Reforma tributária inclui “imposto do pecado” para desestimular consumo de bens que fazem mal ao meio ambiente e à saúde

Foto: Reprodução

 Governo Federal entrega projeto para regulamentação da reforma para simplificar o sistema tributário brasileiro

O Governo Federal deu entrada, nessa quarta-feira (24), na Câmara dos Deputados, do primeiro projeto de lei para regulamentar a reforma tributária sobre o consumo. A reforma foi aprovada no ano passado via proposta de emenda à Constituição (PEC).

Na proposta de regulamentação enviada pelo governo estão incluídos o chamado “imposto do pecado”, criado para desestimular o consumo de bens que fazem mal ao meio ambiente e à saúde, como álcool, cigarro, veículos poluentes, extração de minérios, entre outros.

E isenta de impostos itens da cesta básica, valorizando alimentos e produtos que são realmente consumidos pela população de baixa renda.

Simplificação

Se aprovada, a regulamentação será feita via projetos de lei. Entre os pontos que devem passar por essa regulamentação está a unificação de tributos. 

Para a advogada tributária e contabilista Mayra Saitta, a proposta de unificação de tributos em um único imposto promete simplificar o sistema tributário brasileiro, reduzindo a complexidade e os custos operacionais para as empresas. 

“Essa simplificação é essencial para aumentar a competitividade das empresas no mercado nacional e internacional, facilitando o cumprimento das obrigações fiscais e estimulando o crescimento econômico”, diz.  

Segundo a especialista, a simplificação do sistema tributário pode reduzir a burocracia e os custos administrativos das empresas, permitindo que elas concentrem seus recursos em atividades produtivas e inovadoras. 

“Com processos mais eficientes e menos entraves tributários, as empresas podem se tornar mais ágeis e competitivas no mercado global”, explica a advogada, especialista em Direito Empresarial e Tributário.

A simplificação de impostos (de cinco para dois, um federal e um estadual) e o fim da cumulatividade de tributos já eram pontos importantes trazidos pelo texto aprovado no ano passado. 

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