Parecer do Saae certificando que a água da Pureza já não oferece riscos à saúde é confirmado por órgão estadual
Derramamento de oléo pela empresa Minax, no Distrito Industrial, poluiu a água da Pureza, comprometendo o abastecimento em 60% da cidade de Itabira no fim de semana
Fotos: Thamires Lopes/ Ascom/Saae
Òrgão do Governo do Estado confirmou ainda que os parâmetros químicos, relacionados a derivados de petróleo, estão em concentrações inferiores aos valores máximos permitidos
Informe Municipal
Uma nota técnica emitida pelo Núcleo de Emergência Ambiental (NEA), órgão do Estado, confirma que a água entregue para a população abastecida pelo sistema Pureza, em Itabira, não oferece riscos à saúde. Um analista ambiental do órgão esteve na cidade na última terça-feira (14) e vistoriou o empreendimento apontado como o causador da contaminação do sistema de tratamento Pureza.
O documento é assinado pelo analista ambiental Sérgio Luiz Sanglard Zanute e foi publicado nessa quarta-feira (15). Ele analisou os resultados preliminares das coletas, realizadas pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Itabira, na água bruta e na água tratada, tanto na saída do tratamento quanto em pontos de distribuição monitorados no domingo (12).
Sérgio Zanute confirmou que os parâmetros químicos, relacionados a derivados de petróleo, estão em concentrações inferiores aos valores máximos permitidos pela Resolução Conama nº 357/2005, que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e da Portaria GM/MS nº 888/2021, que dispõe sobre a qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
As análises foram realizadas por laboratório externo, homologado pela Rede Metrológica de Minas Gerais (RMMG), assegurando a confiabilidade dos resultados emitidos, tendo sido o ocorrido comunicado às autoridades competentes.
“Ter o NEA reconhecido e validado o que já havíamos informado, que a água distribuída à população abastecida pelo sistema Pureza não oferece riscos à saúde, confirma a seriedade do trabalho desenvolvido pelo Saae”, afirmou a diretora-presidente da autarquia municipal, Karina Rocha Lobo.
Sobre o NEA
O atendimento é feito em parceria com outras instituições, como Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Vigilância Ambiental e prefeituras, em situações envolvendo, por exemplo, acidentes com caminhões que transportam produtos químicos ou inflamáveis, rompimento de barragens, vazamentos de resíduos industriais ou em postos de combustível.