da cultura mineira.

 

 

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