Redoma de calor provocada pelo La Niña exige soluções ecológicas para amenizar a alta temperatura

Foto Divulgação/Ecobrisa/
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A incidência de dias mais quentes durante este inverno deve marcar até 3 graus acima da média registrada em anos anteriores. Ausência de umidade no ar também é característica neste período

Nos próximos meses do inverno, o La Niña deve intensificar sua passagem pelo Brasil. Ao fenômeno estão associadas massas de ar frio que chegam ao Rio Grande do Sul, a Santa Catarina e parte do Paraná, mas não devem avançar para o interior do País.

Esse bloqueio, que os meteorologistas chamam de “redoma de calor”, vai atuar em áreas do Sudeste e Centro-Oeste, caracterizando períodos com menos chuva, condições de seca e temperaturas mais altas.

Esses impactos sinalizam a necessidade de cuidados redobrados com a saúde. Requerem também urgência na adoção de práticas sustentáveis, exigindo renovação da estrutura física das empresas para a manutenção da temperatura no interior dos ambientes e a boa qualidade do ar.

De acordo com o Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), a incidência de dias mais quentes durante este inverno deve marcar até 3 graus acima da média registrada em anos anteriores. Ausência de umidade no ar também é característica neste período.

As mudanças climáticas e também fenômenos como o La Niña têm mobilizado as agendas sustentáveis das empresas por transição energética e economia circular. “Também se incluem nestas preocupações novas infraestruturas adaptadas ao aumento de temperatura e à baixa qualidade do ar nos ambientes corporativos”, afirma o empresário Juan Carlos Ormachea, que responde pelo Grupo Ecobrisa.

Vendas em alta

Os investimentos das empresas, com o propósito de melhorar a qualidade dos locais de trabalho, refletem na demanda produtiva dos climatizadores evaporativos, solução pioneira da Ecobrisa na América Latina que está no mercado há três décadas. “Do ano passado para cá, nosso aumento de produção superou os 30%”, indica o executivo.

Segundo Ormachea, as corporações que dispõem de algum sistema em uso estão em busca de reforçar a climatização no ambiente de trabalho. A opção pelo sistema evaporativo, destaca o empresário, traz uma série de vantagens.

Por não utilizarem fluidos refrigerantes químicos, como nos sistemas de ar-condicionado com compressores, e dependerem principalmente da evaporação da água, os climatizadores reduzem consideravelmente as emissões de gases prejudiciais, além de contribuírem com uma umidade relativa mais saudável para o ambiente.

O consumo de energia é outro ponto decisivo na escolha dos climatizadores evaporativos. Reconhecido pela alta eficiência energética, o sistema de climatização evaporativa consome até 90% menos energia quando comparado aos sistemas de refrigeração equipados com ar-condicionado.

Uma característica bastante desejável desses sistemas, segundo Ormachea, é a capacidade de adaptação a condições climáticas variáveis. “Os climatizadores evaporativos podem promover resfriamento eficiente em ambientes com temperaturas mais altas e baixa umidade, o que os torna ideais para regiões com climas quentes. Também são capazes de fornecer umidificação do ar em climas muito secos.”

Energia solar

Além da economia promovida pelos climatizadores evaporativos, as organizações têm investido cada vez mais em geração de energia solar.

“Tão importante quanto a economia na conta de energia é o ‘payback’, ou tempo para se obter o retorno do investimento, que é muito rápido, além da rentabilidade excelente e por um prazo muito longo”, destaca o engenheiro Jayme Passos, gerente de Novos Negócios da Ecobrisa.

Em meio às consequências do La Niña e aos extremos climáticos, que serão cada vez mais frequentes, na visão de especialistas, Passos reforça a eficiência na utilização de fontes de energia limpas e sustentáveis. “O meio ambiente precisa ser preservado e adaptações para o uso consciente de todos os recursos naturais são desejáveis e necessárias”, conclui.

 

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