Prefeitura de Itabira dá início ao restauro da Maria Fumaça, monumento histórico instalado na praça do Areão

Fotos: Ascom/PMI

Em precárias condições de conservação, monumento foi depredado e há anos estava a exigir uma restauração completa

Informe Municipal

A Prefeitura deu início na última semana às obras de restauração da Maria Fumaça, na praça do Areão. Nos próximos meses, o arco e a locomotiva, que integram o conjunto paisagístico e arquitetônico de Itabira, serão totalmente recuperados.

De acordo com a diretora do Patrimônio Histórico e Cultural (DPHC), Elysa Mendes, da Prefeitura de Itabira, não consta nenhuma documentação de quando a Maria Fumaça foi implantada na praça do Areão.

“O que sabemos, por meio de relatos, é que sua última revitalização aconteceu em 2010, quando foi instalado o guarda-corpo de vidro em seu entorno. Devido a ato de vandalismo, o guarda-corpo foi danificado e retirado em 2021”, explicou.

Por causa do precário estado de conservação do monumento, vistorias foram realizadas e a DPHC constatou a necessidade de uma restauração metalográfica, que consiste na recuperação de peças metálicas danificadas ou desgastadas, com emprego de mão de obra especializada.

“Esse restauro é complexo, por isso encontramos muitas dificuldades para levantamento de orçamentos, elaboração de planilhas e especificidades do processo”, ressaltou Elysa Mendes.

Para a execução das obras, o acesso à Maria Fumaça fica restringido nos próximos meses, com o monumento permanecendo cercado até o fim dos trabalhos de restauro, por questões de segurança. Já o restante da praça permanece aberto ao público.

Monumennto foi depredado e mantido sem restauro por muitos anos. Finda a restauração, volta a ser mais um cartão-postal da cidade

História
A Maria Fumaça é uma locomotiva a carvão, fabricada na década de 1940, que transportou minério de ferro da mina Cauê entre os anos 1945 e 1960, para o porto de Tubarão, no Espírito Santo.

O monumento é tombado pelo município, conforme Decreto nº 2050/1998. É também reconhecido pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) de Minas Gerais para fins de pontuação e captação dos recursos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS Cultural).

 

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