Transformação digital e cibersegurança

Foto: Álvaro Henrique/
Sec. de Educação do DF/
Agência Brasil

Veladimir Romano*

O mundo mudou exigindo maiores cuidados e através dessa transformação, maiores exigências andam por aí pela globalização dentro do enfoque digital. No essencial, o cuidado será ditado pelo acumular de vulnerabilidades do próprio sistema, não em transformação, mas em construção onde o risco cresceu causando grande impacto.

Daí que são necessárias preocupações redobradas, especialmente quando fazemos uso ruim de algo que traz potencialidades magníficas, quase infinitas, embora na mente humana muito do errado que se arrastou ao longo de gerações, colocando agora tantas certezas como receios.

Na Europa, especialistas não se cansam procurando avaliações disruptivas nas atividades maliciosas; só no ano de 2021, os prejuízos a nível mundial chegaram a cinco bilhões de euros em ataques cibernéticos… analistas do Cybersecurity Ventures, avisam que esta tendência é um cenário negativo com crescimento avaliado entre 12 até 15%, ano, crescendo tendencialmente em perdas podendo ir até 2025 entre 8 bilhões de euros até 12 bi, suportando prejuízos dramáticos.

Empresas, estados, administração pública, restantes em geral, no crescente das preocupações, vão entrando com muita interrogação reconhecendo ameaças, instabilidade e reputação danificada, seriamente já sensibilizada por 46% dos empresários e 52% dos serviços sociais sofrendo eventuais acidentes.

A Cyber Protecht, em avaliações, adianta numa antecipação e controlo, executando atuações e proteção preventiva como fortes componentes. Entretanto, ninguém avança custos futuros certamente com impacto nas tesourarias das empresas de menores recursos.

Com ameaças persistentes, no entanto, a pergunta seguinte será: por que não criar força tarefa internacional no comando das Nações Unidas controlando o chamado “dark web”, “take down”, portais, estabelecendo espécie de tratamento “higiênico” contra fraudulentos da cibersegurança?

A própria tecnologia de ponta corre perigos múltiplos aumentando padrões da Inteligência Artificial… nas correspondentes [contra] tais respostas, só a vigilância não será suficiente entre procedimentos automatizados, enquanto viver a solidão dessa batalha.

Parece urgente, necessário, se não mesmo obrigatório, criar em torno da segurança digital, talentos, bons e dedicados profissionais, definir protocolos, adaptações… Pelo visto, os soldados do futuro vão ser cibernautas.

* *Veladimir Romano é jornalista e escritor luso-cabo-verdiano.

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